Efeitos de drogas que atuam no sistema endocanabinoide injetadas na substância cinzenta periaquedutal dorsolateral na modulação de comportamentos defensivos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AJUPL9 |
Resumo: | Os animais apresentam uma série de comportamentos defensivos frente a estímulos aversivos. Uma estrutura encefálica importante para a expressão desses comportamentos é a substância cinzenta periaquedutal dorsolateral (SCPdl). Em humanos, a estimulação da SCP causa efeitos similares a um ataque de pânico. Em ratos, causa reações de fuga que podem ser interpretadas como um comportamento do tipo pânico. Nesta mesma estrutura, a ativação de receptor CB1 induz efeitos anti-aversivos. Considerando-se esses aspectos, o presente trabalho objetivou testar a hipótese de que a ativação de receptor CB1 na SCPdl de ratos atenua a fuga. No primeiro modelo foram testados o inibidor da hidrólise do endocanabinoide anandamida, URB597 (veículo n=6; 0,3 nmol n=9; 1 nmol n=8; 3 nmol n=8) e o agonista CB1, ACEA (veículo n=8; 0,005 pmol n=9; 0,05 pmol n=5 e 0,5 pmol n=5). O ACEA (0,005 and 0,5 pmol) atenuou a fuga, indicando um efeito anti-pânico (ANOVA de duas vias com medidas repetidas). Em relação ao URB597, discreto efeito anti-pânico foi observado com a dose de 0,3nmol. O URB597 foi novamente testado, bem como o pré-tratamento com o antagonista AM251. Nesse experimento o URB597 na dose de 0,3 nmol não alterou a fuga. O URB597 foi testado, então, no modelo de fuga induzida por DLH na SCPdl, sobre o qual hipotetiza-se que há maior síntese e liberação de anandamida em comparação ao modelo do LTE. Nesse modelo, o URB597 foi capaz de atenuar a fuga reduzindo um de dois parâmetros medidos, o número de pulos em uma caixa (P<0,05, teste de Mann Whitney) (veículo n=5; veículo-DLH=7; 0,3 nmol=7; 0,1 nmol=6; 0,1 nmol=6). Conclui-se que a ativação de receptor CB1 e a inibição da hidrólise de anandamida induzem efeito anti-pânico no modelo do LTE e no modelo de fuga induzida por DLH na SCPdl, respectivamente. |
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Fabricio de Araujo MoreiraJoao Vinicius SalgadoLuara Augusta da Costa e Silva Braga Batista2019-08-12T11:14:02Z2019-08-12T11:14:02Z2013-08-02http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AJUPL9Os animais apresentam uma série de comportamentos defensivos frente a estímulos aversivos. Uma estrutura encefálica importante para a expressão desses comportamentos é a substância cinzenta periaquedutal dorsolateral (SCPdl). Em humanos, a estimulação da SCP causa efeitos similares a um ataque de pânico. Em ratos, causa reações de fuga que podem ser interpretadas como um comportamento do tipo pânico. Nesta mesma estrutura, a ativação de receptor CB1 induz efeitos anti-aversivos. Considerando-se esses aspectos, o presente trabalho objetivou testar a hipótese de que a ativação de receptor CB1 na SCPdl de ratos atenua a fuga. No primeiro modelo foram testados o inibidor da hidrólise do endocanabinoide anandamida, URB597 (veículo n=6; 0,3 nmol n=9; 1 nmol n=8; 3 nmol n=8) e o agonista CB1, ACEA (veículo n=8; 0,005 pmol n=9; 0,05 pmol n=5 e 0,5 pmol n=5). O ACEA (0,005 and 0,5 pmol) atenuou a fuga, indicando um efeito anti-pânico (ANOVA de duas vias com medidas repetidas). Em relação ao URB597, discreto efeito anti-pânico foi observado com a dose de 0,3nmol. O URB597 foi novamente testado, bem como o pré-tratamento com o antagonista AM251. Nesse experimento o URB597 na dose de 0,3 nmol não alterou a fuga. O URB597 foi testado, então, no modelo de fuga induzida por DLH na SCPdl, sobre o qual hipotetiza-se que há maior síntese e liberação de anandamida em comparação ao modelo do LTE. Nesse modelo, o URB597 foi capaz de atenuar a fuga reduzindo um de dois parâmetros medidos, o número de pulos em uma caixa (P<0,05, teste de Mann Whitney) (veículo n=5; veículo-DLH=7; 0,3 nmol=7; 0,1 nmol=6; 0,1 nmol=6). Conclui-se que a ativação de receptor CB1 e a inibição da hidrólise de anandamida induzem efeito anti-pânico no modelo do LTE e no modelo de fuga induzida por DLH na SCPdl, respectivamente.Rodents present a repertoire of defensive behaviours to aversive situations. An important encephalic region involved in the expression of these behaviours is the dorsolateral periaqueductal gray matter (dlPAG). In humans, stimulation of this region causes a reaction similar to a panic attack. In rats, it causes escape reactions that can be interpreted as a panic-like response. In this same region, CB1 receptor activation induces anti-aversive effects. Considering these aspects, the objective of the present work was to test the hypothesis that CB1 receptor activation in the dlPAG attenuates the escape reaction. Dose-response curves were performed with the anandamide hydrolisis inhibitor, URB597 (vehicle n=7 n= 0,3 nmol n=9; 1 nmol n=8; 3 nmol n=8) and with the CB1 selective agonist, ACEA (vehicle n= 8; 0,005 pmol n=9; 0,05 pmol n=5 e 0,5 pmol n=5). ACEA (0,005 pmol and 0,5 pmol) had a panicolytic effect (two-way ANOVA with repeated measures). Concerning URB597, a discrete panicolytic effect was observed with the dose of 0,3nmol. URB597 was again tested as well as the pre-tretment with the AM251 antagonist. In this experiment, 0,3nmol of URB597 didnt change the escape reaction. URB597 was then tested in the escape reaction induced by DLH in the dlPAG, a model in wich, hypothetically, there is an augmented synthesis and release of anandamide relative to the ETM model. In this model, URB597 attenuated the escape reaction with the reduction of one of two parameters measured, the number of jumps in a box (P<0,05, Mann Whitney s test) (vehicle n=5; veículo- DLH=7; 0,3 nmol=7; 0,1 nmol=6; 0,1 nmol=6). It can be concluded that CB1 receptor activation and the anandamide hydrolisis inhibition induces panicolytic effect in the ETM and the escape reaction induced by DLH in the dlPAG models, respectively.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGNeurociênciasNeurociênciasEfeitos de drogas que atuam no sistema endocanabinoide injetadas na substância cinzenta periaquedutal dorsolateral na modulação de comportamentos defensivosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissert_luara_seg_versao_final_capa_dura_14102016_2.pdfapplication/pdf994155https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AJUPL9/1/dissert_luara_seg_versao_final_capa_dura_14102016_2.pdff87af6a7c4c2c0fdeaa80672196e80bfMD51TEXTdissert_luara_seg_versao_final_capa_dura_14102016_2.pdf.txtdissert_luara_seg_versao_final_capa_dura_14102016_2.pdf.txtExtracted texttext/plain80300https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AJUPL9/2/dissert_luara_seg_versao_final_capa_dura_14102016_2.pdf.txtfc3ba0ae026e026b3fdc1425f93fa50aMD521843/BUBD-AJUPL92019-11-14 17:39:23.684oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AJUPL9Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T20:39:23Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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