Avaliação da correção da energia metabolizável pelo balanço de nitrogênio em alimentos para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raquel Coutinho de Andrade
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9RUGQ2
Resumo: Com o objetivo de determinar os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) de alimentos para frangos de corte e avaliar os efeitos da correção da energia sobre o seu desempenho e rendimento de carcaça, foram conduzidos dois experimentos: I) determinação da EMA e EMAn de milho, farelo de soja, farinha de carne e ossos, farinha de vísceras e farinha de penas, através do método de coleta total de excretas nos períodos de 7 a 10 e de 26 a 29 dias de idade, utilizando-se 450 pintos de corte com um dia de idade, distribuídos ao acaso em 30 gaiolas, sendo seis tratamentos e cinco repetições; II) desempenho, rendimento de carcaça e avaliação econômica de frangos de corte, distribuídos num delineamento inteiramente ao acaso sendo 5 tratamentos (planos nutricionais) com 6 repetições de 32 aves cada. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as diferenças entre as médias comparadas pelo teste de Tukey. Houve diferença entre as EMA e EMAn entre as idades para todos os alimentos estudados. Os valores de EMA e EMAn de milho, farelo de soja e farinha de penas foram menores quando determinados nas aves mais novas, assim como a diferença entre EMA e EMAn. Aves que receberam os planos nutricionais A (EMAn segundo Rostagno et al., 2011) e E (EMA com ajuste pela idade) apresentaram melhor desempenho, sendo que as aves do tratamento E obtiveram melhor conversão alimentar. Portanto, formulações com EMA ajustada pela idade são viáveis tanto sob o ponto de vista zootécnico, quanto econômico. Não houve diferença no rendimento de carcaça e partes entre os tratamentos estudados.
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