Enfrentamento da violência e Atenção Primária à Saúde: a visão dos usuários do SUS/BH

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manayá de Souza Vieira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/34392
Resumo: A violência se mostra como uma agrura de abrangência mundial, que acomete desde países inteiros a pequenos aglomerados. A fereza desse problema tende a culminar em sérias consequências tanto para a vida privada, quanto para o setor público e, justo por isso, o assunto pode ser destacado como uma importante vertente que demanda atenção e estudo, a fim de possibilitar um novo olhar que permita “novos fazeres”, culminando em ações de promoção da saúde e prevenção da violência. As formas para enfrentamento da violência e as visões sobre o próprio ato são bastante numerosas entre os diferentes grupos de uma sociedade. Assim, tomando por palco primeiro o contexto brasileiro e, então, elevando ao cerne o modo como se organiza o município de Belo Horizonte/MG para o enfrentamento da violência, é que se buscou entender esse fenômeno sob a perspectiva dos usuários das unidades básicas de saúde. Para o desenvolvimento desta dissertação foi realizado um estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa. Os dados analisados foram gerados pela pesquisa intitulada Programa de Promoção da Saúde e Prevenção da Violência na Atenção Básica da Saúde coordenada pelo Departamento de Medicina Preventiva Social da UFMG, aplicada com os usuários das Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte no ano de 2017, cujo instrumento foi um questionário semiestruturado com 310 questões em que foram definidas como variáveis independentes algumas características pessoais, sociofamiliares e situações de violência na área de abrangência da unidade, e como variável dependente o enfrentamento da violência. Esse estudo trouxe como avanço a proposição do Indicador de Percepção e Enfrentamento da Violência que ajuda a compreender a questão mesmo com as limitações de referencial teórico encontrado na literatura. Os sujeitos do estudo foram 1.125 entrevistados selecionados nas nove regionais de saúde de BH, e os critérios de inclusão foram residir no local há mais de 06 meses, ter 16 anos ou mais e ter sido atendido na unidade de saúde pelo menos uma vez antes da entrevista. Com relação à percepção do enfrentamento da violência desses entrevistados, os resultados apontaram de forma resumida, as seguintes relações: As mulheres que sofreram violência tiveram percepção mais heterogênea e mais alta que os homens na mesma condição, já os indivíduos com renda inferior a um salário mínimo tiveram percepção mais alta que aqueles com maiores salários, os pertencentes à faixa etária de 55 a 64 anos apresentaram percepção mais alta que as demais faixas etárias e indivíduos com baixos níveis de escolaridade dispuseram de uma percepção mais baixa do enfrentamento da violência em relação àqueles com maior escolaridade. A maioria dos entrevistados acredita que a violência pode ser evitada, e reconhece o papel essencial das Unidades Básicas de Saúde e do município na prevenção e enfrentamento da violência, contudo, não reconhecem as práticas do poder público que estão voltadas para esse enfrentamento. Esse estudo permitiu correlacionar as características dos indivíduos estudados e o enfrentamento da violência com as políticas adotadas pelo município e o impacto que exercem sobre eles.
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Assim, tomando por palco primeiro o contexto brasileiro e, então, elevando ao cerne o modo como se organiza o município de Belo Horizonte/MG para o enfrentamento da violência, é que se buscou entender esse fenômeno sob a perspectiva dos usuários das unidades básicas de saúde. Para o desenvolvimento desta dissertação foi realizado um estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa. Os dados analisados foram gerados pela pesquisa intitulada Programa de Promoção da Saúde e Prevenção da Violência na Atenção Básica da Saúde coordenada pelo Departamento de Medicina Preventiva Social da UFMG, aplicada com os usuários das Unidades Básicas de Saúde de Belo Horizonte no ano de 2017, cujo instrumento foi um questionário semiestruturado com 310 questões em que foram definidas como variáveis independentes algumas características pessoais, sociofamiliares e situações de violência na área de abrangência da unidade, e como variável dependente o enfrentamento da violência. Esse estudo trouxe como avanço a proposição do Indicador de Percepção e Enfrentamento da Violência que ajuda a compreender a questão mesmo com as limitações de referencial teórico encontrado na literatura. Os sujeitos do estudo foram 1.125 entrevistados selecionados nas nove regionais de saúde de BH, e os critérios de inclusão foram residir no local há mais de 06 meses, ter 16 anos ou mais e ter sido atendido na unidade de saúde pelo menos uma vez antes da entrevista. Com relação à percepção do enfrentamento da violência desses entrevistados, os resultados apontaram de forma resumida, as seguintes relações: As mulheres que sofreram violência tiveram percepção mais heterogênea e mais alta que os homens na mesma condição, já os indivíduos com renda inferior a um salário mínimo tiveram percepção mais alta que aqueles com maiores salários, os pertencentes à faixa etária de 55 a 64 anos apresentaram percepção mais alta que as demais faixas etárias e indivíduos com baixos níveis de escolaridade dispuseram de uma percepção mais baixa do enfrentamento da violência em relação àqueles com maior escolaridade. A maioria dos entrevistados acredita que a violência pode ser evitada, e reconhece o papel essencial das Unidades Básicas de Saúde e do município na prevenção e enfrentamento da violência, contudo, não reconhecem as práticas do poder público que estão voltadas para esse enfrentamento. Esse estudo permitiu correlacionar as características dos indivíduos estudados e o enfrentamento da violência com as políticas adotadas pelo município e o impacto que exercem sobre eles.Violence is a worldwide issue, which affects from whole countries to small communities, causing serious consequences for both individuals and the public sector. Given its impact, this subject should be an important aspect for public awareness and research, changing perspectives and allowing “New actions” to be taken, resulting in new public health polices and prevention actions against violence. Views and actions against violence varies for different groups in society. Hence, taking into account how actions against violence are managed in Brazil, and more specific in the city of Belo Horizonte, this study aims to understand violence by the lens of the public cared for the primary care of the Unified Health System. In this dissertation, an exploratory, descriptive study with a quantitative approach was carried out. The data analyzed on the study was based on a field research entitled Program of Health Promotion and Violence Prevention in Primary Health Care, coordinated by the department of Preventive Medicine of the Federal University of Minas Gerais, the research was conducted on to the public cared for the primary care of the Unified Health System in Belo Horizonte in 2017. The field research consists of a semi-structured questionnaire with 310 questions in which some personal, social and family characteristics, as well as situations of violence in the area covered by the primary care unit, were defined as independent variables, and the coping with violence as a dependent variable. The study proposes a new Indicator of the Perception and Copping of violence that helps to understand the issues even after taking into account the theoretical limitations find in the literature. The interviewees were 1,125 people selected from nine different districts of Belo Horizonte. The criteria for the interviewees were: live in the same place for more than 06 months, to be 16 years old or older and to have been seen at the primary care unit at least once before the interview. According to the data analyzed, the interviewees' perception of violence, can be summarized as follows: Women who suffered violence had higher, more heterogeneous perception than men in the same condition, while individuals with income below minimum wage had a higher perception than those with higher earnings. Those belonging to the age group of 55 to 64 years old had a higher perception than other age groups. Individuals with lower degree of education had a lower perception of coping with violence than those with higher education. Most participants believed that violence can be avoided, and recognize the essential role of primary care of the Unified Health System and the public polices in preventing and coping with violence, however, they do not identify the policies of the government that are focused on this issue. This study made it possible to correlate the characteristics of the population and coping with violence with the policies adopted by the city and the impact they have on the sampled population.Outra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da ViolênciaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALViolência ÉtnicaViolência de GêneroPrevenção PrimáriaAtenção Primária à SaúdeEstratégia Saúde da FamíliaCentros de SaúdeSistema Único de SaúdeViolênciaViolência SocialViolência ÉtnicaViolência de GêneroPrevenção PrimáriaAtenção Primária à SaúdeEstratégia Saúde da FamíliaAtenção BásicaCentros de SaúdeEnfrentamento da violência e Atenção Primária à Saúde: a visão dos usuários do SUS/BHinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO VERSÃO PARA DEPÓSITO.pdfDISSERTAÇÃO VERSÃO PARA DEPÓSITO.pdfapplication/pdf6099882https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34392/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20VERS%c3%83O%20PARA%20DEP%c3%93SITO.pdf4e861c92a8f887c62d11b56cf2b563dcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34392/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/343922020-11-20 11:30:54.729oai:repositorio.ufmg.br:1843/34392TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-11-20T14:30:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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