Do herói as mentalidades: a questão do sujeito histórico para o ensino de história

• Autor(a) principal: Maria Inez Lemos Soares
• Data de Publicação: 1989
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-873JGR
• topic: Sujeito histórico; Ensino de história; Educação; Historia Estudo e ensino

Buscou-se, através de um diálogo entre as diferentes concepções de sujeito histórico que influenciaram, em maior ou menor grau, o ensino da história, estreitar a relação: produção do conhecimento histórico e ensino da história. Neste sentido, explorou-se ao máximo as diferentes opções epistemólogicas capazes de provocar um repensar do real histórico. Percorreu-se as diferentes concepções de sujeito histórico.Foram elas:concepções burguesas (liberalismo, positivismoo e idealismo), concepção materialista e dialética, concepção estruturalista e pós -estruturalista e as abordagens da Nova história (Annales e Mentalidades). Insistiu-se na necessidade de abordar, no ensino da história, a possibilidade de novos sujeitos estarem conquistando novos espaços de luta e de participação no processo histórico. É impossível questionar o conhecimento histórico e suas implicações no ensino da história sem questionar os níveis de participação dos diferentes segmentos da sociedade. Democratizar significa ampliar, viabilizando a participação e considerando as diferenciações sociais. Ensino e professor, uma unidade que foi motivo de preocupação deste trabalho, seja pela premência da questão, seja pela sedução com que os novos rumos vêm acenando. História das mentalidades, história do cotidiano;formas de superar os hiatos da História, da cultura e da vida humana e seus novos sujeitos. Por um ensino da história que considere estes novos aspectos da vida humana sem negar os "velhos" e que, na verdade, não são tão "velhos" assim. É aqui que reside a possibilidade de atuação enquanto sujeitos da história; no estudo das contradições e dos mecanismos de exploração que o mundo capitalista impõe ao mundo do trabalho. Neste sentido, contribi-se para o avanço social do ensino de história.