Associação do consumo alimentar e composição corporal com a gravidade de migrânea, antes e após intervenção nutricional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aline Barbara Pereira Costa
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/GCPA-99WHUV
Resumo: Introdução: A migrânea é uma doença de alta prevalência, dolorosa e incapacitante. Entre as hipóteses relacionadas à sua ocorrência está a ingestão de determinados alimentos por indivíduos susceptíveis. A obesidade é outro fator que tem sido relacionado à migrânea, exercendo influência no aumento da prevalência, gravidade e cronificação desse agravo. Objetivo: Avaliar a associação da composição corporal e doconsumo alimentar com a gravidade das crises de migrânea, antes e após intervenção nutricional. Métodos: Ensaio de intervenção não controlado e não randomizado, com duração de três meses, desenvolvido com portadores de migrânea maiores de 18 anos. Antes da intervenção os pacientes foram submetidos a calorimetria indireta e aavaliações antropométrica (aferição de peso, estatura, circunferências da cintura e quadril), da composição corporal (realização de bioimpedância elétrica), dietética (aplicação de recordatório 24 horas e cálculo do índice de qualidade da dieta revisado IQD-R adaptado), da gravidade da migrânea (utilizando o Migraine Disability Assessment MIDAS e o Headache Impact Test HIT-6) e da manifestação de sintomas depressivos (por meio do Beck Depression Inventory BDI). Os pacientes também foram questionados quanto à auto identificação de fatores desencadeantes das crises. Todos os indivíduos receberam planos alimentares coerentes com o diagnóstico nutricional inicial, além de orientações para promoção de hábitos de vida e alimentação saudáveis. A cada 30 dias os pacientes foram reavaliados para identificação de mudanças no perfil antropométrico, consumo alimentar e gravidade das crises. Resultados: Foram avaliadas 52 mulheres, com média de 44,4 ± 13 anos e alta frequência de excesso de adiposidade: 61,5% estavam com sobrepeso e gordura visceral aumentada e 63,6% apresentavam risco para desenvolvimento de doenças relacionadas à obesidade. Vinte e sete pacientes associaram a ingestão de alimentoscom o desencadeamento das crises. Quanto à gravidade da migrânea, as crises exerciam impacto severo na vida de 66,7% das pacientes, sendo que 46,% relataram incapacidade moderada a grave em função da cefaléia. Pacientes com migrânea crônica apresentaram maior percentual de gordura corporal (p=0,024), maior gasto energético de repouso (p=0,008) e piores escores do HIT-6 (p=0,000) e MIDAS (p=0,001). A avaliação dietética mostrou baixo escore médio do IQD-R adaptado (61,2 ± 12,31), sendo que foram altas as frequências de consumo insuficiente de calorias (77%), fibras (85%) e ácidos graxo poliinsaturados (63%), assim como a de consumo excessivo de ácidos graxos saturados (35%). Após intervenção dietética observou-se redução do peso e IMC após 30 dias, melhoras nos escores do BDI e IQD-R adaptado após 60 dias e melhora no escore do HIT-6 após 90 dias (p0,05). Conclusão: O maior grau de adiposidade relacionou-se à cronicidade da migrânea, sendo que a intervenção nutricional foi capaz de promover melhoras nos padrões antropométricos e dietéticos,refletindo na redução da gravidade da cefaléia de mulheres portadoras de migrânea.
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Antes da intervenção os pacientes foram submetidos a calorimetria indireta e aavaliações antropométrica (aferição de peso, estatura, circunferências da cintura e quadril), da composição corporal (realização de bioimpedância elétrica), dietética (aplicação de recordatório 24 horas e cálculo do índice de qualidade da dieta revisado IQD-R adaptado), da gravidade da migrânea (utilizando o Migraine Disability Assessment MIDAS e o Headache Impact Test HIT-6) e da manifestação de sintomas depressivos (por meio do Beck Depression Inventory BDI). Os pacientes também foram questionados quanto à auto identificação de fatores desencadeantes das crises. Todos os indivíduos receberam planos alimentares coerentes com o diagnóstico nutricional inicial, além de orientações para promoção de hábitos de vida e alimentação saudáveis. A cada 30 dias os pacientes foram reavaliados para identificação de mudanças no perfil antropométrico, consumo alimentar e gravidade das crises. Resultados: Foram avaliadas 52 mulheres, com média de 44,4 ± 13 anos e alta frequência de excesso de adiposidade: 61,5% estavam com sobrepeso e gordura visceral aumentada e 63,6% apresentavam risco para desenvolvimento de doenças relacionadas à obesidade. Vinte e sete pacientes associaram a ingestão de alimentoscom o desencadeamento das crises. Quanto à gravidade da migrânea, as crises exerciam impacto severo na vida de 66,7% das pacientes, sendo que 46,% relataram incapacidade moderada a grave em função da cefaléia. Pacientes com migrânea crônica apresentaram maior percentual de gordura corporal (p=0,024), maior gasto energético de repouso (p=0,008) e piores escores do HIT-6 (p=0,000) e MIDAS (p=0,001). A avaliação dietética mostrou baixo escore médio do IQD-R adaptado (61,2 ± 12,31), sendo que foram altas as frequências de consumo insuficiente de calorias (77%), fibras (85%) e ácidos graxo poliinsaturados (63%), assim como a de consumo excessivo de ácidos graxos saturados (35%). Após intervenção dietética observou-se redução do peso e IMC após 30 dias, melhoras nos escores do BDI e IQD-R adaptado após 60 dias e melhora no escore do HIT-6 após 90 dias (p0,05). Conclusão: O maior grau de adiposidade relacionou-se à cronicidade da migrânea, sendo que a intervenção nutricional foi capaz de promover melhoras nos padrões antropométricos e dietéticos,refletindo na redução da gravidade da cefaléia de mulheres portadoras de migrânea.Introduction: Migraine is a common, painful and disabling disorder. The ingestion of certain foods by susceptible people is one of the hypotheses related to this disease. Obesity is another factor that has been linked to migraine, exerting influence on the increased prevalence, severity and chronicity of this condition. Objective: To evaluate the association between body composition and food intake with the migraines severitybefore and after dietary intervention. Methods: Non-Randomized and non-controlled intervention, developed over three months, with migraneurs 18 or older. Before the intervention patients underwent indirect calorimetry, anthropometric and body composition assessment (measurement of weight, height, waist and hip circumferences and bioelectrical impedance analysis), dietary evaluation (24 hour recall and the Brazilian Healthy Eating Index Revised BHEI-R adapted), severitys migraine assessment (by using the Migraine Disability Assessment - MIDAS and the Headache Impact Test - HIT-6) and depression symptoms evaluation (by using the Beck Depression Inventory BDI). We also investigated the perception triggers of migraine attacks. All subjects received diets consistent with the initial nutritional diagnosis, and counseling on healthy eating and healthy lifestyle. Every 30 days the patients were reassessed to identify changes in anthropometric parameters, dietary intake and severity of attacks. Results: Fifty two women were evaluated and had on average 44.4 ± 13 years old and a high frequency of excess of adiposity: 61.5% were overweight and had increased visceral fat and 63.6% were at risk for developing obesity-related diseases. Twenty-seven associated the onset of seizures patients with some food intake. Migraine crises exerted severe impact on the lives of 66.7% of patients and 46% reported moderate to severe disability due to headache. Patients with chronic migraine had a higher body fat percentage (p = 0.024), increased resting energy expenditure (p = 0.008) and worse scores of the HIT-6 (p = 0.000) and MIDAS (p = 0.001). The dietary assessment showed low mean score of BHEI-R adapted (61,2 ± 12,31), and high frequencies of insufficient intake of calories (77%), fiber (85%) and polyunsaturated fatty acids (63 %), and the excessive consumption of saturated fatty acids (35%). After dietary intervention there was a reduction in weight and BMI after 30 days,improvements in BDI and BHEI-R adapted scores after 60 days and improvement in the HIT-6 score after 90 days (p 0.05). Conclusion: The highest degree of adiposity was related to chronic migraine. In addition, the nutritional intervention was able to promote improvements in anthropometric and dietary patterns, reflecting on the reduction of headaches severity of women suffering from migraine.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGHumanosFemininoEnfermagemTranstornos de Enxaqueca/dietoterapiaQuestionáriosHábitos AlimentaresComposição CorporalEstado NutricionalTranstornos de EnxaquecaHábitos AlimentaresEstado NutricionalComposição CorporalAssociação do consumo alimentar e composição corporal com a gravidade de migrânea, antes e após intervenção nutricionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALaline_barbara_pereira_costa.pdfapplication/pdf1163076https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GCPA-99WHUV/1/aline_barbara_pereira_costa.pdf3da2c4700507de35cbe19f77b81e4ec0MD51TEXTaline_barbara_pereira_costa.pdf.txtaline_barbara_pereira_costa.pdf.txtExtracted texttext/plain156997https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GCPA-99WHUV/2/aline_barbara_pereira_costa.pdf.txt0b36bde69623c3efe49bfa7c2ed37bd0MD521843/GCPA-99WHUV2019-11-14 20:19:25.281oai:repositorio.ufmg.br:1843/GCPA-99WHUVRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T23:19:25Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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