Comparação do efeito agudo do alongamento dos músculos posteriores da coxa nas variáveis biomecânicas e na primeira sensação de alongamento em adultos jovens treinados e não-treinados em flexibilidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbara Pessali Marques
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQVHYH
Resumo: Comparison of the muscle-tendon unit´s (MTU) stretching protocol response between subjects trained and untrained in flexibility shows distinct relationship. This way, one question is if volunteers trained and untrained in flexibility could show similar response to the same stretching protocol. The aim of the present study is compare the acute effects of flexibility training in biomechanics and first sensation of tightness (FST) responses between volunteers trained and untrained in flexibility in the hamstring muscles. Analysis were done through the following variables: maximal range of motion (ROMMax), value of relative torque to the same ROM pre and post test (torqueROM), value of ROM and torque when the volunteer noted FST (ROMFST and torqueFST respectively). Twenty three sedentary man (21,5 ± 0,60 years) in untrained group (UG) and twenty three dancers (27,5 ± 0,98 years) in trained group (TG) participated in the study. All subjects underwent one familiarization session and then were randomly directed to the experimental and control conditions with rest of 24 to 48 hours. An adapted litter was utilized to analyze the hamstring muscles during a passive knee extension. ROMMax was measured when the researcher perceived significative increase in stretching resistance in hamstring muscle, the value obtained, torqueMax, was used to maintain stretching intensity (constant torque CT). Six sets of 30s of stretch at 100% of torqueMax and an interval of approximately 30s were performed. Data were analyzed as difference between post and pre-test. A two way factorial ANOVA with Tukey post hoc was utilized. Significance level was set at =0,05 and data are presented as mean ± standard error. Both groups showed increase in ROMMax and decrease in torqueROM, however, the increase in ROMMax magnitude was bigger in TG. The sensorial response was different between groups, ROMFST and torqueROM showed opposite response between groups. FSTROM increase in UG but did not change in TG and FSTtorque decreased in TG but did not change in UG. Results showed that increase in ROMMax after training protocol seems to be related with both, biomechanical and sensorial response. ROMMax increase and torqueROM decrease were similar behavior between groups, however FSTROM and FSTtorque were different. The results in this study are in agreement with our expectation that different subjects have different training effects to same stimulus. This way, trained in flexibility population should need different stretching protocol.
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Analysis were done through the following variables: maximal range of motion (ROMMax), value of relative torque to the same ROM pre and post test (torqueROM), value of ROM and torque when the volunteer noted FST (ROMFST and torqueFST respectively). Twenty three sedentary man (21,5 ± 0,60 years) in untrained group (UG) and twenty three dancers (27,5 ± 0,98 years) in trained group (TG) participated in the study. All subjects underwent one familiarization session and then were randomly directed to the experimental and control conditions with rest of 24 to 48 hours. An adapted litter was utilized to analyze the hamstring muscles during a passive knee extension. ROMMax was measured when the researcher perceived significative increase in stretching resistance in hamstring muscle, the value obtained, torqueMax, was used to maintain stretching intensity (constant torque CT). Six sets of 30s of stretch at 100% of torqueMax and an interval of approximately 30s were performed. Data were analyzed as difference between post and pre-test. A two way factorial ANOVA with Tukey post hoc was utilized. Significance level was set at =0,05 and data are presented as mean ± standard error. Both groups showed increase in ROMMax and decrease in torqueROM, however, the increase in ROMMax magnitude was bigger in TG. The sensorial response was different between groups, ROMFST and torqueROM showed opposite response between groups. FSTROM increase in UG but did not change in TG and FSTtorque decreased in TG but did not change in UG. Results showed that increase in ROMMax after training protocol seems to be related with both, biomechanical and sensorial response. ROMMax increase and torqueROM decrease were similar behavior between groups, however FSTROM and FSTtorque were different. The results in this study are in agreement with our expectation that different subjects have different training effects to same stimulus. This way, trained in flexibility population should need different stretching protocol.Estudos que compararam a resposta da unidade músculo-tendão (UMT) quando submetida ao exercício de alongamento associadas a indivíduos mais e menos flexíveis encontraram comportamentos distintos. Desta forma, é possível questionar se indivíduos treinados e não-treinados em flexibilidade responderiam de maneira semelhante a um mesmo protocolo de exercício de alongamento. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito agudo de um protocolo de alongamento em variáveis biomecânicas e na primeira sensação de alongamento (PSDA) entre indivíduos treinados e não-treinados em flexibilidade envolvendo os músculos posteriores da coxa por meio da análise das variáveis amplitude de movimento máxima (ADMMáx), torque relativo a mesma ADM nas curvas pré e pós treinamento (torqueADM), valor de ADM e torque no momento em que o voluntário relatou a PSDA (ADMPSDA e torquePSDA respectivamente). Participaram deste estudo 23 voluntários (21,5 ± 0,60 anos) no grupo treinados (GT) e 23 (27,5 ± 0,98 anos) no grupo não-treinados (GNT). Todos os voluntários passaram por uma sessão de familiarização e ambos os membros passaram pelas situações controle e protocolo de treinamento aleatoriamente em dias alternados, respeitando um intervalo de 24 a 48 horas entre as sessões. Uma maca adaptada para a realização do Teste de Extensão de joelhos (TEJ) foi utilizada. A ADMMáx foi obtida no momento em que o avaliador percebeu o aumento significativo da resistência ao alongamento na musculatura posterior da coxa, a partir desse valor o torque correspondente (toqueMáx) foi utilizado para a manutenção do alongamento mantendo o torque constante (TC). Foram realizadas seis séries de 30s de alongamento a 100% do torqueMáx. Os dados foram analisados como a diferença entre o pós em relação ao pré-teste (delta). Uma ANOVA two way em esquema fatorial com post hoc de Tukey foi utilizada para comparar a diferença entre os grupos e o nível de significância adotado foi de =0,05. Ambos os grupos apresentaram aumento da ADMMáx, e redução do torqueADM, porém, a magnitude do ganho da ADMMáx foi maior no GT. Os grupos tiveram comportamento distinto analisado por meio das variáveis ADMPSDA e torquePSDA. A ADMPSDA aumentou para o GNT e não modificou para o GT enquanto que a torquePSDA não modificou para o GNT e reduziu para o GT. Os resultados demonstraram que o ganho de ADMMáx após o treinamento parece ser decorrente de mecanismos biomecânicos e sensoriais. Esse resultado corrobora a expectativa de que indivíduos diferentes respondem de maneira distinta a um determinado estímulo. Desta forma, indivíduos treinados em flexibilidade podem necessitar de protocolos de treinamento dessa capacidade desenvolvidos de acordo com as especificidades da população.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMauro Heleno ChagasAndre Gustavo Pereira de AndradeThales Rezende de SouzaBarbara Pessali Marques2019-08-10T14:20:36Z2019-08-10T14:20:36Z2015-03-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQVHYHinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2019-11-14T10:48:01Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AQVHYHRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2019-11-14T10:48:01Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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