Determinantes da estrutura de capital das empresas que compõe o Índice Small Caps da B3

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gabriel Augusto de Carvalho
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: João Eduardo Ribeiro, Hudson Fernandes Amaral
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/53810
Resumo: O objetivo deste estudo é analisar os determinantes do endividamento de curto e de longo prazo das empresas que compõe o Índice SMLL da B3, a fim de identificar qual teoria melhor descreve o comportamento dessas empresas: a teoria do trade-off ou a pecking order. Para tanto, foram levantados na literatura os fatores internos da firma apontados como determinantes para a decisão do nível de endividamento da empresa. Desse modo, nesse estudo optou-se por utilizar como variáveis explicativas para o endividamento de curto e de longo prazo a rentabilidade, risco, tamanho, liquidez corrente, crescimento e tangibilidade dos ativos. Os dados considerados foram anuais para o período de 2007 a 2016 e foram coletados a partir da plataforma de informações financeiras Bloomberg. Da amostra inicial, foram excluídas as empresas que não possuíam dados para o período, resultando em uma amostra final de 46 empresas. Os procedimentos econométricos foram realizados a partir de modelos de dados em painel, com o apoio dos softwares Stata e Gretl. Como resultado, observou-se que para o endividamento de curto prazo a rentabilidade, tamanho e crescimento não foram significantes no modelo, já o risco, liquidez corrente e tangibilidade apresentaram relação negativa com essa variável. Para o endividamento de longo prazo, liquidez corrente e tangibilidade não foram significantes, as variáveis risco, tamanho e crescimento apresentaram uma relação positiva com essa variável, e a rentabilidade uma relação negativa. No tocante as teorias que esse estudo se propôs a analisar, não foi possível perceber o predomínio de uma delas na amostra estudada. Esse resultado mostra que elas possuem um poder de explicação limitado no contexto do mercado brasileiro, que possui características distintas dos mercados nos quais essas teorias foram desenvolvidas.
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Da amostra inicial, foram excluídas as empresas que não possuíam dados para o período, resultando em uma amostra final de 46 empresas. Os procedimentos econométricos foram realizados a partir de modelos de dados em painel, com o apoio dos softwares Stata e Gretl. Como resultado, observou-se que para o endividamento de curto prazo a rentabilidade, tamanho e crescimento não foram significantes no modelo, já o risco, liquidez corrente e tangibilidade apresentaram relação negativa com essa variável. Para o endividamento de longo prazo, liquidez corrente e tangibilidade não foram significantes, as variáveis risco, tamanho e crescimento apresentaram uma relação positiva com essa variável, e a rentabilidade uma relação negativa. No tocante as teorias que esse estudo se propôs a analisar, não foi possível perceber o predomínio de uma delas na amostra estudada. Esse resultado mostra que elas possuem um poder de explicação limitado no contexto do mercado brasileiro, que possui características distintas dos mercados nos quais essas teorias foram desenvolvidas.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASUSP International Conference in AccountingCapital (Economia)AdministraçãoEstrutura de CapitalTrade-offPecking OrderDeterminantes da estrutura de capital das empresas que compõe o Índice Small Caps da B3info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://https://congressousp.fipecafi.org/anais/Anais2018/ArtigosDownload/1201.pdfGabriel Augusto de CarvalhoJoão Eduardo RibeiroHudson Fernandes Amaralinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53810/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALDeterminantes da Estrutura de Capital das Empresas que compõe o Índice Small Caps.pdfDeterminantes da Estrutura de Capital das Empresas que compõe o Índice Small Caps.pdfapplication/pdf1174672https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53810/2/Determinantes%20da%20Estrutura%20de%20Capital%20das%20Empresas%20que%20comp%c3%b5e%20o%20%c3%8dndice%20Small%20Caps.pdf2192287ad4917052a7d151e9bdf3a4fcMD521843/538102023-05-23 12:54:40.813oai:repositorio.ufmg.br:1843/53810TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-23T15:54:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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