Avaliação da taxa de infecção de teleóginas de Boophilus microplus (Canestrini,1887) por Babesia bovis e Babesia bigemina em área endêmica de Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria da Gloria Quintao e Silva
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8S8J8L
Resumo: A taxa de infecção de teleóginas de Boophilus microplus por esporocinetos de Babesia sp, foi analisada durante dois anos de observação em um rebanho leiteiro, mantido em uma propriedade localizada no município de Pedro Leopoldo, MG, área de estabilidade enzoótica para babesiose. A cada 14 dias as teleóginas foram colhidas de bezerras e de animais adultos. Estas foram separadas de acordo com a faixa etária dos animais doadores, posteriormente, divididas, sendo a metade incubada em estufa climatizada e o restante em condições ambientais. Após oito dias, essas teleóginas foram examinadas por meio do esfregaço direto da hemolinfa corado pelo Giemsa e depois fixadas em etanol a 70% para que posteriormente fossem submetidas à extração do DNA e processadas por meioda Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Após a realização de 52 colheitas, 3.763 teleóginas foram obtidas, sendo 1.710 colhidas de bezerras e 2.053 colhidas de vacas. A taxa de infecção total das teleóginas foi de 9,0%. Entretanto, a taxa de infecção das teleóginas colhidas em bezerras (14,6%) foi maior (p<0,05) comparando com as colhidas em vacas (4,4%). O exame direto do esfregaço de hemolinfa apresentou sensibilidade de 78% quando comparado à PCR. A PCRpossibilitou a detecção da infecção específica de teleóginas de B. microplus por B. bigemina, B. bovis ou a infecção concomitante das duas espécies. A freqüência da infecção das teleóginas por B. bigemina foi maior (p<0,05), do que por B. bovis.
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