Análise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/LETR-ANJMUH |
Resumo: | Esta pesquisa pretende investigar a existência de motivações cognitivas para se distinguirem adjuntos adnominais preposicionados (AA) de complementos nominais de substantivos (CN) ou para considerá-los semelhantes. Tal investigação será feita a partir dos elementos enumerados pelas Gramáticas Normativas (GN) como sendo distintivos desses dois termos, bem como a partir dos elementos coesivos que permitem às Gramáticas Descritivas (GD) considerá-los como sendo, indistintamente, pós-modificadores de substantivos. Após o estudo proposto por GNs e GDs sobre CN e AA, é possível chegar às seguintes generalizações: a) tanto o CN quanto o AA podem se ligar a substantivos que indicam ação ou qualidade e, quando isso ocorre, o termo em questão será CN quando for paciente da ação expressa pelo substantivo (transformado mentalmente em verbo para tal checagem) e será AA quando for agente dessa mesma ação; b) CNs não se ligam a substantivos concretos; c) todos os sintagmas com a forma de + X (em que X pode ser um termo qualquer, incluindo uma oração) ligados a um substantivo serão pós-modificadores desse substantivo. O que se propõe, neste trabalho, é a verificação por meio da Semântica de Frames, de Fillmore, e da Teoria da Mesclagem, de Fauconnier e Turner, da validade dessas três generalizações, analisando-se o tipo de mescla formada pela união, por meio da preposição de, entre substantivos (concretos e indicadores de ação) e termos de valor substantivo ou adjetivo. As mesclas evidenciadas indica que não há motivação cognitiva para que CN e AA sejam classificados em dois grupos diferentes de termos oracionais da forma como o são pelas GNs. |
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Adriana Maria Tenuta de AzevedoSueli Maria CoelhoUlrike Agathe SchroderAndre Luiz Elias de SouzaJoão Henrique Rettore TotaroAnya Karina Campos D'almeida e Pinho2019-08-13T12:14:22Z2019-08-13T12:14:22Z2017-02-24http://hdl.handle.net/1843/LETR-ANJMUHEsta pesquisa pretende investigar a existência de motivações cognitivas para se distinguirem adjuntos adnominais preposicionados (AA) de complementos nominais de substantivos (CN) ou para considerá-los semelhantes. Tal investigação será feita a partir dos elementos enumerados pelas Gramáticas Normativas (GN) como sendo distintivos desses dois termos, bem como a partir dos elementos coesivos que permitem às Gramáticas Descritivas (GD) considerá-los como sendo, indistintamente, pós-modificadores de substantivos. Após o estudo proposto por GNs e GDs sobre CN e AA, é possível chegar às seguintes generalizações: a) tanto o CN quanto o AA podem se ligar a substantivos que indicam ação ou qualidade e, quando isso ocorre, o termo em questão será CN quando for paciente da ação expressa pelo substantivo (transformado mentalmente em verbo para tal checagem) e será AA quando for agente dessa mesma ação; b) CNs não se ligam a substantivos concretos; c) todos os sintagmas com a forma de + X (em que X pode ser um termo qualquer, incluindo uma oração) ligados a um substantivo serão pós-modificadores desse substantivo. O que se propõe, neste trabalho, é a verificação por meio da Semântica de Frames, de Fillmore, e da Teoria da Mesclagem, de Fauconnier e Turner, da validade dessas três generalizações, analisando-se o tipo de mescla formada pela união, por meio da preposição de, entre substantivos (concretos e indicadores de ação) e termos de valor substantivo ou adjetivo. As mesclas evidenciadas indica que não há motivação cognitiva para que CN e AA sejam classificados em dois grupos diferentes de termos oracionais da forma como o são pelas GNs.This research aims at investigating the existence of cognitive motivations for distinguishing prepositional noun adjuncts (NAs) from noun complements (CNs). Such investigation will look into the criteria used in Prescriptive Grammars (PG) to distinguish the two terms, as well as the criteria found in Descriptive Grammars (DG) to consider both terms, indistinctively, as post-modifiers of nouns. Upon examination of the criteria proposed in PGs and DGs regarding CN and NA, it is possible to reach the following generalizations: a) both CN and NA may be connected to nouns that indicate action and, when this occurs, the term in question is CN when it is the receiver of the action expressed by the noun (mentally transformed in verb for such checking) and NA when it is the agent of such action; b) CNs dont bind to concrete nouns; c) all phrases in the form de + X (in which X may be any term, including a clause) connected to a noun, are post-modifiers of that noun. Using Frame Semantics, by Fillmore, and Conceptual Blending Theory, by Fauconnier and Turner, this paper verifies the validity of these three affirmations by analyzing the blending type of nouns (concrete and action indicators) and nominal or adjectival terms, when linked by the preposition de. So far, the similarity of the blending in all cases indicates that there is no cognitive motivation to classify CNs and NAs as two distinct groups of clause elements.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLíngua portuguesa Sintagma nominalLíngua portuguesa SubstantivoLíngua portuguesa Análise sintáticaSemântica de framesAdjunto nominal preposicionadoComplemento nominal de substantivosGramática descritivaTeoria da mesclagemGramática normativaAnálise da distinção de adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal de substantivo: uma perspectiva cognitivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL1532d.pdfapplication/pdf1874358https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-ANJMUH/1/1532d.pdfdc969dea4920eb0c5e57a23934cbedb8MD51TEXT1532d.pdf.txt1532d.pdf.txtExtracted texttext/plain416767https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-ANJMUH/2/1532d.pdf.txt195e2e0988bb6fdfc7976d39ac861aaeMD521843/LETR-ANJMUH2019-11-14 22:55:37.176oai:repositorio.ufmg.br:1843/LETR-ANJMUHRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T01:55:37Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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