Relação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leandro Emílio Nascimento Santos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AW6GBL
Resumo: A síndrome dolorosa do grande trocanter (SDGT) inclui a bursite trocantérica, ressalto lateral do quadril e as tendinopatias dos glúteos médio e mínimo, acometendo particularmente mulheres, mais comumente entre a quarta e sexta décadas de vida. A maior prevalência entre as mulheres pode estar associada ao tamanho e formato da pelve. Sendo assim, é preciso correlacionar a razão entre a distância entre os grandes trocanteres e a distância entre as cristas ilíacas (índice pélvico-trocantérico) com a ocorrência da síndrome dolorosa do grande trocanter e identificar se o ângulo cérvico-diafisário é menor no lado sintomático quando comparado ao lado assintomático em pacientes com a síndrome dolorosa do grande trocanter unilateral. Neste trabalho foi delineado um estudo em que se comparam participantes sintomáticos com o diagnóstico de síndrome dolorosa do grande trocanter (grupo de casos) e participantes assintomáticos (grupo referência). Foram realizadas medidas nas radiografias de pelve dos participantes, sendo aferido: distância entre as cristas ilíacas, distância entre os grandes trocanteres, índice pélvico-trocantérico e o ângulo cérvico-diafisário. As medidas foram comparadas entre casos e o grupo referência, considerando-se diferentes grupos etários. Foram analisadas informações de 182 pacientes (casos) e 150 participantes (referência). Análise de regressão linear determinou associação das medidas segundo grupos de casos e de referência considerando a faixa etária. Idade, ser caso e ser do grupo referência não afetaram a distância média entre os grandes trocanteres (34,3 cm) de forma significativa. A partir dos resultados observa-se que o índice pélvicotrocantérico foi superior nas pacientes com síndrome dolorosa do grande trocanter quando comparado às mulheres assintomáticas. A síndrome dolorosa do grande trocanter à esquerda esteve associada com menor ângulo cérvico-diafisário quando comparado ao lado direito assintomático.
id UFMG_307a26e27536bee92e990f525ff3cbc0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AW6GBL
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Marco Antonio Percope de AndradeTulio Pinho NavarroReginaldo FigueiredoRonaldo Percopi de AndradeLeandro Emílio Nascimento Santos2019-08-14T01:42:15Z2019-08-14T01:42:15Z2017-09-11http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AW6GBLA síndrome dolorosa do grande trocanter (SDGT) inclui a bursite trocantérica, ressalto lateral do quadril e as tendinopatias dos glúteos médio e mínimo, acometendo particularmente mulheres, mais comumente entre a quarta e sexta décadas de vida. A maior prevalência entre as mulheres pode estar associada ao tamanho e formato da pelve. Sendo assim, é preciso correlacionar a razão entre a distância entre os grandes trocanteres e a distância entre as cristas ilíacas (índice pélvico-trocantérico) com a ocorrência da síndrome dolorosa do grande trocanter e identificar se o ângulo cérvico-diafisário é menor no lado sintomático quando comparado ao lado assintomático em pacientes com a síndrome dolorosa do grande trocanter unilateral. Neste trabalho foi delineado um estudo em que se comparam participantes sintomáticos com o diagnóstico de síndrome dolorosa do grande trocanter (grupo de casos) e participantes assintomáticos (grupo referência). Foram realizadas medidas nas radiografias de pelve dos participantes, sendo aferido: distância entre as cristas ilíacas, distância entre os grandes trocanteres, índice pélvico-trocantérico e o ângulo cérvico-diafisário. As medidas foram comparadas entre casos e o grupo referência, considerando-se diferentes grupos etários. Foram analisadas informações de 182 pacientes (casos) e 150 participantes (referência). Análise de regressão linear determinou associação das medidas segundo grupos de casos e de referência considerando a faixa etária. Idade, ser caso e ser do grupo referência não afetaram a distância média entre os grandes trocanteres (34,3 cm) de forma significativa. A partir dos resultados observa-se que o índice pélvicotrocantérico foi superior nas pacientes com síndrome dolorosa do grande trocanter quando comparado às mulheres assintomáticas. A síndrome dolorosa do grande trocanter à esquerda esteve associada com menor ângulo cérvico-diafisário quando comparado ao lado direito assintomático.Greater trochanteric pain syndrome (GTPS) includes trochanteric bursitis, external snapping hip and gluteus medius and minimus tendinopathy. It affects particularly women, most commonly between the fourth and sixth decades of life. The higher prevalence among women may be associated with the size and shape of the pelvis. To correlate the ratio of the distance between the great trochanters and the distance between the iliac crests (pelvic-trochanteric index) with the occurrence of the greater trochanteric pain syndrome and to identify if the femoral neck shaft angle is smaller on the symptomatic side when compared to the asymptomatic side in patients with the unilateral greater trochanteric pain syndrome. A study was carried out to compare patients with the diagnosis of greater trochanteric pain syndrome (group of cases) with asymptomatic participants (reference group). Measurements were made on the pelvic radiographs searching for the distance between iliac crests, the distance between greater trochanters, the pelvic-trochanteric index and the femoral neck shaft angle. Data from 182 patients (cases) and 150 participants (reference) were analyzed. Linear regression analysis determined the association of measures according to groups of cases and reference considering the age group. Age, being the case and being of the reference group did not affect the mean distance between the great trochanters (34.3 cm) significantly. Pelvic-trochanteric index was higher in patients with greater trochanteric pain syndrome when compared to the asymptomatic women. When the greater trochanteric pain syndrome affected the left lower limb, it was associated with a lower femoral neck shaft angle, compared to the right asymptomatic side.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPelveFêmurTendinopatiaBursiteQuadrilMedicinaPelvebursitequadriltendinopatiaRelação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanterinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmestrado___leandro_em_lio.pdfapplication/pdf8466960https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW6GBL/1/mestrado___leandro_em_lio.pdf0acc736a024059a9a77acb827f24daaeMD51TEXTmestrado___leandro_em_lio.pdf.txtmestrado___leandro_em_lio.pdf.txtExtracted texttext/plain127213https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW6GBL/2/mestrado___leandro_em_lio.pdf.txt93f62fc624e3d4dbdbad518abb611fa6MD521843/BUBD-AW6GBL2019-11-14 05:50:50.108oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AW6GBLRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:50:50Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Relação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter
title Relação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter
spellingShingle Relação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter
Leandro Emílio Nascimento Santos
Pelve
bursite
quadril
tendinopatia
Pelve
Fêmur
Tendinopatia
Bursite
Quadril
Medicina
title_short Relação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter
title_full Relação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter
title_fullStr Relação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter
title_full_unstemmed Relação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter
title_sort Relação do índice pélvico-trocantérico com a Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter
author Leandro Emílio Nascimento Santos
author_facet Leandro Emílio Nascimento Santos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Marco Antonio Percope de Andrade
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Tulio Pinho Navarro
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Reginaldo Figueiredo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Ronaldo Percopi de Andrade
dc.contributor.author.fl_str_mv Leandro Emílio Nascimento Santos
contributor_str_mv Marco Antonio Percope de Andrade
Tulio Pinho Navarro
Reginaldo Figueiredo
Ronaldo Percopi de Andrade
dc.subject.por.fl_str_mv Pelve
bursite
quadril
tendinopatia
topic Pelve
bursite
quadril
tendinopatia
Pelve
Fêmur
Tendinopatia
Bursite
Quadril
Medicina
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Pelve
Fêmur
Tendinopatia
Bursite
Quadril
Medicina
description A síndrome dolorosa do grande trocanter (SDGT) inclui a bursite trocantérica, ressalto lateral do quadril e as tendinopatias dos glúteos médio e mínimo, acometendo particularmente mulheres, mais comumente entre a quarta e sexta décadas de vida. A maior prevalência entre as mulheres pode estar associada ao tamanho e formato da pelve. Sendo assim, é preciso correlacionar a razão entre a distância entre os grandes trocanteres e a distância entre as cristas ilíacas (índice pélvico-trocantérico) com a ocorrência da síndrome dolorosa do grande trocanter e identificar se o ângulo cérvico-diafisário é menor no lado sintomático quando comparado ao lado assintomático em pacientes com a síndrome dolorosa do grande trocanter unilateral. Neste trabalho foi delineado um estudo em que se comparam participantes sintomáticos com o diagnóstico de síndrome dolorosa do grande trocanter (grupo de casos) e participantes assintomáticos (grupo referência). Foram realizadas medidas nas radiografias de pelve dos participantes, sendo aferido: distância entre as cristas ilíacas, distância entre os grandes trocanteres, índice pélvico-trocantérico e o ângulo cérvico-diafisário. As medidas foram comparadas entre casos e o grupo referência, considerando-se diferentes grupos etários. Foram analisadas informações de 182 pacientes (casos) e 150 participantes (referência). Análise de regressão linear determinou associação das medidas segundo grupos de casos e de referência considerando a faixa etária. Idade, ser caso e ser do grupo referência não afetaram a distância média entre os grandes trocanteres (34,3 cm) de forma significativa. A partir dos resultados observa-se que o índice pélvicotrocantérico foi superior nas pacientes com síndrome dolorosa do grande trocanter quando comparado às mulheres assintomáticas. A síndrome dolorosa do grande trocanter à esquerda esteve associada com menor ângulo cérvico-diafisário quando comparado ao lado direito assintomático.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-09-11
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-14T01:42:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-14T01:42:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AW6GBL
url http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AW6GBL
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW6GBL/1/mestrado___leandro_em_lio.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW6GBL/2/mestrado___leandro_em_lio.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0acc736a024059a9a77acb827f24daae
93f62fc624e3d4dbdbad518abb611fa6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676822923968512