Mobilidade urbana sustentável: um modelo para estimar a ciclabilidade viária de Belo Horizonte/MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guilherme Francisco do Nascimento Pinto
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36601
Resumo: Atualmente, a maneira como as pessoas se deslocam nas grandes cidades brasileiras é, em boa medida, resultado de um complexo processo de evolução urbana, apoiado na crescente taxa de motorização individual e na prestação de serviços de transportes públicos cada vez mais deficitários. Para agravar a situação, a integração entre os diferentes modos de transporte, quando existentes, sofrem com sérias limitações, fato que contribui para a escolha do modo individual motorizado e aumenta os problemas no tráfego. Não é uma casualidade que a bicicleta tem ganhado força nas discussões sobre mobilidade. Vários estudos acadêmicos sugerem que investimentos em transportes ativos podem tornar o uso das modalidades tradicionais mais racional e equilibrado. Nesse contexto, o objetivo geral desta dissertação consiste em estimar a ciclabilidade viária do município de Belo Horizonte/MG, a partir de um modelo capaz de avaliar o grau de adequação das vias ao uso da bicicleta como modo alternativo de transporte. Com base na identificação dos fatores que influenciam sua utilização, valendo-se de ferramentas de análise multicritério, foi proposto um índice sintético, composto de indicadores desagregados, para representar os níveis locais de ciclabilidade. De um modo geral, os resultados apontam que grande parte das vias apresenta índices consideráveis de ciclabilidade, por exemplo, os níveis de desempenho “Alto” e “Muito alto” correspondem a 44,2% do total da extensão viária municipal. Além disso, as regionais Pampulha e Venda Nova se destacam positivamente quando comparado os resultados gerais das unidades administrativas. Esse desempenho contraria o senso comum que tende a compreender a capital mineira como inapropriada ao uso bicicleta, seja por suas características socioambientais, principalmente aquelas relacionadas à topografia do sítio urbano, seja pela falta de infraestrutura adequada. Entende-se que ao promover a discussão de como sistemas frágeis de mobilidade e acessibilidade urbana afetam diretamente a qualidade de vida da população, principalmente da população mais carente de recursos, assim como agravam as desigualdades sociais e pressionam as condições do equilíbrio ambiental, esta dissertação vai ao encontro das necessidades apontadas pela Comissão de Área de Ciências Ambientais da CAPES de fomentar a investigação e a inserção social da pesquisa.
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Vários estudos acadêmicos sugerem que investimentos em transportes ativos podem tornar o uso das modalidades tradicionais mais racional e equilibrado. Nesse contexto, o objetivo geral desta dissertação consiste em estimar a ciclabilidade viária do município de Belo Horizonte/MG, a partir de um modelo capaz de avaliar o grau de adequação das vias ao uso da bicicleta como modo alternativo de transporte. Com base na identificação dos fatores que influenciam sua utilização, valendo-se de ferramentas de análise multicritério, foi proposto um índice sintético, composto de indicadores desagregados, para representar os níveis locais de ciclabilidade. De um modo geral, os resultados apontam que grande parte das vias apresenta índices consideráveis de ciclabilidade, por exemplo, os níveis de desempenho “Alto” e “Muito alto” correspondem a 44,2% do total da extensão viária municipal. Além disso, as regionais Pampulha e Venda Nova se destacam positivamente quando comparado os resultados gerais das unidades administrativas. Esse desempenho contraria o senso comum que tende a compreender a capital mineira como inapropriada ao uso bicicleta, seja por suas características socioambientais, principalmente aquelas relacionadas à topografia do sítio urbano, seja pela falta de infraestrutura adequada. Entende-se que ao promover a discussão de como sistemas frágeis de mobilidade e acessibilidade urbana afetam diretamente a qualidade de vida da população, principalmente da população mais carente de recursos, assim como agravam as desigualdades sociais e pressionam as condições do equilíbrio ambiental, esta dissertação vai ao encontro das necessidades apontadas pela Comissão de Área de Ciências Ambientais da CAPES de fomentar a investigação e a inserção social da pesquisa.Currently, the manner people move in large Brazilian cities is, to a great extent, the result of a complex process of urban evolution, supported by the increasing rate of individual motorization and the provision of increasingly deficient public transport services. Besides that, the integration among the different modes of transport, when available, suffer from serious limitations, which contributes to the choice of the individual motorized mode and increases the problems in traffic. Moreover, it is not by chance that the use of bicycles has been gaining strength in discussions about mobility. Several academic studies suggest that investments in active transport can make the use of traditional modalities more rational and balanced. In this context, the general objective of this dissertation is to estimate the bikeability in the city of Belo Horizonte/MG, based on a model capable of assessing the degree of adequacy of roads for the use of bicycles as an alternative mode of transport. Based on the identification of the factors that influence its use, using tools of multicriteria analysis, a synthetic index, composed of disaggregated indicators, was proposed to represent the local levels of bikeability. In general, the results show that most of the roads have considerable levels of bikability, for example, the performance levels “High” and “Very high” corresponding to 44.2% of the total municipal road extension. In addition, the Pampulha and Venda Nova regions stand out positively when compared to the general results of the other regions. This performance contradicts the common sense that tends to consider the capital of Minas Gerais as inappropriate for bicycle use, either due to its environmental characteristics, mainly those related to the topography of the urban site, or due to the lack of adequate infrastructure. It is understood that by promoting the discussion of how fragile systems of mobility and urban accessibility directly affect the quality of life of the population, especially the population most in need of resources, as well as aggravating social inequalities and pressuring the conditions of environmental balance, this dissertation meets the needs pointed out by the Environmental Sciences Area Committee of CAPES to promote research and the social insertion of research.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas AmbientaisUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE CARTOGRAFIAModelagem de dados – Aspectos ambientaisTransporte urbano – Belo Horizonte (MG)Bicicletas – Belo Horizonte (MG)Análise multivariadaCiclabilidadeMobilidade UrbanaTransporte AtivoTransporte não MotorizadoAnálise MulticritérioMobilidade urbana sustentável: um modelo para estimar a ciclabilidade viária de Belo Horizonte/MGSustainable urban mobility: a model to estimate road bikeability in Belo Horizonte/MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALMobilidade urbana sustentável um modelo para estimar a ciclabilidade viária de Belo Horizonte-MG.pdfMobilidade urbana sustentável um modelo para estimar a ciclabilidade viária de Belo Horizonte-MG.pdfapplication/pdf24902434https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36601/1/Mobilidade%20urbana%20sustent%c3%a1vel%20um%20modelo%20para%20estimar%20a%20ciclabilidade%20vi%c3%a1ria%20de%20Belo%20Horizonte-MG.pdfe58899bf33c2256526405089a4fe0f30MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36601/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/366012021-06-29 11:23:14.269oai:repositorio.ufmg.br:1843/36601TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-06-29T14:23:14Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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