Memória semântica como fator de resiliência cognitiva em idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Laiss Bertola de Moura Ricardo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/33557
Resumo: O processo de envelhecimento é marcado por múltiplos fatores de risco e proteção. A escolaridade em anos reportados tem sido a principal medida que reflete uma resiliência cognitiva durante esse processo, beneficiando o idoso ao lidar com os impactos do envelhecimento. No entanto, ainda são poucos os estudos realizados com amostras socioculturais diversas que possuem fatores específicos que influenciam esse processo. Faz-se necessário verificar se o uso de fatores de resiliência identificados em estudos internacionais é aplicado ao cenário brasileiro. Considerando as particularidades nacionais que permeiam os fatores de resiliência tradicionais, buscou-se verificar se a memória semântica, uma habilidade cristalizada construída ao longo da vida através de exposições culturais, acadêmicas e ocupacionais, é capaz de agir como uma melhor medida de resiliência cognitiva em nosso contexto. Foram realizados quatro estudos que buscaram analisar o objetivo da presente tese. No primeiro estudo uma nova medida de memória semântica desenvolvida, levando em conta a importância dos aspectos culturais e acadêmicos nacionais, demonstrou suas características psicométricas. No segundo estudo a memória semântica atuou como um moderador significativo entre idade e cognição geral, enquanto as medidas tradicionais não foram significativas. No terceiro estudo a estrutura de rede semântica foi avaliada e indicou que a organização e ativação da rede é um moderador sugestivo da relação idade-cognição geral. Por fim, no quarto estudo grupos educacionais diferentes foram submetidos a um mesmo modelo de resiliência multifatorial e indicou que idosos com diferentes níveis educacionais não se beneficiam dos mesmos fatores de resiliência. Em conjunto, os quatro estudos permitem concluir que é possível que outros fatores de resiliência cognitiva sejam mais impactantes em virtude dos fatores ambientais, que a memória semântica é um possível fator de resiliência a ser considerado em nossos estudos futuros, e que idosos com diferentes alcances educacionais podem se beneficiar de modelos mais específicos de resiliência ao invés do uso de um modelo único. Estudos com amostras maiores e longitudinais são necessários para que as limitações dos estudos desenvolvidos sejam superadas.
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Considerando as particularidades nacionais que permeiam os fatores de resiliência tradicionais, buscou-se verificar se a memória semântica, uma habilidade cristalizada construída ao longo da vida através de exposições culturais, acadêmicas e ocupacionais, é capaz de agir como uma melhor medida de resiliência cognitiva em nosso contexto. Foram realizados quatro estudos que buscaram analisar o objetivo da presente tese. No primeiro estudo uma nova medida de memória semântica desenvolvida, levando em conta a importância dos aspectos culturais e acadêmicos nacionais, demonstrou suas características psicométricas. No segundo estudo a memória semântica atuou como um moderador significativo entre idade e cognição geral, enquanto as medidas tradicionais não foram significativas. No terceiro estudo a estrutura de rede semântica foi avaliada e indicou que a organização e ativação da rede é um moderador sugestivo da relação idade-cognição geral. Por fim, no quarto estudo grupos educacionais diferentes foram submetidos a um mesmo modelo de resiliência multifatorial e indicou que idosos com diferentes níveis educacionais não se beneficiam dos mesmos fatores de resiliência. Em conjunto, os quatro estudos permitem concluir que é possível que outros fatores de resiliência cognitiva sejam mais impactantes em virtude dos fatores ambientais, que a memória semântica é um possível fator de resiliência a ser considerado em nossos estudos futuros, e que idosos com diferentes alcances educacionais podem se beneficiar de modelos mais específicos de resiliência ao invés do uso de um modelo único. Estudos com amostras maiores e longitudinais são necessários para que as limitações dos estudos desenvolvidos sejam superadas.Multiple risk and protection factors mark the aging process. Formal education, reported in years, has been the primary cognitive resilience measure, aiding older adults to withstand the impacts of aging. However, there are still few studies carried out with diverse sociocultural samples that have specific factors that can influence this process. It is necessary to verify whether the use of resilience factors identified in international studies is applied to the Brazilian scenario. Considering the national peculiarities that permeate the traditional resilience factors, this dissertation tried to verify if the semantic memory, a crystallized ability built in life through cultural, academic and occupational expositions, is capable of acting as a better measure of cognitive resilience in our context. Four studies were carried out that sought to analyze the objective of the present dissertation. In the first study, a new measure of semantic memory was developed taking into account the importance of national, cultural, and academic aspects and demonstrated its psychometric characteristics. In the second study, semantic memory acted as a significant moderator between age and general cognition, while the traditional resilience measures were not significant. In the third study, the semantic network structure was evaluated, and it indicated that the organization and activation of that system is a suggestive moderator of the age-general cognition relationship. Finally, in the fourth study different educational groups were submitted to the same multifactorial resilience model and the results indicated that the older adults with distinct educational levels do not benefit from the same resilience factors. Together, the four studies allow us to conclude that it is possible that other factors of cognitive resilience are more impacting due to environmental factors. Additionally, semantic memory may be a possible resilience factor to be considered in our future studies, and older adults of different educational strata can benefit from more accurate models of resilience rather than the use of a unique model. Studies with larger and longitudinal samples are necessary to overcome the limitations of the present research.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Medicina MolecularUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINANeurociência CognitivaEnvelhecimentoMemóriaSemânticaEducaçãoResiliência cognitivaenvelhecimentomemória semânticaeducaçãoMemória semântica como fator de resiliência cognitiva em idososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese v3 (1)-rev-limpo.pdfTese v3 (1)-rev-limpo.pdfTeseapplication/pdf3537817https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33557/1/Tese%20v3%20%281%29-rev-limpo.pdfb9ce5c47fa74a9b42410c8048e80c6a1MD51Laiss Bertola de Moura Ricardo 05.01.2018.pdfLaiss Bertola de Moura Ricardo 05.01.2018.pdfFicha Catalográficaapplication/pdf12074https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33557/2/Laiss%20Bertola%20de%20Moura%20Ricardo%2005.01.2018.pdf6cba50b05485ed223a82eb54922a7a60MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33557/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/335572020-05-29 11:24:41.98oai:repositorio.ufmg.br:1843/33557TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-05-29T14:24:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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