Percurso metodológico de ensaio comunitário controlado em serviço de saúde: pesquisa epidemiológica translacional em Nutrição

• Autor(a) principal: Mariana Carvalho de Menezes
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Bruna Vieira de Lima Costa, Nathália Luiza Ferreira, Patrícia Pinheiro de Freitas, Raquel de Deus Mendonça, Mariana Souza Lopes, Melissa Luciana de Araújo, Larissa Morelli Ferraz Guimarães, Aline Cristine Souza Lopes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28451; http://hdl.handle.net/1843/65674; https://orcid.org/0000-0002-3069-7959; https://orcid.org/0000-0002-9932-2135; https://orcid.org/0000-0001-9782-2606
• topic: Pesquisa médica translacional; Aplicações da epidemiologia; Serviços de saúde; Atenção Primária à Saúde; Nutrição; Pesquisa translacional biomédica; Aplicações da epidemiologia; Serviços de saúde; Atenção Primária à Saúde; Ciências da Nutrição

Objetivos: Discutir e exemplificar o percurso metodológico de pesquisa epidemiológica translacional na área de Nutrição. Metodologia: Ensaio comunitário aleatorizado controlado de incentivo ao consumo de frutas e hortaliças em amostra representativa do Programa Academia da Saúde de Belo Horizonte-MG. Resultados e Discussão: O percurso metodológico constou das etapas: 1) Vinculação com gestores e profissionais do serviço e comunidade; 2) Controle e garantia de qualidade da coleta de dados; 3) Ação educativa comunitária, pautada no Modelo Transteórico, na pedagogia dialógica e problematizadora de Paulo Freire; 4) Devolutiva à comunidade, gestores e profissionais. Nos 18 polos investigados, foram entrevistados 3.414 indivíduos, número inferior ao informado pela gestão local (n=5.778; -34,9%) e central do serviço (n=4.517; -16,7%). A maioria eram mulheres, adultos mais velhos e com baixa escolaridade. A ação educativa incluiu 540 oficinas, 171 ações no ambiente, distribuição de 4.449 postais e 1.483 fôlderes, de forma a atingir os 1.483 participantes do grupo intervenção. Resultados da pesquisa foram apresentados para os gestores e enviados banners para discussão nos polos. Conclusões: A pesquisa mostrou que a realização de estudos translacionais populacionais com qualidade é possível, sendo primordial o vínculo com o serviço e a comunidade, além da adequação contínua de seu planejamento. Pretende-se, assim, provocar a reflexão sobre a necessidade de conduzir estudo em serviços de saúde, cenário ainda pouco explorado.