Efeito do fortalecimento de músculos do membro superior e tronco sobre a cinemática e desempenho na tarefa de chute

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miguel Arcanjo de Assis
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-98NKFG
Resumo: Introdução: Durante o movimento de chute no futebol a energia mecânica gerada ou armazenada pelo tronco e pelos membros superiores pode ser transferida para os membros inferiores. Na fase inicial do chute os músculos anteriores do membro superior contralateral e do tronco contraem excentricamente, absorvendo e armazenando energia. Nas fases seguintes essa energia é reutilizada, favorecendo a transferência de energia para a perna de chute. Durante o chute, os músculos e funcionam como uma linha contínua de propagação de força, armazenando e transmitindo energia para o membro inferior (MI). Uma intervenção capaz de aumentar a força e rigidez de músculos e fáscias do membro superior e do tronco poderia favorecer a utilização de um padrão de movimento que envolva esses segmentos. Objetivo: Investigar o efeito do fortalecimento de músculos dos membros superiores e do tronco sobre a cinemática e desempenho na tarefa de chute. Materiais e método: Vinte e seis homens foram alocados aleatoriamente em dois grupos (experimental e controle). O grupo experimental realizou três sessões semanais de fortalecimento de músculos dos braços e tronco e pratica da tarefa de chute durante oito semanas. Os indivíduos do grupo controle também praticaram a tarefa de chute três vezes por semana durante oito semanas. Antes e após a intervenção, os participantes foram submetidos à avaliação da cinemática durante o chute com o dorso do pé em máxima velocidade e da velocidade de partida da bola. Para a análise estatística, foram extraídas as curvas, normalizadas em 100 pontos, de deslocamento angular das articulações avaliadas e de velocidade angular de quadril e joelho. Para comparação entre as curvas da avaliação e reavaliação, foram calculados intervalos de confiança (95% IC) para as diferenças entre os valores de cada ponto das curvas da avaliação e reavaliação. Análises de variância mista com um fator independente (grupos experimental e controle) e um fator de medida repetida (condições pré e pós-intervenção) foram utilizadas para investigar diferenças entre grupos e condições nas variáveis velocidade angular de flexão de quadril e extensão do joelho, velocidade linear do pé e velocidade de partida da bola. Resultados: No grupo experimental, houve aumento da extensão do quadril e da rotação do tronco para o lado contralateral à perna de chute de 10 a 23 e 20 a 43 % do chute, respectivamente. Além disso, foi encontrado maior velocidade de extensão do quadril de 0 a 4% do chute. No grupo controle, foram encontradas posições de menor extensão de quadril de 0 a 10% do chute e menor velocidade de flexão do joelho de 3 a 10% do chute. Não foi encontrado efeito sobre as demais variáveis. Discussão e conclusão: A maior rotação contralateral de tronco indica uma mudança em busca de aumentar a eficiência do mecanismo de aproveitamento (transferência) da energia gerada pelos músculos do tronco. A maior extensão de quadril participaria do alongamento da linha oblíqua, resultando em maior absorção de energia. Essas mudanças seriam sugestivas de um melhor aproveitamento e distribuição de energia ao longo da cadeia cinética durante o chute. As mudanças encontradas na cinemática após o fortalecimento não foram suficientes para gerar mudanças nas variáveis relacionadas ao desempenho no chute. Também foram encontradas mudanças na cinemática do quadril e joelho no grupo controle. Entretanto, essas alterações parecem não estar relacionada ao melhor aproveitamento e distribuição de energia ao longo da cadeia cinética.
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Objetivo: Investigar o efeito do fortalecimento de músculos dos membros superiores e do tronco sobre a cinemática e desempenho na tarefa de chute. Materiais e método: Vinte e seis homens foram alocados aleatoriamente em dois grupos (experimental e controle). O grupo experimental realizou três sessões semanais de fortalecimento de músculos dos braços e tronco e pratica da tarefa de chute durante oito semanas. Os indivíduos do grupo controle também praticaram a tarefa de chute três vezes por semana durante oito semanas. Antes e após a intervenção, os participantes foram submetidos à avaliação da cinemática durante o chute com o dorso do pé em máxima velocidade e da velocidade de partida da bola. Para a análise estatística, foram extraídas as curvas, normalizadas em 100 pontos, de deslocamento angular das articulações avaliadas e de velocidade angular de quadril e joelho. Para comparação entre as curvas da avaliação e reavaliação, foram calculados intervalos de confiança (95% IC) para as diferenças entre os valores de cada ponto das curvas da avaliação e reavaliação. Análises de variância mista com um fator independente (grupos experimental e controle) e um fator de medida repetida (condições pré e pós-intervenção) foram utilizadas para investigar diferenças entre grupos e condições nas variáveis velocidade angular de flexão de quadril e extensão do joelho, velocidade linear do pé e velocidade de partida da bola. Resultados: No grupo experimental, houve aumento da extensão do quadril e da rotação do tronco para o lado contralateral à perna de chute de 10 a 23 e 20 a 43 % do chute, respectivamente. Além disso, foi encontrado maior velocidade de extensão do quadril de 0 a 4% do chute. No grupo controle, foram encontradas posições de menor extensão de quadril de 0 a 10% do chute e menor velocidade de flexão do joelho de 3 a 10% do chute. Não foi encontrado efeito sobre as demais variáveis. Discussão e conclusão: A maior rotação contralateral de tronco indica uma mudança em busca de aumentar a eficiência do mecanismo de aproveitamento (transferência) da energia gerada pelos músculos do tronco. A maior extensão de quadril participaria do alongamento da linha oblíqua, resultando em maior absorção de energia. Essas mudanças seriam sugestivas de um melhor aproveitamento e distribuição de energia ao longo da cadeia cinética durante o chute. As mudanças encontradas na cinemática após o fortalecimento não foram suficientes para gerar mudanças nas variáveis relacionadas ao desempenho no chute. Também foram encontradas mudanças na cinemática do quadril e joelho no grupo controle. Entretanto, essas alterações parecem não estar relacionada ao melhor aproveitamento e distribuição de energia ao longo da cadeia cinética.Introduction: During the instep kick movement in soccer, the mechanical energy generated or stored in upper body can be transferred to the lower limbs. In initial phase of the kick, the anterior muscles of the trunk and non-kick side contract eccentrically, absorbing and storing energy. In the following phases that energy stored is released, favoring the energy transference to the kicking leg. During instep kick, the anterior muscles and fasciae of the trunk and upper limb function as a continuous miofascial line of propagation force, storing and transmitting energy to the lower limb. An intervention capable of increasing the strength and stiffness of muscles and fasciae upper limb and trunk could favor the use of a pattern movement involving these segments. Objective: To investigate the effect of a strengthening program of upper limbs muscles and trunk muscles on the kinematics and performance of the maximum instep kick task. Materials and method: Twenty six male participants were randomly allocated into two groups of 13 participants (experimental and control). The experimental group performed three weekly sessions of arm and trunk muscles strengthening and practiced the instep kick during eight. The individuals of the control group practiced the instep kick three times per week and during eight weeks. Before and after the intervention period, the participants were subjected to three-dimensional kinematic assessment during the maximum instep kick speed and the ball velocity. For the statistical analysis, was extracted the angular displacement curves of all joints evaluated and angular velocity curves of hip and knee. To compare the curves obtained on the assessment and reassessment, confidence intervals (95% CI) were calculated for the differences between the values of the curves obtained in the evaluation and reevaluation, at each percentage of the kick. Mixed design analyses of variance with between-subject effect (experimental and control groups) and within-subject effect (pre- and post-training) were used to investigate the effect of strengthening program in kick performance variables: peak hip flexion velocity, peak knee flexion velocity, peak foot velocity and ball velocity. Results: In the experimental group, was found an increase in extension of the hip in 10-23% and increase in non-kick side rotation of the trunk in 20-43% of the kick. In addition, was found an increase in the hip extension velocity in 0-4% of the kick. In the control group, was found a reduction in the extension of the hip in 0-10% of the kick and a decrease in the knee flexion velocity in 3-10% of the kick. No effects were found on the variables related to the kick performance. Discussion and Conclusion: The higher non-kick side rotation of the trunk indicates a change in pursuit of increasing the efficiency of mechanism utilization (transference) of the force generated by the trunk muscles. The greater hip extension participates of miofascial oblique line stretching, resulting in greater energy absorption. These changes would be suggestive of a better use and distribution of energy along the kinetic chain during the instep kick. The changes found in kinematics after the strengthening were not sufficient to generate changes in variables related to instep kick performance. In the control group were also found changes in the hip and knee kinematics. However, these changes do not seem to be related to better use and distribution of energy along the kinetic chain.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMusculaçãoForça muscularCinemáticaChuteFortalecimento muscularTroncoTransmissão de forçaCinemáticaOmbrosEfeito do fortalecimento de músculos do membro superior e tronco sobre a cinemática e desempenho na tarefa de chuteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_final_miguel_arcanjo_de_assis.pdfapplication/pdf2394215https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-98NKFG/1/disserta__o_final_miguel_arcanjo_de_assis.pdf2682d5ab0be0513a95d5b42d9f84dd47MD51TEXTdisserta__o_final_miguel_arcanjo_de_assis.pdf.txtdisserta__o_final_miguel_arcanjo_de_assis.pdf.txtExtracted texttext/plain104227https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-98NKFG/2/disserta__o_final_miguel_arcanjo_de_assis.pdf.txt36cb4f804c206d55d4c8bb05f5db441bMD521843/BUOS-98NKFG2019-11-14 04:39:46.736oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-98NKFGRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:39:46Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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