Bebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stephanie Pedrosa de Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/32026
Resumo: O óleo essencial de cravo-da-índia apresenta atividade antimicrobiana, antioxidante, anticâncer entre outras. Estudos prévios analisaram o potencial do cravo-da-índia como substituto ao conservante sintético sorbato de potássio em bebida láctea fermentada. Sendo assim, neste trabalho verificou-se in sílico, in vitro e in vivo, o potencial antioxidante da bebida láctea com óleo essencial de cravo-da-índia e os impactos da ingestão dessa bebida para o organismo. Foram produzidas bebidas lácteas fermentadas com óleo essencial de cravo-da-índia (2 ul/ml), bebidas sem conservantes e com conservante sintético (sorbato de potássio). Análises previstas na legislação foram realizadas, como as físico-químicas de teor de gordura, proteína e acidez, testes microbiológicos e análise de calorimetria. Para avaliar a atividade antioxidante foram realizadas análises de DPPH e CE50. Análise de headspace foi realizada para identificação de compostos envolvidos nessa ação. Lâminas histopatológica utilizando tecido adiposo de camundongos machos swiss e análises de atividade antioxidante in vivo como avaliação das enzimas antioxidantes e quantificação por PCR em tempo real das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Os resultados demonstram que as bebidas lácteas produzidas atenderam os parâmetros físico-químicos para proteína (2,06g de proteína/100g) e acidez (0,75 a 0,88%). Para gordura (0,84g de gordura/100g), obteve-se resultados considerados para bebida láctea parcialmente desnatada. As análises microbiológicas apresentaram resultados negativos para Salmonella sp., coliformes totais e coliformes termotolerantes e valores maiores que 10-6 UFC/mL de bactérias lácteas durante o período de estocagem de 14 dias. Nas análises de atividade antioxidante in vitro a bebida láctea com óleo essencial apresentou atividade antioxidante com valores de 82,7 a 93,4%, em relação à bebida com sorbato de potássio (5,60 a 44,8%) e a bebida sem conservantes (4,86 a 42,3%). Os resultados da concentração efetiva (CE50) mostraram maior capacidade da bebida com o óleo em seqüestrar radicais livres utilizando menor concentração do que o antioxidante convencional Butil hidroxitolueno (BHT). O eugenol foi detectado nas análises de headspace da bebida, sendo este composto um dos responsáveis pela atividade antioxidante do óleo. O grupo que recebeu a bebida láctea com o óleo essencial apresentou menor quantidade de enzimas antioxidantes expressas e menor área dos adipócitos em relação aos outros grupos experimentais. Deste modo o óleo essencial de cravo-da-índia é um potencial substituto aos conservantes sintéticos, apresentam atividade antioxidante comprovada in vitro e in vivo e não apresentou alterações histológicas no tecido adiposo após a ingestão.
id UFMG_63029cf55456f32c70da266cf56c1cd2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/32026
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Anna Christina de Almeidahttp://lattes.cnpq.br/1097162372087621Eliane Macedo Sobrinho SantosSérgio Henrique Sousa SantosViviane Aguiar AndradeFrancine Souza Alves FonsecaLucinéia de Pinhohttp://lattes.cnpq.br/3789342505084552Stephanie Pedrosa de Oliveira2020-01-20T15:43:08Z2020-01-20T15:43:08Z2019-07-10http://hdl.handle.net/1843/32026O óleo essencial de cravo-da-índia apresenta atividade antimicrobiana, antioxidante, anticâncer entre outras. Estudos prévios analisaram o potencial do cravo-da-índia como substituto ao conservante sintético sorbato de potássio em bebida láctea fermentada. Sendo assim, neste trabalho verificou-se in sílico, in vitro e in vivo, o potencial antioxidante da bebida láctea com óleo essencial de cravo-da-índia e os impactos da ingestão dessa bebida para o organismo. Foram produzidas bebidas lácteas fermentadas com óleo essencial de cravo-da-índia (2 ul/ml), bebidas sem conservantes e com conservante sintético (sorbato de potássio). Análises previstas na legislação foram realizadas, como as físico-químicas de teor de gordura, proteína e acidez, testes microbiológicos e análise de calorimetria. Para avaliar a atividade antioxidante foram realizadas análises de DPPH e CE50. Análise de headspace foi realizada para identificação de compostos envolvidos nessa ação. Lâminas histopatológica utilizando tecido adiposo de camundongos machos swiss e análises de atividade antioxidante in vivo como avaliação das enzimas antioxidantes e quantificação por PCR em tempo real das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Os resultados demonstram que as bebidas lácteas produzidas atenderam os parâmetros físico-químicos para proteína (2,06g de proteína/100g) e acidez (0,75 a 0,88%). Para gordura (0,84g de gordura/100g), obteve-se resultados considerados para bebida láctea parcialmente desnatada. As análises microbiológicas apresentaram resultados negativos para Salmonella sp., coliformes totais e coliformes termotolerantes e valores maiores que 10-6 UFC/mL de bactérias lácteas durante o período de estocagem de 14 dias. Nas análises de atividade antioxidante in vitro a bebida láctea com óleo essencial apresentou atividade antioxidante com valores de 82,7 a 93,4%, em relação à bebida com sorbato de potássio (5,60 a 44,8%) e a bebida sem conservantes (4,86 a 42,3%). Os resultados da concentração efetiva (CE50) mostraram maior capacidade da bebida com o óleo em seqüestrar radicais livres utilizando menor concentração do que o antioxidante convencional Butil hidroxitolueno (BHT). O eugenol foi detectado nas análises de headspace da bebida, sendo este composto um dos responsáveis pela atividade antioxidante do óleo. O grupo que recebeu a bebida láctea com o óleo essencial apresentou menor quantidade de enzimas antioxidantes expressas e menor área dos adipócitos em relação aos outros grupos experimentais. Deste modo o óleo essencial de cravo-da-índia é um potencial substituto aos conservantes sintéticos, apresentam atividade antioxidante comprovada in vitro e in vivo e não apresentou alterações histológicas no tecido adiposo após a ingestão.Clove essential oil has antimicrobial, antioxidant, anticancer activity among others. Previous studies have looked at the potential of clove as a substitute for the synthetic preservative potassium sorbate in fermented dairy beverage. Thus, in this work it was verified in sílico, in vitro and in vivo, the antioxidant potential of the milk drink with clove essential oil and the impacts of the intake of this drink for the organism. Fermented dairy beverage with clove essential oil (2 µl/ml), preservative-free beverages and synthetic preservative (potassium sorbate) were produced. Analyzes provided for in the legislation were performed, such as physicochemical of fat content, protein and acidity, microbiological tests and calorimetry analysis. To evaluate antioxidant activity, DPPH and EC50 analyzes were performed. Headspace analysis was performed to identify compounds involved in this action. Histopathological slides using adipose tissue from swiss male mice and in vivo antioxidant activity analyzes as evaluation of antioxidant enzymes and real time PCR quantification of the enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx). The results show that the dairy drinks produced met the physicochemical parameters for protein (2.06g protein / 100g) and acidity (0.75 to 0.88%). For fat (0.84g fat / 100g) results were obtained for partially skimmed milk drink. Microbiological analyzes showed negative results for Salmonella sp., Total coliforms and thermotolerant coliforms and values greater than 10-6 CFU / mL of dairy bacteria during the 14 days storage period. In the in vitro antioxidant activity analyzes the essential oil fermented dairy beverage presented antioxidant activity with values of 82.7 to 93.4%, compared to the potassium sorbate drink (5.60 to 44.8%) and the preservativefree drink (4.86 to 42.3%). The results of the effective concentration (EC50) showed greater ability of the drink with the oil to sequester free radicals using lower concentration than the conventional antioxidant butylated hydroxytoluene (BHT). Eugenol was detected in the headspace analysis of the drink, being this compound responsible for the antioxidant activity of the oil. The group that received the milk drink with the essential oil presented less amount of expressed antioxidant enzymes and smaller area of adipocytes in relation to the other experimental groups. As such, clove essential oil is a potential substitute for synthetic preservatives, has proven in vitro and in vivo antioxidant activity and showed no histological changes in adipose tissue after ingestion.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Produção AnimalUFMGBrasilICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIASAntioxidantesCravo-da-índiaLeite fermentadoLaticinios- microbiologiaBebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO FINAL BEBIDA LÁCTEA FERMENTADA.pdfDISSERTAÇÃO FINAL BEBIDA LÁCTEA FERMENTADA.pdfapplication/pdf2019022https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32026/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL%20BEBIDA%20L%c3%81CTEA%20FERMENTADA.pdf71beeafb93c02f347d5a625e4f9afe03MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32026/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDISSERTAÇÃO FINAL BEBIDA LÁCTEA FERMENTADA.pdf.txtDISSERTAÇÃO FINAL BEBIDA LÁCTEA FERMENTADA.pdf.txtExtracted texttext/plain170468https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32026/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL%20BEBIDA%20L%c3%81CTEA%20FERMENTADA.pdf.txtaf33b9f083338291a43dd8132db7b04eMD531843/320262020-01-21 03:32:57.487oai:repositorio.ufmg.br:1843/32026TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-21T06:32:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Bebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivo
title Bebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivo
spellingShingle Bebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivo
Stephanie Pedrosa de Oliveira
Antioxidantes
Cravo-da-índia
Leite fermentado
Laticinios- microbiologia
title_short Bebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivo
title_full Bebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivo
title_fullStr Bebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivo
title_full_unstemmed Bebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivo
title_sort Bebida láctea fermentada acrescida de óleo essencial de Syzygium aromaticum: parâmetros microbiológicos, físico-químicos e potencial antioxidante por meio de análises in sílico, in vitro e in vivo
author Stephanie Pedrosa de Oliveira
author_facet Stephanie Pedrosa de Oliveira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Anna Christina de Almeida
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1097162372087621
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Eliane Macedo Sobrinho Santos
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Sérgio Henrique Sousa Santos
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Viviane Aguiar Andrade
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Francine Souza Alves Fonseca
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Lucinéia de Pinho
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3789342505084552
dc.contributor.author.fl_str_mv Stephanie Pedrosa de Oliveira
contributor_str_mv Anna Christina de Almeida
Eliane Macedo Sobrinho Santos
Sérgio Henrique Sousa Santos
Viviane Aguiar Andrade
Francine Souza Alves Fonseca
Lucinéia de Pinho
dc.subject.por.fl_str_mv Antioxidantes
Cravo-da-índia
Leite fermentado
Laticinios- microbiologia
topic Antioxidantes
Cravo-da-índia
Leite fermentado
Laticinios- microbiologia
description O óleo essencial de cravo-da-índia apresenta atividade antimicrobiana, antioxidante, anticâncer entre outras. Estudos prévios analisaram o potencial do cravo-da-índia como substituto ao conservante sintético sorbato de potássio em bebida láctea fermentada. Sendo assim, neste trabalho verificou-se in sílico, in vitro e in vivo, o potencial antioxidante da bebida láctea com óleo essencial de cravo-da-índia e os impactos da ingestão dessa bebida para o organismo. Foram produzidas bebidas lácteas fermentadas com óleo essencial de cravo-da-índia (2 ul/ml), bebidas sem conservantes e com conservante sintético (sorbato de potássio). Análises previstas na legislação foram realizadas, como as físico-químicas de teor de gordura, proteína e acidez, testes microbiológicos e análise de calorimetria. Para avaliar a atividade antioxidante foram realizadas análises de DPPH e CE50. Análise de headspace foi realizada para identificação de compostos envolvidos nessa ação. Lâminas histopatológica utilizando tecido adiposo de camundongos machos swiss e análises de atividade antioxidante in vivo como avaliação das enzimas antioxidantes e quantificação por PCR em tempo real das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Os resultados demonstram que as bebidas lácteas produzidas atenderam os parâmetros físico-químicos para proteína (2,06g de proteína/100g) e acidez (0,75 a 0,88%). Para gordura (0,84g de gordura/100g), obteve-se resultados considerados para bebida láctea parcialmente desnatada. As análises microbiológicas apresentaram resultados negativos para Salmonella sp., coliformes totais e coliformes termotolerantes e valores maiores que 10-6 UFC/mL de bactérias lácteas durante o período de estocagem de 14 dias. Nas análises de atividade antioxidante in vitro a bebida láctea com óleo essencial apresentou atividade antioxidante com valores de 82,7 a 93,4%, em relação à bebida com sorbato de potássio (5,60 a 44,8%) e a bebida sem conservantes (4,86 a 42,3%). Os resultados da concentração efetiva (CE50) mostraram maior capacidade da bebida com o óleo em seqüestrar radicais livres utilizando menor concentração do que o antioxidante convencional Butil hidroxitolueno (BHT). O eugenol foi detectado nas análises de headspace da bebida, sendo este composto um dos responsáveis pela atividade antioxidante do óleo. O grupo que recebeu a bebida láctea com o óleo essencial apresentou menor quantidade de enzimas antioxidantes expressas e menor área dos adipócitos em relação aos outros grupos experimentais. Deste modo o óleo essencial de cravo-da-índia é um potencial substituto aos conservantes sintéticos, apresentam atividade antioxidante comprovada in vitro e in vivo e não apresentou alterações histológicas no tecido adiposo após a ingestão.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-07-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-01-20T15:43:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-01-20T15:43:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/32026
url http://hdl.handle.net/1843/32026
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Produção Animal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32026/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL%20BEBIDA%20L%c3%81CTEA%20FERMENTADA.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32026/2/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32026/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL%20BEBIDA%20L%c3%81CTEA%20FERMENTADA.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 71beeafb93c02f347d5a625e4f9afe03
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
af33b9f083338291a43dd8132db7b04e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589439452086272