Criação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométrico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ytalo Mota Soares
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BBAS6V
Resumo: Na literatura específica voltada para o treinamento pliométrico (TP), bem como na sua prática, verifica-se a utilização de distintos materiais como alternativa para dinamizar os exercícios. Esse fato pode influenciar os demais componentes da carga de treinamento. Destaca-se dentre os materiais utilizados as barreiras, similares àquelas utilizadas no atletismo. No entanto, existe uma nítida escassez quanto a uma melhor caracterização do uso desse implemento em situações de treinamento e de avaliação. Os objetivos do presente estudo foram: criar um protocolo que possa determinar a altura individual máxima de transposição de barreira para o TP; verificar a confiabilidade e as evidências da validade de construto; verificar a individualização de barreiras pela maior altura do ressalto vertical e pelo maior índice de força reativa. Para tanto, o estudo foi desenvolvido em duas etapas, a saber: etapa I e II. A etapa I correspondeu ao estudo piloto que contou com 08 estudantes universitários fisicamente ativos. Posteriormente, foi desenvolvida a etapa II, que constou de dois grupos distintos: Grupo 1 (G1) composto por 20 atletas, sendo 10 de basquetebol e 10 de Taekwondo e grupo 2 (G2) composto por 15 estudantes universitários fisicamente ativos. Todos os indivíduos foram submetidos a quatro dias de coleta, sendo dois dias utilizados para familiarização e dois para teste e reteste. Esse desenho experimental foi utilizado nas duas etapas. As variáveis analisadas foram: altura máxima de barreira; altura máxima do ressalto vertical; Índice de Força Reativa (IFR); pico de força; média da taxa de produção de força; impulso e pré-ativação dos músculos vasto medial e vasto lateral. Foi utilizado o teste t de medidas repetidas para verificação da familiarização dos sujeitos com o protocolo proposto nas duas etapas de estudo. Foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para verificação da confiabilidade relativa e o Erro Padrão de Medida (EPM) para verificação da confiabilidade absoluta das medidas, também nas duas etapas. Como forma de utilizar o método da diferença de grupos conhecidos na verificação de evidências de validade de construto, foi utilizado na etapa II o teste t de medidas independentes. Quando a variável não apresentou os pressupostos de normalidade (Shapiro Wilk) e homocedasticidade (Levene´s test), foi utilizado o método de transformação logarítimica. Quando comparado os dois grupos, a análise, por meio do teste t de medidas independentes, apresentou resultado com significado estatístico (p 0,05) para todas as variáveis de estudo, com vantagem para o G2. A ampla maioria das variáveis apresentou alta confiabilidade (0,80 CCI < 0,99) tanto na etapa I como também na etapa II. Na etapa II constatou-se, nitidamente, que os atletas atingiram maiores índices de confiabilidade. Foi possível concluir que o teste aplicado apresenta valores adequados de confiabilidade em grupos distintos e que as evidências de validade são explícitas, considerando o método da diferença de grupos conhecidos para validade de construto. Também foi constatado que a individualização das alturas das barreiras pode ser estabelecida conforme cada sujeito e por parâmetros distintos
id UFMG_5d4b4b0ca58ecd354f8f328db8245450
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/EEFF-BBAS6V
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Leszek SzmuchrowskiReginaldo GoncalvesMauro Heleno ChagasGislane Ferreira de MeloJoão Paulo BorinYtalo Mota Soares2019-08-12T11:57:59Z2019-08-12T11:57:59Z2016-12-07http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BBAS6VNa literatura específica voltada para o treinamento pliométrico (TP), bem como na sua prática, verifica-se a utilização de distintos materiais como alternativa para dinamizar os exercícios. Esse fato pode influenciar os demais componentes da carga de treinamento. Destaca-se dentre os materiais utilizados as barreiras, similares àquelas utilizadas no atletismo. No entanto, existe uma nítida escassez quanto a uma melhor caracterização do uso desse implemento em situações de treinamento e de avaliação. Os objetivos do presente estudo foram: criar um protocolo que possa determinar a altura individual máxima de transposição de barreira para o TP; verificar a confiabilidade e as evidências da validade de construto; verificar a individualização de barreiras pela maior altura do ressalto vertical e pelo maior índice de força reativa. Para tanto, o estudo foi desenvolvido em duas etapas, a saber: etapa I e II. A etapa I correspondeu ao estudo piloto que contou com 08 estudantes universitários fisicamente ativos. Posteriormente, foi desenvolvida a etapa II, que constou de dois grupos distintos: Grupo 1 (G1) composto por 20 atletas, sendo 10 de basquetebol e 10 de Taekwondo e grupo 2 (G2) composto por 15 estudantes universitários fisicamente ativos. Todos os indivíduos foram submetidos a quatro dias de coleta, sendo dois dias utilizados para familiarização e dois para teste e reteste. Esse desenho experimental foi utilizado nas duas etapas. As variáveis analisadas foram: altura máxima de barreira; altura máxima do ressalto vertical; Índice de Força Reativa (IFR); pico de força; média da taxa de produção de força; impulso e pré-ativação dos músculos vasto medial e vasto lateral. Foi utilizado o teste t de medidas repetidas para verificação da familiarização dos sujeitos com o protocolo proposto nas duas etapas de estudo. Foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para verificação da confiabilidade relativa e o Erro Padrão de Medida (EPM) para verificação da confiabilidade absoluta das medidas, também nas duas etapas. Como forma de utilizar o método da diferença de grupos conhecidos na verificação de evidências de validade de construto, foi utilizado na etapa II o teste t de medidas independentes. Quando a variável não apresentou os pressupostos de normalidade (Shapiro Wilk) e homocedasticidade (Levene´s test), foi utilizado o método de transformação logarítimica. Quando comparado os dois grupos, a análise, por meio do teste t de medidas independentes, apresentou resultado com significado estatístico (p 0,05) para todas as variáveis de estudo, com vantagem para o G2. A ampla maioria das variáveis apresentou alta confiabilidade (0,80 CCI < 0,99) tanto na etapa I como também na etapa II. Na etapa II constatou-se, nitidamente, que os atletas atingiram maiores índices de confiabilidade. Foi possível concluir que o teste aplicado apresenta valores adequados de confiabilidade em grupos distintos e que as evidências de validade são explícitas, considerando o método da diferença de grupos conhecidos para validade de construto. Também foi constatado que a individualização das alturas das barreiras pode ser estabelecida conforme cada sujeito e por parâmetros distintosIn the specific literature focused on plyometric training (PT), as well as in its practice, the use of different materials is verified as a way to dynamize the exercises. This fact may influence the other components of the training load. It stands out among the materials used the hurdles, similar to those used in track and field. However, there is a clear shortage in terms of a better characterization of the use of this implement in training and evaluation situations. The aims of the present study were: to create a protocol that can determine the maximum individual height of barrier transposition for the TP; verify reliability and evidence of construct validity; verify the individualization of barriers by the height of the vertical rebound and the higher index of reactive force. Therefore, the study was developed in two phases, namely: phase I and II. Phase I corresponded to the pilot study that counted with eight physically active university students. Posteriorly, phase II was developed, which consisted of two distinct groups: Group 1 (G1) composed of 20 athletes, 10 of them being basketball players and 10 of Taekwondo and group 2 (G2) composed of 15 physically active university students. All subjects were submitted to four days of collect, two days being used for familiarization and two days for testing and retesting. This experimental design was used in the two phases. The analyzed variables were: maximum height of hurdle; maximum height of the vertical rebound; Reactive Strength Index (SRI); Peak of force; Average rate of force development; Impulse and pre-activation of the vastus medialis and vastus lateralis. The T test was used to verify repeated measures of the subjects familiarization with the protocol proposed in the two study phases .The intraclass correlation coefficient (ICC) was used to verify the relative reliability and the Standard Error of Measure (SEM) to verify the absolute reliability of the measurements, also in the two phases. As a way of using the "known group difference method" in the verification of evidence of construct validity, the T-test of independent measurements was used in phase II. When the variable did not present the normality assumptions (Shapiro Wilk) and homoscedasticity (Levene's test), the logarithmic transformation method was used. When comparing the two groups, the analysis, through the t-test of independent measures, presented a statistically significant result (p 0.05) for all study variables, with an advantage for G2. The vast majority of the variables presented high reliability (0.80 CCI <0.99) in both phase I and phase II.In phase II, it was clearly observed that the athletes achieved higher reliability indices. It was possible to conclude that the applied test presents adequate values of reliability in distinct groups. And the evidences of validity are explicit considering the method of the difference of known groups for construct validity. It was also verified that the individualization of the heights of the barriers can be established according to each subject and by different parametersUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGEsportes Treinamento técnicoExercício pliométricoReprodutibilidade dos testesAvaliação do rendimentoTreinamento pliométricoRessalto verticalCriação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométricoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALytalo_mota___2016___tese_de_doutorado_final__1_.pdfapplication/pdf2761453https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EEFF-BBAS6V/1/ytalo_mota___2016___tese_de_doutorado_final__1_.pdf6ea53d59706c2baab9c19c2c6c2c59a7MD51TEXTytalo_mota___2016___tese_de_doutorado_final__1_.pdf.txtytalo_mota___2016___tese_de_doutorado_final__1_.pdf.txtExtracted texttext/plain222735https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EEFF-BBAS6V/2/ytalo_mota___2016___tese_de_doutorado_final__1_.pdf.txt864463f7ada41d37003e0648929a2da9MD521843/EEFF-BBAS6V2019-11-14 17:45:00.216oai:repositorio.ufmg.br:1843/EEFF-BBAS6VRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T20:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Criação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométrico
title Criação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométrico
spellingShingle Criação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométrico
Ytalo Mota Soares
Avaliação do rendimento
Treinamento pliométrico
Ressalto vertical
Esportes Treinamento técnico
Exercício pliométrico
Reprodutibilidade dos testes
title_short Criação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométrico
title_full Criação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométrico
title_fullStr Criação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométrico
title_full_unstemmed Criação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométrico
title_sort Criação e validação de um protocolo para individualizar a altura máxima de transposição de barreiras no treinamento pliométrico
author Ytalo Mota Soares
author_facet Ytalo Mota Soares
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Leszek Szmuchrowski
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Reginaldo Goncalves
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Mauro Heleno Chagas
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Gislane Ferreira de Melo
dc.contributor.referee4.fl_str_mv João Paulo Borin
dc.contributor.author.fl_str_mv Ytalo Mota Soares
contributor_str_mv Leszek Szmuchrowski
Reginaldo Goncalves
Mauro Heleno Chagas
Gislane Ferreira de Melo
João Paulo Borin
dc.subject.por.fl_str_mv Avaliação do rendimento
Treinamento pliométrico
Ressalto vertical
topic Avaliação do rendimento
Treinamento pliométrico
Ressalto vertical
Esportes Treinamento técnico
Exercício pliométrico
Reprodutibilidade dos testes
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Esportes Treinamento técnico
Exercício pliométrico
Reprodutibilidade dos testes
description Na literatura específica voltada para o treinamento pliométrico (TP), bem como na sua prática, verifica-se a utilização de distintos materiais como alternativa para dinamizar os exercícios. Esse fato pode influenciar os demais componentes da carga de treinamento. Destaca-se dentre os materiais utilizados as barreiras, similares àquelas utilizadas no atletismo. No entanto, existe uma nítida escassez quanto a uma melhor caracterização do uso desse implemento em situações de treinamento e de avaliação. Os objetivos do presente estudo foram: criar um protocolo que possa determinar a altura individual máxima de transposição de barreira para o TP; verificar a confiabilidade e as evidências da validade de construto; verificar a individualização de barreiras pela maior altura do ressalto vertical e pelo maior índice de força reativa. Para tanto, o estudo foi desenvolvido em duas etapas, a saber: etapa I e II. A etapa I correspondeu ao estudo piloto que contou com 08 estudantes universitários fisicamente ativos. Posteriormente, foi desenvolvida a etapa II, que constou de dois grupos distintos: Grupo 1 (G1) composto por 20 atletas, sendo 10 de basquetebol e 10 de Taekwondo e grupo 2 (G2) composto por 15 estudantes universitários fisicamente ativos. Todos os indivíduos foram submetidos a quatro dias de coleta, sendo dois dias utilizados para familiarização e dois para teste e reteste. Esse desenho experimental foi utilizado nas duas etapas. As variáveis analisadas foram: altura máxima de barreira; altura máxima do ressalto vertical; Índice de Força Reativa (IFR); pico de força; média da taxa de produção de força; impulso e pré-ativação dos músculos vasto medial e vasto lateral. Foi utilizado o teste t de medidas repetidas para verificação da familiarização dos sujeitos com o protocolo proposto nas duas etapas de estudo. Foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para verificação da confiabilidade relativa e o Erro Padrão de Medida (EPM) para verificação da confiabilidade absoluta das medidas, também nas duas etapas. Como forma de utilizar o método da diferença de grupos conhecidos na verificação de evidências de validade de construto, foi utilizado na etapa II o teste t de medidas independentes. Quando a variável não apresentou os pressupostos de normalidade (Shapiro Wilk) e homocedasticidade (Levene´s test), foi utilizado o método de transformação logarítimica. Quando comparado os dois grupos, a análise, por meio do teste t de medidas independentes, apresentou resultado com significado estatístico (p 0,05) para todas as variáveis de estudo, com vantagem para o G2. A ampla maioria das variáveis apresentou alta confiabilidade (0,80 CCI < 0,99) tanto na etapa I como também na etapa II. Na etapa II constatou-se, nitidamente, que os atletas atingiram maiores índices de confiabilidade. Foi possível concluir que o teste aplicado apresenta valores adequados de confiabilidade em grupos distintos e que as evidências de validade são explícitas, considerando o método da diferença de grupos conhecidos para validade de construto. Também foi constatado que a individualização das alturas das barreiras pode ser estabelecida conforme cada sujeito e por parâmetros distintos
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-12-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-12T11:57:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-12T11:57:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BBAS6V
url http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BBAS6V
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EEFF-BBAS6V/1/ytalo_mota___2016___tese_de_doutorado_final__1_.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EEFF-BBAS6V/2/ytalo_mota___2016___tese_de_doutorado_final__1_.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6ea53d59706c2baab9c19c2c6c2c59a7
864463f7ada41d37003e0648929a2da9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797971011866460160