Entre a casa e a rua: uma história da mocidade de Diamantina-MG no final do século XIX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Helder de Moraes Pinto
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-ACAGFG
Resumo: Esta pesquisa buscou compreender os processos educativos ocorridos nas práticas sociais da mocidade em Diamantina, Minas Gerais, no final do século XIX. Buscou-se, sobretudo, entender as práticas cotidianas dos jovens no espaço doméstico, isto é, na conviviabilidade da casa e em alguns espaços públicos. Os personagens foram principalmente os filhos de elites locais, mas não só. Objetivou-se analisar a relação dessa mocidade com diferentes ritos da tradição familiar, ou seja, os usos e costumes ligados às formas de ocupar ambientes da casa, bem como as maneiras de processar as reuniões alimentares; cerimônias ordinárias nas quais os jovens foram lançados e entrelaçados num sistema de ideias, valores e gestos hereditários. Considerou-se a noção de cotidiano como espaço-tempo no qual a mocidade processava determinada educação social, moral, estética e ética. Inicialmente, entendeu-se por educação os processos nos quais certas práticas sociais se repetiam tornando-se exercícios habituais, muitos deles naturalizados pelo grupo de parentes e amigos. O relacionamento com tais usos e costumes demandava dos jovens o desenvolvimento de certas habilidades de planejar e executar movimentos e operações de assimilação, resistência, troca e criação, isso porque eles, em muitos casos, desejavam manter posições favoráveis diante dos problemas enfrentados. Foram utilizadas como fontes da investigação a literatura autobiográfica de pessoas naturais de Diamantina, nascidas na segunda metade do século XIX; jornais impressos na cidade na mesma época; alguns documentos cartoriais, fotográficos e gravuras, entre outros. A pesquisa permitiu notar que os jovens eram resistentes a determinados usos e costumes, mas nem por isso deixavam de praticá-los. Em muitos casos reclamavam consigo mesmos sobre a incompreensão de ter que aceitar uma dada situação tradicional. Em outros eventos enfrentavam objetivamente as gerações de adultos, expondo seus pontos de vista sobre a questão. Na verdade, eles se utilizavam desses usos e costumes, não raras vezes, como forma de obter algum gozo ou vantagem. No fundo, eles faziam questão de estar próximos dos adultos, pois era uma maneira de se inteirarem das polêmicas mais sérias por que passava sua comunidade de pertencimento. Mas, por outro lado, não era difícil eles inventarem uma razão qualquer para se afastarem do espaço doméstico e se deliciarem com as aventuras e os riscos oferecidos pela rua e tudo que ela proporcionava. Na rua, os festejos dos santos populares empreendidos pelas irmandades religiosas ofereciam diferentes espaços nos quais a mocidade objetivava seus interesses, mesmo aqueles que pareciam contrários à ordem pública estabelecida pelo catolicismo oficial. Mas em dias não santificados, sempre era possível experimentar uma boemia em diversos pontos da cidade; ininterruptamente alguém programava uma reunião para os convivas se deleitarem e palestrarem. Esses encontros, fortemente articulados por laços de parentesco e amizade, eram continuamente marcados por reflexões sobre literatura, poder, política, moral, questões pertinentes a Diamantina. Alguns desses membros da mocidade também se dedicaram a escrever sobre questões críticas da época, como por exemplo, as mazelas do regime escolar e a falta de direitos civis e políticos para as mulheres, dando origem a alguns impressos panfletários, fabricados e distribuídos por eles naquela e em outras urbes. Portanto, essa mocidade procurou travar diálogos entre si e com a sociedade à sua volta, objetivando expor quais eram suas impressões e expectativas a respeito das experiências daquele fim de século; e ao fazerem isso, acabaram por projetar imagens de futuro carregadas de perspectivas de rupturas históricas.
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spelling Ana Maria de Oliveira GalvaoDaniel Jorge Seixas de MeloJames William Goodwin JuniorMarcos Lobato MartinsMaria Cristina Soares de GouveaMarcus Aurelio Taborda de OliveiraHelder de Moraes Pinto2019-08-12T08:44:01Z2019-08-12T08:44:01Z2015-12-15http://hdl.handle.net/1843/BUBD-ACAGFGEsta pesquisa buscou compreender os processos educativos ocorridos nas práticas sociais da mocidade em Diamantina, Minas Gerais, no final do século XIX. Buscou-se, sobretudo, entender as práticas cotidianas dos jovens no espaço doméstico, isto é, na conviviabilidade da casa e em alguns espaços públicos. Os personagens foram principalmente os filhos de elites locais, mas não só. Objetivou-se analisar a relação dessa mocidade com diferentes ritos da tradição familiar, ou seja, os usos e costumes ligados às formas de ocupar ambientes da casa, bem como as maneiras de processar as reuniões alimentares; cerimônias ordinárias nas quais os jovens foram lançados e entrelaçados num sistema de ideias, valores e gestos hereditários. Considerou-se a noção de cotidiano como espaço-tempo no qual a mocidade processava determinada educação social, moral, estética e ética. Inicialmente, entendeu-se por educação os processos nos quais certas práticas sociais se repetiam tornando-se exercícios habituais, muitos deles naturalizados pelo grupo de parentes e amigos. O relacionamento com tais usos e costumes demandava dos jovens o desenvolvimento de certas habilidades de planejar e executar movimentos e operações de assimilação, resistência, troca e criação, isso porque eles, em muitos casos, desejavam manter posições favoráveis diante dos problemas enfrentados. Foram utilizadas como fontes da investigação a literatura autobiográfica de pessoas naturais de Diamantina, nascidas na segunda metade do século XIX; jornais impressos na cidade na mesma época; alguns documentos cartoriais, fotográficos e gravuras, entre outros. A pesquisa permitiu notar que os jovens eram resistentes a determinados usos e costumes, mas nem por isso deixavam de praticá-los. Em muitos casos reclamavam consigo mesmos sobre a incompreensão de ter que aceitar uma dada situação tradicional. Em outros eventos enfrentavam objetivamente as gerações de adultos, expondo seus pontos de vista sobre a questão. Na verdade, eles se utilizavam desses usos e costumes, não raras vezes, como forma de obter algum gozo ou vantagem. No fundo, eles faziam questão de estar próximos dos adultos, pois era uma maneira de se inteirarem das polêmicas mais sérias por que passava sua comunidade de pertencimento. Mas, por outro lado, não era difícil eles inventarem uma razão qualquer para se afastarem do espaço doméstico e se deliciarem com as aventuras e os riscos oferecidos pela rua e tudo que ela proporcionava. Na rua, os festejos dos santos populares empreendidos pelas irmandades religiosas ofereciam diferentes espaços nos quais a mocidade objetivava seus interesses, mesmo aqueles que pareciam contrários à ordem pública estabelecida pelo catolicismo oficial. Mas em dias não santificados, sempre era possível experimentar uma boemia em diversos pontos da cidade; ininterruptamente alguém programava uma reunião para os convivas se deleitarem e palestrarem. Esses encontros, fortemente articulados por laços de parentesco e amizade, eram continuamente marcados por reflexões sobre literatura, poder, política, moral, questões pertinentes a Diamantina. Alguns desses membros da mocidade também se dedicaram a escrever sobre questões críticas da época, como por exemplo, as mazelas do regime escolar e a falta de direitos civis e políticos para as mulheres, dando origem a alguns impressos panfletários, fabricados e distribuídos por eles naquela e em outras urbes. Portanto, essa mocidade procurou travar diálogos entre si e com a sociedade à sua volta, objetivando expor quais eram suas impressões e expectativas a respeito das experiências daquele fim de século; e ao fazerem isso, acabaram por projetar imagens de futuro carregadas de perspectivas de rupturas históricas.The present research aimed at comprehending the social practices of youth educational process that occurred in the city of Diamantina, in the state of Minas Gerais, Brazil, by the end of the 19th century. We intended specially to understand the daily practices of youth in home environment, that is, the living together at home and in a few public spaces. The characters studied were specially the chidren of local elite, but not only them. We sought to analyze the relationship of the youth with different rites of familiar tradition, that is, the uses and habits related to the way to occupy the home environment, as well as the ways of processing the feeding gatherings; ordinary ceremonies where the young were thrown and intertwined in a system of ideas, values and hereditary gestures. We considered the notion of daily live as a time-space dimension where the young processed a given social, moral, aesthetical and ethical education. Initially, we considered education the process through which certain social practices occurred repeatedly becoming habitual exercises, many of which naturalized by the group of relatives and friends. The relationship with such uses and habits demanded that the young developed certain capabilities for planning and performing such movements and operations of assimilation, resistance, exchange and creation, this because, in many cases, they wanted to maintain favorable positions in face of the problems? We have used as sources for investigation the autobiographical literature of people born in Diamantina, in the second half of the 19th century; newspapers circulating on the city at this same age; a few notary, photographic and engraving documents, among others. The study allowed us to conclude that some young were resistant to given uses and habits, but not the point of stopping practicing them. In many cases, they complained with themselves for accepting a given traditional situation. In other events, they confronted objectively the adult generations, exposing their points of view about matters? They made usage of those habits and use, often, as a form of deriving some pleasure of advantage. They insisted in being close to the adults, for it was a way for them to be acquitted of most serious polemics through which the communities they belonged passed. However it was not uncommon for them to make up a reason to get away of the home environment, and enjoy the adventures and risks offered by the street and all it could afford. In the street, the celebrations of popular saints undertaken by the religious sisterhoods offered different spaces where the young sought their interests, even those that were contrary to the public order established by official Catholicism. However, in ordinary days, it was always possible to enjoy bohemia in several points of the city; uninterruptedly some girl or boy programmed a meeting for the guests to enjoy and speak. These gathering, strongly articulated by relative and friendship bound, were marked continuously by reflections on literature, power, politics, moral, question, attaing to Diamantina. A few of these groups of young were also dedicated to write about critical questions of the time, such as the blemishes of school regime, the lack of civil and political rights of the feminine gender, given rise to a small pamphleteer writting, printed and distributed by them in that and in other towns. Basically, those young sought to dialogue between themselves and with the society surrounding them, aiming at exposing which were their impressions and expectations concerning the experiences of the end of that century; and, by doing so, they ended up projecting future images charged with perspectives of historical ruptures.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSociologia educacionalEducaçãoEducação Historia Minas GeraisJuventude Aspectos sociaisDiamantina (MG) HistoriaConhecimento e Inclusão SocialEducaçãoEntre a casa e a rua: uma história da mocidade de Diamantina-MG no final do século XIXinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_completa_final_25_02_2016_imp.pdfapplication/pdf7892052https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-ACAGFG/1/tese_completa_final_25_02_2016_imp.pdf763af61d5daee0d94abc47405c3c4aa3MD51TEXTtese_completa_final_25_02_2016_imp.pdf.txttese_completa_final_25_02_2016_imp.pdf.txtExtracted texttext/plain1142563https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-ACAGFG/2/tese_completa_final_25_02_2016_imp.pdf.txt824bf81ac0e32a62850d63d193bfc9a9MD521843/BUBD-ACAGFG2019-11-14 15:14:12.028oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-ACAGFGRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:14:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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