Orientação Sexual, sequência didática com abordagem investigativa

• Autor(a) principal: Andreisa Bahia dos Santos
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AFGJDP
• topic: Ensino por investigação; Orientação Sexual; Educação sexual; a Ciências (Ensino fundamental) Estudo e ensino; Orientação sexual; Educação sexual; Professores de ciências Formação

A orientação sexual é de grande importância para nossos jovens, visto que, muitos têm dificuldade de desenvolver sua identidade; pois preocupam-se em seguirem um padrão sexual imposto pela sociedade. Constata-se também altos índices de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis na adolescência. Os estudos sobre Educação Sexual ainda são poucos no Brasil. É necessário que as instituições de ensino e professores busquem meios para se capacitarem e desta forma desenvolverem novas metodologias de ensino que possam ajudar na orientação e construção de conhecimento dos estudantes. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver uma sequência didática em educação sexual utilizando a metodologia investigativa e avaliar sua contribuição no desenvolvimento para o conhecimento científico. O ensino de ciências por investigação proporciona ao aluno uma autonomia para desenvolver suas habilidades, e ao professor a oportunidade de desenvolver novas práticas de ensino. Favorecendo condições para que os jovens possam se desenvolverem perante a sociedade, em relacionamentos, na comunicação, no comportamento e saúde sexual de forma crítica e responsável. A sequência didática foi aplicada em uma turma de 1º ano do Ensino Médio composta por 38 alunos. Foi realizada uma abordagem com a metodologia mista quali-quantitativa, para a observação e coleta dos dados, utilizando o método de observação participante. As aulas foram desenvolvidas a partir da construção e desenvolvimento de sequência de oficinas sobre orientação sexual, trabalhadas dentro de uma abordagem investigativa. O grupo de alunos participantes se mostrou imaturo e com pouco conhecimento sobre o tema. Quando questionados se sexualidade é sinônimo de relação sexual, 58% dos alunos afirmaram que sim, 23.6% negaram e 18.4% disseram não saberem. Os estudantes não sabem sobre o coito interrompido e nem como funciona a tabelinha (84%). Ainda temos um longo caminho a percorrer para que a orientação sexual nas escolas se torne um tema trabalhado de forma interdisciplinar, lembrando que além de ensinar o papel biológico devemos ter participação na formação social dos jovens, contribuindo para as tomadas de decisão durante sua vida. Sabemos que a tarefa é difícil, mas não podemos esquecer que a escola e família têm o dever de orientar os jovens de forma dialógica em sua sexualidade