Efeito de uma sessão de exercício aeróbico nos níveis séricos de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e de seu precursor (proBDNF) em indivíduos após Acidente Vascular Cerebral (AVC) na fase crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mariana Lacerda e Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A6BLUS
Resumo: O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é um importante elemento no processo de plasticidade neuronal e os seus níveis podem ser modificados após o exercício aeróbico. Estudos têm investigado a associação entre os níveis séricos de BDNF e o desfecho clínico em indivíduos após o acidente vascular cerebral (AVC), principalmente, na fase aguda. Entretanto, são escassos estudos avaliando indivíduos na fase crônica e avaliando o efeito do exercício aeróbico nesses níveis. Objetivo: Avaliar o efeito de uma sessão de exercício aeróbico (40 minutos de caminhada no solo em baixa intensidade) nos níveis séricos de BDNF e de seu precursor (proBDNF) em indivíduos após AVC na fase crônica. Materiais e Métodos: Quarenta e um indivíduos (21 indvíduos hígidos e 20 indivíduos após AVC com tempo médio de 6,2 anos de lesão) foram submetidos à avaliação da função cognitiva (Mini-Exame do Estado Mental, MEEM) e afetiva (Escala Hospitalar de Depressão de Hamilton, HADS-D), do nível de atividade física (Perfil de Atividade Humana, PAH), da força muscular de membros inferiores (dinamômetro Microfet 2MT) e da capacidade funcional a partir do teste de caminhada de seis minutos (TC6min) no primeiro dia de avaliação. No segundo dia, os indivíduos tiveram que caminhar no solo por 40 minutos, em intensidade leve. O sangue periférico foi coletado imediatamente antes e após a sessão de exercício aeróbico, para mensuração dos níveis séricos de proBDNF e BDNF, por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA). Resultados: Os indivíduos de ambos os grupos foram homogêneos quanto ao IMC, função cognitiva e função afetiva. Entretanto, os indivíduos do grupo AVC apresentaram menor nível de atividade física (Escore Máximo de Atividade, p=0,007; Escore Ajustado de Atividade, p<0,001) e percorreram menor distância no TC6min (p<0,001). Os níveis séricos basais de proBDNF (p=0,426) e BDNF (p=0,778) não foram diferentes entre os grupos. Não houve mudanças dos níveis de proBDNF (Grupo Controle, p=0,778; Grupo AVC, p=0,422) e BDNF (Grupo Controle, p=0,778; Grupo AVC, p=0,717) após a sessão de exercício aeróbico. Discussão: Indivíduos após AVC apresentam importante descondicionamento físico, dando continuidade a um ciclo vicioso de inatividade, o que explica o menor nível de atividade física e distância percorrida no TC6min. A baixa intensidade, sem o aumento progressivo da mesma, durante o exercício aeróbico podem ter sido determinantes para a não modificação dos níveis de proBDNF e BDNF em ambos os grupos. Conclusão: Uma sessão de exercício aeróbico (caminhada no solo), durante quarenta minutos, em baixa intensidade não foi capaz de modificar os níveis séricos de proBDNF e BDNF na amostra estudada. De fato, não existe consenso na literatura quanto ao tipo, tempo e intensidade de exercício indicados para modificar os níveis deste fator neurotrófico.
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Entretanto, os indivíduos do grupo AVC apresentaram menor nível de atividade física (Escore Máximo de Atividade, p=0,007; Escore Ajustado de Atividade, p<0,001) e percorreram menor distância no TC6min (p<0,001). Os níveis séricos basais de proBDNF (p=0,426) e BDNF (p=0,778) não foram diferentes entre os grupos. Não houve mudanças dos níveis de proBDNF (Grupo Controle, p=0,778; Grupo AVC, p=0,422) e BDNF (Grupo Controle, p=0,778; Grupo AVC, p=0,717) após a sessão de exercício aeróbico. Discussão: Indivíduos após AVC apresentam importante descondicionamento físico, dando continuidade a um ciclo vicioso de inatividade, o que explica o menor nível de atividade física e distância percorrida no TC6min. A baixa intensidade, sem o aumento progressivo da mesma, durante o exercício aeróbico podem ter sido determinantes para a não modificação dos níveis de proBDNF e BDNF em ambos os grupos. Conclusão: Uma sessão de exercício aeróbico (caminhada no solo), durante quarenta minutos, em baixa intensidade não foi capaz de modificar os níveis séricos de proBDNF e BDNF na amostra estudada. De fato, não existe consenso na literatura quanto ao tipo, tempo e intensidade de exercício indicados para modificar os níveis deste fator neurotrófico.The brain-derived neurotrophic factor (BDNF) is an important element in the neuronal plasticity process and its levels can be modified after aerobic exercise. Studies have investigated the association between serum levels of BDNF and clinical outcome in patients after stroke (stroke), particularly in the acute phase. However, few studies evaluating individuals in the chronic phase and evaluating the effect of aerobic exercise at these levels. Objective: To evaluate the effect of aerobic exercise session (40 minutes walk on the ground at low intensity) in serum BDNF and its precursor (proBDNF) in individuals after stroke in chronic phase. Materials and Methods: Forty-one subjects (21 healthy individuals and 20 individuals after stroke with a mean of 6.2 years of injury) were assessed for cognitive function (Mini-Mental State Examination, MMSE) and affective (Hospital Scale Hamilton Depression, HADS-D), level of physical activity (Human Activity Profile, PAH), muscle strength of the lower limbs (dynamometer Microfet 2MT) and functional capacity from the six-minute walk test (6MWT ) on the first day of evaluation. On the second day, people had to walk on the ground for 40 minutes at low intensity. Peripheral blood was collected immediately before and after the aerobic exercise session, for measurement of serum BDNF proBDNF and through enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Results: Individuals of both groups were homogeneous with BMI, cognitive function and emotional function. However, the stroke group the individuals had lower physical activity level (Activity Score Maximum, p = 0.007; adjusted score of activity, p <0.001) and covered a shorter distance in the 6MWT (p <0.001). The basal serum proBDNF (p = 0.426) and BDNF (p = 0.778) were not different between groups. There was no change in the levels of proBDNF (control group, p = 0.778; stroke group, p = 0.422) and BDNF (control group, p = 0.778; stroke group, p = 0.717) after aerobic exercise session. Discussion: individuals after stroke have important physical deconditioning, continuing a vicious cycle of inactivity, which explains the lower level of physical activity and distance covered in the 6MWT. The low intensity, without the gradual increase thereof during aerobic exercise can determinants have been no changes to the proBDNF and BDNF levels in both groups. Conclusion: One bout of aerobic exercise (walking on the ground) for forty minutes at low intensity has failed to modify serum proBDNF and BDNF in the sample. Indeed, there is no consensus in the literature as to the type, time and intensity of exercise shown to modify the levels of this neurotrophic factor.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGNeurociênciasTeste de caminhada de seis minutosPerfil de Atividade HumanaAcidente Vascular CerebralFator neurotrófico derivado do cérebroCapacidade funcionalEfeito de uma sessão de exercício aeróbico nos níveis séricos de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e de seu precursor (proBDNF) em indivíduos após Acidente Vascular Cerebral (AVC) na fase crônicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta____o_18_12_2015.pdfapplication/pdf1242845https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A6BLUS/1/disserta____o_18_12_2015.pdf5cf76754ba7e5ce63fe9905d1b32b14aMD51TEXTdisserta____o_18_12_2015.pdf.txtdisserta____o_18_12_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain140333https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A6BLUS/2/disserta____o_18_12_2015.pdf.txt811ec82bdb0d874d5656817f5acce0abMD521843/BUBD-A6BLUS2019-11-14 06:32:28.878oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A6BLUSRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:32:28Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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