Avaliação da ansiedade nas gestantes de risco para o parto prematuro por meio do inventário IDATE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9F7HSS |
Resumo: | A ansiedade aumenta o risco de experiência negativa durante a gestação, podendo prejudicar a saúde da mulher, o desenvolvimento fetal e a evolução da criança. (CONDE, F.; FIGUEIREDO, B. 2005).Portanto, identificar precocemente os níveis de ansiedade permite intervir prevenindo prejuízos ao desenvolvimento do bebê e contribuindo na identificação dos fatores prejudiciais ao desenvolvimento infantil. Este é um estudo descritivo e exploratório de natureza quantitativa com o objetivo de avaliar o nível de ansiedade das gestantes com risco de parto pré-termo por meio do inventário IDATE. Foi realizado no Hospital Sofia Feldman (HSF), referência na atenção à mulher e ao recém-nascido para Belo Horizonte, Região Metropolitana e para outros municípios do interior do Estado de Minas Gerais. Foram sujeitos do estudo as gestantes entre 22 e 36 semanas internadas em uma das unidades assistenciais do Hospital Sofia Feldman em situação de risco para o parto prematuro nos meses de maio a julho de 2013. De acordo com o inventário, IDATE-Estado o participante descreve seu sentimento "no momento em que está respondendo o questionário, temos então que 73,6 % (39) das mulheres foram avaliadas com o nível de ansiedade alto, 20,8% (11) com nível moderado e 5,7% (3) com nível baixo. A escala IDATE-Traço, também é composta de 20 itens, mas o participante recebe a instrução de que deve responder como se sente geralmente", em seu dia a dia. Aí, encontramos que 69,8% (37) das mulheres tiveram o nível de ansiedade considerado alto, 22,6% (12), o moderado e 7,5% (4), o baixo. Outras variáveis foram avaliadas, não havendo diferença estatística entre os fatores analisados, idade, paridade, número de consultas de pré-natal, idade gestacional e local de internação. Esses dados mostram a importância da atuação do profissional enfermeiro, em conjunto com uma equipe multiprofissional, para o manejo dessas mulheres com alto grau de ansiedade, uma vez que a ansiedade pode repercutir inclusive na terapêutica e no desfecho do parto. O escore final total das escalas vem confirmar a necessidade de estudos maiores para uma intervenção que possa ser aplicada de modo eficaz para se amenizar a ansiedade, uma vez que durante o período gestacional pode ser amenizada por meio de intervenções que possivelmente acarretarão redução de nascimentos prematuros e favorecer o desenvolvimento infantil. |
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