Produção de fitase de Escherichia coli recombinante

• Autor(a) principal: Flávia Echila Ribeiro Batista
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Camilla Marques Cruz, William James Nogueira Lima, Demerson Arruda Sanglard, Ederson Paulo Xavier Guilherme, Sandro Braga Soares, Maria de Fátima Gonçalves Fernandes
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/43462
• topic: Escherichia coli; Ruminantes - Alimentação e rações

Animais monogástricos, como suínos, aves e peixes, não são capazes de metabolizar o ácido fítico, uma vez que eles não produzem, pelo menos em quantidade suficiente, fitase gastrintestinal. Assim, fosfato inorgânico é adicionado à ração para atender as necessidades fisiológicas do animal. Isso aumenta o custo de produção e contribui para problemas ambientais relacionados com o fosfato. A suplementação da ração animal com fitase permite a assimilação do fosfato nos ingredientes da ração e diminui a presença deste nas fezes e subseqüente contaminação do ambiente. Essas enzimas possuem a capacidade de degradar o ácido fítico indigesto, disponibilizando o fósforo, assim como outros nutrientes complexados nas moléculas de ácido fítico, um fator antinutricional amplamente encontado nos alimentos de origem vegetal. Dessa forma, a utilização dessas enzimas em dietas para animais permite reduzir a inclusão de fontes inorgânicas de fósforo, assim como melhorar a digestibilidade e absorção de outros nutrientes. Dentre os organismos mais empregados na produção de proteínas recombinantes a E. coli se destaca por dispor de várias cepas com genótipo amplamente conhecido, crescimento rápido, altas concentrações celulares e utilização de substratos de baixo custo. A presente proposta envolveu o desenvolvimento de um sistema de expressão economicamente viável e aplicável a indústria de rações de animais monogástricos, produzindo-se fitase de Yersínia intermedia expressa em E. coli em escala laboratorial. O objetivo geral deste trabalho foi a produção de fitase recombinante em escala laboratorial. Além disso, objetivos específicos envolveram: realizar fermentações submersas para a produção da fitase recombinante com dois meios distintos; selecionar o melhor meio de fermentação para a produção da fitase pela bactéria recombinante; estudar a cepa de melhor expressão gênica e avaliar a atividade enzimática da fitase recombinante produzida.