Doença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPk
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/41487 |
Resumo: | A Doença de Alzheimer, considerada a demência mais prevalente no envelhecimento, apresenta declínio cognitivo e funcional, justificado pela neuroinflamação, como resultado do acúmulo de placas senis, beta amilóide e emaranhado da proteína tau, exacerbado pelo acúmulo de Radicais Llivres (RL), através das Espécies Reativas de Oxigênio (ROS) e de Nitrogênio (RNS). O aumento dessas espécies e/ou desequilíbrio das defesas antioxidantes, como as enzimas Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), podem ocasionar o Estresse Oxidativo (EO). Diversos estudos apontam que este sistema antioxidante pode falhar, principalmente na presença de doenças crônico-degenerativas. Observa-se ainda neste quadro, a Inflamação Crônica Subclínica (ICS), observada através do aumento das citocinas pró-inflamatórias, tais como: IL6 e TNF (presentes neste estudo) e pela diminuição de citocinas anti-inflamatórias, como a IL10. Neste contexto, o resveratrol, um composto polifenólico, que se apresenta como um potente antioxidante e anti-inflamatório, tem sido objeto de estudo na clínica médica, porém, se faz necessário conhecer suas vias de ativação, na presença da Doença de Alzheimer. Assim, o objetivo foi verificar se o perfil antioxidante do resveratrol permanece o mesmo em leucócitos de doadores com Alzheimer (idosos acima de 60 anos), por meio da análise de CAT e GPx e das vias SIRT1 e AMPk. Além, de verificar o grau de acometimento da capacidade funcional comparado aos dados basais relacionados ao EO e ICS, através do Índice de Katz (funcionalidade). Nossos resultados mostram que houve redução de ROS nas células estimuladas com o resveratrol também na presença de Alzheimer. Pode-se observar que o resveratrol apesar de atuar no grupo com Alzheimer, teve seu poder antioxidante reduzido, no combate a ROS e ao RNS, comparado ao grupo sem a doença. O polifenol foi capaz de aumentar a atividade da GPx nas células expostas a este composto, em ambos os grupos. Analisando as vias bioquímicas, observou-se um comportamento antioxidante ativo da AMPk em leucócitos dos idosos com Alzheimer, porém, foi observado o silenciamento da via SIRT1 neste mesmo grupo. Os valores basais de Óxido Nítrico (NO) se mostraram mais elevados e do Peroxinitrito (ONOO-) diminuídos no grupo com a doença. O grupo com Alzheimer se mostrou mais dependente quanto ao índice de Katz. Observamos assim, que o EO e a ICS predispõem a um aumento da perda da autonomia e independência em idosos com a presença da DA. |
id |
UFMG_2be4fb664ec13f4a6de2d4053777da0c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/41487 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Miriam Chaves Schultzhttp://lattes.cnpq.br/8251062791740839Glaucy Rodrigues de Araújohttp://lattes.cnpq.br/8541537893551589Luciana de Cassia Cardoso2022-05-09T19:44:31Z2022-05-09T19:44:31Z2021-12-02http://hdl.handle.net/1843/41487A Doença de Alzheimer, considerada a demência mais prevalente no envelhecimento, apresenta declínio cognitivo e funcional, justificado pela neuroinflamação, como resultado do acúmulo de placas senis, beta amilóide e emaranhado da proteína tau, exacerbado pelo acúmulo de Radicais Llivres (RL), através das Espécies Reativas de Oxigênio (ROS) e de Nitrogênio (RNS). O aumento dessas espécies e/ou desequilíbrio das defesas antioxidantes, como as enzimas Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), podem ocasionar o Estresse Oxidativo (EO). Diversos estudos apontam que este sistema antioxidante pode falhar, principalmente na presença de doenças crônico-degenerativas. Observa-se ainda neste quadro, a Inflamação Crônica Subclínica (ICS), observada através do aumento das citocinas pró-inflamatórias, tais como: IL6 e TNF (presentes neste estudo) e pela diminuição de citocinas anti-inflamatórias, como a IL10. Neste contexto, o resveratrol, um composto polifenólico, que se apresenta como um potente antioxidante e anti-inflamatório, tem sido objeto de estudo na clínica médica, porém, se faz necessário conhecer suas vias de ativação, na presença da Doença de Alzheimer. Assim, o objetivo foi verificar se o perfil antioxidante do resveratrol permanece o mesmo em leucócitos de doadores com Alzheimer (idosos acima de 60 anos), por meio da análise de CAT e GPx e das vias SIRT1 e AMPk. Além, de verificar o grau de acometimento da capacidade funcional comparado aos dados basais relacionados ao EO e ICS, através do Índice de Katz (funcionalidade). Nossos resultados mostram que houve redução de ROS nas células estimuladas com o resveratrol também na presença de Alzheimer. Pode-se observar que o resveratrol apesar de atuar no grupo com Alzheimer, teve seu poder antioxidante reduzido, no combate a ROS e ao RNS, comparado ao grupo sem a doença. O polifenol foi capaz de aumentar a atividade da GPx nas células expostas a este composto, em ambos os grupos. Analisando as vias bioquímicas, observou-se um comportamento antioxidante ativo da AMPk em leucócitos dos idosos com Alzheimer, porém, foi observado o silenciamento da via SIRT1 neste mesmo grupo. Os valores basais de Óxido Nítrico (NO) se mostraram mais elevados e do Peroxinitrito (ONOO-) diminuídos no grupo com a doença. O grupo com Alzheimer se mostrou mais dependente quanto ao índice de Katz. Observamos assim, que o EO e a ICS predispõem a um aumento da perda da autonomia e independência em idosos com a presença da DA.Alzheimer's Disease (AD), considered the most prevalent dementia in aging, presents cognitive and functional decline, justified by neuroinflammation, as a result of the accumulation of senile plaques, beta amyloid and tau protein tangles, exacerbated by the accumulation of Free Radicals (RL), through Reactive Oxygen (ROS) and Nitrogen (RNS) Species. The increase of these species and/or imbalance of antioxidant defenses, such as the enzymes Catalase (CAT) and Glutathione Peroxidase (GPx), may cause Oxidative Stress (EO). Several studies indicate that this antioxidant system can fail, especially in the presence of chronic degenerative diseases. It is also observed in this condition, the Subclinical Chronic Inflammation (ICS), observed through the increase of pro-inflammatory cytokines, such as: IL6 and TNF (present in this study) and by the decrease of anti-inflammatory cytokines, such as IL10. In this context, resveratrol, a polyphenolic compound, known as a potent antioxidant and anti-inflammatory, has been the object of study in clinical medicine currently, however, it is necessary to know its activation pathways in Alzheimer's Disease. Thus, the aim of this study was to verify whether the antioxidant profile of resveratrol remains the same in leukocytes from donors with Alzheimer's (aged over 60 years), through the analysis of CAT and GPx and the SIRT1 and AMPk pathways. In addition to verifying the degree of functional capacity compared to baseline data related to EO and ICS, through the Katz Index (functional capacity). Our results show that there was a ROS reduction in cells stimulated with resveratrol also in the presence of Alzheimer's. It can be observed that resveratrol, despite acting in the group with Alzheimer's, had its antioxidant power reduced, particulary ROS and RNS, compared to the group without the disease. Polyphenol was able to increase GPx activity in cells exposed to this compound, in both groups. Analyzing the biochemical pathways, an active antioxidant behavior of AMPk was observed in leukocytes of elderly patients with Alzheimer's, however, silencing of the SIRT1 pathway was observed in this same group. Baseline values for Nitric Oxide (NO) were higher and Peroxynitrite (ONOO-) decreased in the group with the disease. The Alzheimer's group was more dependent on the Katz index. So, EO and ICS predispose to an increase in the loss of autonomy and independence.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASNeurociênciasDoença de AlzheimerEnvelhecimentoEstresse OxidativoEnvelhecimentoAlzheimerEstresse OxidativoNeuroinflamaçãoSinalização CelularCapacidade FuncionalDoença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPkinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Luciana Formatada.pdfA.pdfTese Luciana Formatada.pdfA.pdfTeseapplication/pdf8209626https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41487/3/Tese%20Luciana%20Formatada.pdfA.pdf3ea9611b78ff742cd11b8cf2d70096b7MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41487/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/414872022-05-09 16:44:31.987oai:repositorio.ufmg.br:1843/41487TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-05-09T19:44:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Doença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPk |
title |
Doença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPk |
spellingShingle |
Doença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPk Luciana de Cassia Cardoso Envelhecimento Alzheimer Estresse Oxidativo Neuroinflamação Sinalização Celular Capacidade Funcional Neurociências Doença de Alzheimer Envelhecimento Estresse Oxidativo |
title_short |
Doença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPk |
title_full |
Doença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPk |
title_fullStr |
Doença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPk |
title_full_unstemmed |
Doença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPk |
title_sort |
Doença de Alzheimer: modificação na funcionalidade e na capacidade antioxidante do resveratrol pela alteração nas vias de sinalização celular SIRT1 e AMPk |
author |
Luciana de Cassia Cardoso |
author_facet |
Luciana de Cassia Cardoso |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Miriam Chaves Schultz |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8251062791740839 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Glaucy Rodrigues de Araújo |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8541537893551589 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Luciana de Cassia Cardoso |
contributor_str_mv |
Miriam Chaves Schultz Glaucy Rodrigues de Araújo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Envelhecimento Alzheimer Estresse Oxidativo Neuroinflamação Sinalização Celular Capacidade Funcional |
topic |
Envelhecimento Alzheimer Estresse Oxidativo Neuroinflamação Sinalização Celular Capacidade Funcional Neurociências Doença de Alzheimer Envelhecimento Estresse Oxidativo |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Neurociências Doença de Alzheimer Envelhecimento Estresse Oxidativo |
description |
A Doença de Alzheimer, considerada a demência mais prevalente no envelhecimento, apresenta declínio cognitivo e funcional, justificado pela neuroinflamação, como resultado do acúmulo de placas senis, beta amilóide e emaranhado da proteína tau, exacerbado pelo acúmulo de Radicais Llivres (RL), através das Espécies Reativas de Oxigênio (ROS) e de Nitrogênio (RNS). O aumento dessas espécies e/ou desequilíbrio das defesas antioxidantes, como as enzimas Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), podem ocasionar o Estresse Oxidativo (EO). Diversos estudos apontam que este sistema antioxidante pode falhar, principalmente na presença de doenças crônico-degenerativas. Observa-se ainda neste quadro, a Inflamação Crônica Subclínica (ICS), observada através do aumento das citocinas pró-inflamatórias, tais como: IL6 e TNF (presentes neste estudo) e pela diminuição de citocinas anti-inflamatórias, como a IL10. Neste contexto, o resveratrol, um composto polifenólico, que se apresenta como um potente antioxidante e anti-inflamatório, tem sido objeto de estudo na clínica médica, porém, se faz necessário conhecer suas vias de ativação, na presença da Doença de Alzheimer. Assim, o objetivo foi verificar se o perfil antioxidante do resveratrol permanece o mesmo em leucócitos de doadores com Alzheimer (idosos acima de 60 anos), por meio da análise de CAT e GPx e das vias SIRT1 e AMPk. Além, de verificar o grau de acometimento da capacidade funcional comparado aos dados basais relacionados ao EO e ICS, através do Índice de Katz (funcionalidade). Nossos resultados mostram que houve redução de ROS nas células estimuladas com o resveratrol também na presença de Alzheimer. Pode-se observar que o resveratrol apesar de atuar no grupo com Alzheimer, teve seu poder antioxidante reduzido, no combate a ROS e ao RNS, comparado ao grupo sem a doença. O polifenol foi capaz de aumentar a atividade da GPx nas células expostas a este composto, em ambos os grupos. Analisando as vias bioquímicas, observou-se um comportamento antioxidante ativo da AMPk em leucócitos dos idosos com Alzheimer, porém, foi observado o silenciamento da via SIRT1 neste mesmo grupo. Os valores basais de Óxido Nítrico (NO) se mostraram mais elevados e do Peroxinitrito (ONOO-) diminuídos no grupo com a doença. O grupo com Alzheimer se mostrou mais dependente quanto ao índice de Katz. Observamos assim, que o EO e a ICS predispõem a um aumento da perda da autonomia e independência em idosos com a presença da DA. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-12-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-05-09T19:44:31Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-05-09T19:44:31Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/41487 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/41487 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41487/3/Tese%20Luciana%20Formatada.pdfA.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41487/4/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3ea9611b78ff742cd11b8cf2d70096b7 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589466657390592 |