Imunorregulação na pré-eclâmpsia: estudo de mediadores inflamatórios e pró-resolutivos.
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/52512 |
Resumo: | A pré-eclâmpsia (PE) é uma doença caracterizada por uma resposta inflamatória materna excessiva. A anexina A1 (AnxA1) e a lipoxina A4 (LXA4) são moléculas anti-inflamatórias e pró-resolutivas, enquanto a proteína C reativa (PCR) e o receptor solúvel 1 do fator de necrose tumoral alfa (sTNF-R1) são marcadores pró inflamatórios. Acredita-se que o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) também module a inflamação. Apesar dos mecanismos pró-inflamatórios terem sido extensivamente estudados nas últimas décadas, pouco se sabe sobre os mecanismos pró-resolutivos na PE. O estudo de moléculas pró-resolutivas na PE é importante para o melhor entendimento da sua etiopatogênese e para propor novos tratamentos farmacológicos para essa doença, cujo único tratamento efetivo é a realização do parto e a retirada completa da placenta. O objetivo principal deste estudo foi investigar os níveis circulantes de AnxA1, LXA4, PCR e BDNF na PE. Este estudo incluiu 133 mulheres, sendo: 41 não-gestantes, 39 gestantes normotensas e 53 gestantes com PE. Os níveis plasmáticos de AnxA1, LXA4 e BDNF foram dosados por ELISA, e os níveis de PCR por ensaio imunoturbidimétrico ultrassensível. A quantificação relativa da expressão do mRNA de AnxA1 em células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) foi realizada por PCR em tempo real. As correlações entre os níveis dessas moléculas, do sTNF-R1 (avaliado em um estudo anterior), as características clínicas e os parâmetros laboratoriais das participantes também foram investigadas. Os níveis de AnxA1, LXA4 e PCR estavam aumentados nas gestantes com PE em comparação às mulheres não gestantes. As gestantes com PE apresentaram níveis aumentados de AnxA1 e LXA4, níveis diminuídos de BDNF e níveis semelhantes de PCR em comparação às gestantes normotensas. Os níveis de PCR estavam mais elevados nas gestantes normotensas do que nas mulheres não-gestantes, porém não houve diferença em relação aos níveis de AnxA1 e LXA4. Além disso, os níveis de mRNA de AnxA1 em PBMCs foram similares nos três grupos. Correlações positivas foram detectadas entre AnxA1 e sTNF-R1, LXA4 e PCR, LXA4 e pressão arterial sistólica, LXA4 e pressão arterial diastólica, BDNF e pressão arterial diastólica, LXA4 e contagem global de leucócitos, BDNF e índice de massa corporal antes da gestação; e negativa entre BDNF e AnxA1. Conclui-se com esse estudo que os níveis plasmáticos aumentados de AnxA1 e LXA4 coincidem com um fenótipo pró inflamatório em gestantes com PE, sugerindo possíveis falhas nos mecanismos contra-regulatórios da resposta inflamatória. Níveis diminuídos de BDNF também podem contribuir para o controle inadequado da inflamação na doença. |
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O estudo de moléculas pró-resolutivas na PE é importante para o melhor entendimento da sua etiopatogênese e para propor novos tratamentos farmacológicos para essa doença, cujo único tratamento efetivo é a realização do parto e a retirada completa da placenta. O objetivo principal deste estudo foi investigar os níveis circulantes de AnxA1, LXA4, PCR e BDNF na PE. Este estudo incluiu 133 mulheres, sendo: 41 não-gestantes, 39 gestantes normotensas e 53 gestantes com PE. Os níveis plasmáticos de AnxA1, LXA4 e BDNF foram dosados por ELISA, e os níveis de PCR por ensaio imunoturbidimétrico ultrassensível. A quantificação relativa da expressão do mRNA de AnxA1 em células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) foi realizada por PCR em tempo real. As correlações entre os níveis dessas moléculas, do sTNF-R1 (avaliado em um estudo anterior), as características clínicas e os parâmetros laboratoriais das participantes também foram investigadas. Os níveis de AnxA1, LXA4 e PCR estavam aumentados nas gestantes com PE em comparação às mulheres não gestantes. As gestantes com PE apresentaram níveis aumentados de AnxA1 e LXA4, níveis diminuídos de BDNF e níveis semelhantes de PCR em comparação às gestantes normotensas. Os níveis de PCR estavam mais elevados nas gestantes normotensas do que nas mulheres não-gestantes, porém não houve diferença em relação aos níveis de AnxA1 e LXA4. Além disso, os níveis de mRNA de AnxA1 em PBMCs foram similares nos três grupos. Correlações positivas foram detectadas entre AnxA1 e sTNF-R1, LXA4 e PCR, LXA4 e pressão arterial sistólica, LXA4 e pressão arterial diastólica, BDNF e pressão arterial diastólica, LXA4 e contagem global de leucócitos, BDNF e índice de massa corporal antes da gestação; e negativa entre BDNF e AnxA1. Conclui-se com esse estudo que os níveis plasmáticos aumentados de AnxA1 e LXA4 coincidem com um fenótipo pró inflamatório em gestantes com PE, sugerindo possíveis falhas nos mecanismos contra-regulatórios da resposta inflamatória. Níveis diminuídos de BDNF também podem contribuir para o controle inadequado da inflamação na doença.Preeclampsia (PE) is a disease characterized by excessive maternal inflammatory response. Annexin A1 (AnxA1) and lipoxin A4 (LXA4) are anti-inflammatory and proresolving molecules, while C reactive protein (CRP) and soluble tumor necrosis factor alpha receptor 1(sTNF-R1) are pro-inflammatory markers. Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) is also thought to modulate inflammation. Although the proinflammatory mechanisms have been extensively studied in the last decades, the pro-resolving mechanisms are poorly understood in PE. The study of pro-resolving molecules in PE is important to better understand its etiopathogenesis and to propose new pharmacological treatments for this disease, which delivery and complete removal of the placenta is the only effective treatment. The main objective of this study was to investigate the circulating levels of AnxA1, LXA4, CRP e BDNF in PE. This study included 133 women, as follows: 41 non-pregnant, 39 normotensive pregnant and 53 PE. AnxA1, LXA4 and BDNF plasma levels were measured by ELISA, and CRP levels by immunoturbidimetric assay. The relative quantification of AnxA1 mRNA expression in peripheral mononuclear cells (PBMCs) was performed using real time PCR. Correlation analyzes among the circulating levels of these molecules, sTNF-R1 (evaluated in a previous study), the clinical characteristics and the laboratory parameters of the participants were also investigated. AnxA1, LXA4 and CRP levels were higher in PE women when compared with non-pregnant women. PE women had higher levels of AnxA1 and LXA4, decreased levels of BDNF and similar levels of CRP when compared with normotensive pregnant women. CRP levels were higher in normotensive pregnant women than in non-pregnant women, but there was no difference regarding AnxA1 and LXA4 levels. Moreover, AnxA1 mRNA levels in PBMCs were similar in the three groups. Positive correlations were detected between AnxA1 and sTNF-R1, LXA4 and CRP, LXA4 and systolic blood pressure, LXA4 and diastolic blood pressure, BDNF and diastolic blood pressure, LXA4 and white blood cell count, BDNF and pre-pregnancy body mass index; and negative between BDNF and AnxA1. In conclusion, AnxA1 and LXA4 increased plasma levels coincide with a pro-inflammatory phenotype in PE women, suggesting possible failures in counter-regulatory mechanisms of the inflammatory response. BDNF decreased levels may also contribute to the inadequate regulation of inflammation in the disease.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Análises Clínicas e ToxicológicasUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessPré-eclâmpsiaInflamaçãoAnxA1LXA4PCRBDNFImunorregulação na pré-eclâmpsia: estudo de mediadores inflamatórios e pró-resolutivos.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE FINAL Luiza Perucci ARQUIVO COMPLETO.pdfTESE FINAL Luiza Perucci ARQUIVO COMPLETO.pdfapplication/pdf3570945https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52512/1/TESE%20FINAL%20Luiza%20Perucci%20ARQUIVO%20COMPLETO.pdfcc208c87caed23bc07d799eed0d3590dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52512/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52512/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/525122023-04-26 13:29:46.06oai:repositorio.ufmg.br:1843/52512TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-26T16:29:46Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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A pré-eclâmpsia (PE) é uma doença caracterizada por uma resposta inflamatória materna excessiva. A anexina A1 (AnxA1) e a lipoxina A4 (LXA4) são moléculas anti-inflamatórias e pró-resolutivas, enquanto a proteína C reativa (PCR) e o receptor solúvel 1 do fator de necrose tumoral alfa (sTNF-R1) são marcadores pró inflamatórios. Acredita-se que o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) também module a inflamação. Apesar dos mecanismos pró-inflamatórios terem sido extensivamente estudados nas últimas décadas, pouco se sabe sobre os mecanismos pró-resolutivos na PE. O estudo de moléculas pró-resolutivas na PE é importante para o melhor entendimento da sua etiopatogênese e para propor novos tratamentos farmacológicos para essa doença, cujo único tratamento efetivo é a realização do parto e a retirada completa da placenta. O objetivo principal deste estudo foi investigar os níveis circulantes de AnxA1, LXA4, PCR e BDNF na PE. Este estudo incluiu 133 mulheres, sendo: 41 não-gestantes, 39 gestantes normotensas e 53 gestantes com PE. Os níveis plasmáticos de AnxA1, LXA4 e BDNF foram dosados por ELISA, e os níveis de PCR por ensaio imunoturbidimétrico ultrassensível. A quantificação relativa da expressão do mRNA de AnxA1 em células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) foi realizada por PCR em tempo real. As correlações entre os níveis dessas moléculas, do sTNF-R1 (avaliado em um estudo anterior), as características clínicas e os parâmetros laboratoriais das participantes também foram investigadas. Os níveis de AnxA1, LXA4 e PCR estavam aumentados nas gestantes com PE em comparação às mulheres não gestantes. As gestantes com PE apresentaram níveis aumentados de AnxA1 e LXA4, níveis diminuídos de BDNF e níveis semelhantes de PCR em comparação às gestantes normotensas. Os níveis de PCR estavam mais elevados nas gestantes normotensas do que nas mulheres não-gestantes, porém não houve diferença em relação aos níveis de AnxA1 e LXA4. Além disso, os níveis de mRNA de AnxA1 em PBMCs foram similares nos três grupos. Correlações positivas foram detectadas entre AnxA1 e sTNF-R1, LXA4 e PCR, LXA4 e pressão arterial sistólica, LXA4 e pressão arterial diastólica, BDNF e pressão arterial diastólica, LXA4 e contagem global de leucócitos, BDNF e índice de massa corporal antes da gestação; e negativa entre BDNF e AnxA1. Conclui-se com esse estudo que os níveis plasmáticos aumentados de AnxA1 e LXA4 coincidem com um fenótipo pró inflamatório em gestantes com PE, sugerindo possíveis falhas nos mecanismos contra-regulatórios da resposta inflamatória. Níveis diminuídos de BDNF também podem contribuir para o controle inadequado da inflamação na doença. |
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