Isolamento de vírus gigantes em biomas brasileiros
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/39072 https://orcid.org/0000-0002-6841-9874 |
Resumo: | A descoberta do primeiro vírus gigante associado a amebas descrito em 2003 e denominado Acanthamoeba polyphaga mimivírus (APMV), impulsionou uma crescente busca por novos vírus gigantes resultando na descoberta de vários outros grupos que atualmente compõem o grupo dos Vírus Grandes Nucleocitoplasmáticos de DNA (NCLDVs). Apesar do interesse por esses vírus ter crescido nos últimos anos, pouco se sabe ainda a respeito da sua diversidade e distribuição na natureza, bem como de suas relações ecológicas e filogenéticas. Sabendo da importância do isolamento de novos vírus para expansão do nosso conhecimento sobre a virosfera, este trabalho visou realizar estudos de prospecção através da inoculação direta de amostras de água doce, água salgada, solo, lama e esgoto coletadas de diferentes biomas brasileiros em culturas de amebas da espécie Acanthamoeba castellanii e posterior identificação dos novos isolados a partir de imagens de microscopia eletrônica de transmissão e varredura. Foram processadas 641 alíquotas obtidas a partir de 163 amostras que foram coletadas nos estados do Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, abrangendo todos os biomas brasileiros: Cerrado (57,57%), Mata Atlântica (30,89%), Caatinga (3,12%), Amazônia (3,12%), Pampa (1,5%), Pantanal (0,62%), além de amostras com o bioma não identificado. Dentre elas, 459 alíquotas foram obtidas a partir de água doce (71,6%), 60 de água salgada (9,4%), 2 de solo (0,3%), 10 de lama (1,6%) e 110 de esgoto (17,2%). Foram obtidos 67 novos isolados virais (taxa de isolamento de 10,45%), pertencendo a pelo menos 5 grupos virais diferentes: 13 Mimivírus, 26 Marseillevírus, 1 Pandoravírus, 9 Cedratvírus, 3 Yaravírus e 15 Pithoviridae-like. Essa técnica de isolamento se mostrou eficaz. No presente estudo foram obtidos novos isolados de todos os tipos de amostras e de todos os biomas testados, além de terem sido isolados vários grupos virais, com diferentes morfologias e tamanhos, inclusive um vírus completamente novo na virosfera, o Yaravírus. Em comparação com outros estudos similares, o presente trabalho obteve maior riqueza de grupos isolados em A. castellanii, sendo a maioria representantes da família Marseilleviridae. Os achados do presente trabalho demonstram o quanto os estudos de prospecção são importantes para a expansão do conhecimento sobre a virosfera, uma vez que o isolamento de novos vírus nos ajudam a compreender a diversidade, distribuição e riqueza dos vírus de amebas na natureza, além de contribuírem para a realização de estudos relacionados ao ciclo de multiplicação e filogenia. |
id |
UFMG_7b5008643bffc3cb7011aad31c6ec1f2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/39072 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Jônatas Santos Abrahãohttp://lattes.cnpq.br/6901308927476062Ana Cláudia dos Santos Pereira AndradeJuliana Reis CortinesMarcelo Henrique Aguiar de Freitashttp://lattes.cnpq.br/3268045972493217Talita Bastos Machado2022-01-12T15:20:39Z2022-01-12T15:20:39Z2021-08-09http://hdl.handle.net/1843/39072https://orcid.org/0000-0002-6841-9874A descoberta do primeiro vírus gigante associado a amebas descrito em 2003 e denominado Acanthamoeba polyphaga mimivírus (APMV), impulsionou uma crescente busca por novos vírus gigantes resultando na descoberta de vários outros grupos que atualmente compõem o grupo dos Vírus Grandes Nucleocitoplasmáticos de DNA (NCLDVs). Apesar do interesse por esses vírus ter crescido nos últimos anos, pouco se sabe ainda a respeito da sua diversidade e distribuição na natureza, bem como de suas relações ecológicas e filogenéticas. Sabendo da importância do isolamento de novos vírus para expansão do nosso conhecimento sobre a virosfera, este trabalho visou realizar estudos de prospecção através da inoculação direta de amostras de água doce, água salgada, solo, lama e esgoto coletadas de diferentes biomas brasileiros em culturas de amebas da espécie Acanthamoeba castellanii e posterior identificação dos novos isolados a partir de imagens de microscopia eletrônica de transmissão e varredura. Foram processadas 641 alíquotas obtidas a partir de 163 amostras que foram coletadas nos estados do Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, abrangendo todos os biomas brasileiros: Cerrado (57,57%), Mata Atlântica (30,89%), Caatinga (3,12%), Amazônia (3,12%), Pampa (1,5%), Pantanal (0,62%), além de amostras com o bioma não identificado. Dentre elas, 459 alíquotas foram obtidas a partir de água doce (71,6%), 60 de água salgada (9,4%), 2 de solo (0,3%), 10 de lama (1,6%) e 110 de esgoto (17,2%). Foram obtidos 67 novos isolados virais (taxa de isolamento de 10,45%), pertencendo a pelo menos 5 grupos virais diferentes: 13 Mimivírus, 26 Marseillevírus, 1 Pandoravírus, 9 Cedratvírus, 3 Yaravírus e 15 Pithoviridae-like. Essa técnica de isolamento se mostrou eficaz. No presente estudo foram obtidos novos isolados de todos os tipos de amostras e de todos os biomas testados, além de terem sido isolados vários grupos virais, com diferentes morfologias e tamanhos, inclusive um vírus completamente novo na virosfera, o Yaravírus. Em comparação com outros estudos similares, o presente trabalho obteve maior riqueza de grupos isolados em A. castellanii, sendo a maioria representantes da família Marseilleviridae. Os achados do presente trabalho demonstram o quanto os estudos de prospecção são importantes para a expansão do conhecimento sobre a virosfera, uma vez que o isolamento de novos vírus nos ajudam a compreender a diversidade, distribuição e riqueza dos vírus de amebas na natureza, além de contribuírem para a realização de estudos relacionados ao ciclo de multiplicação e filogenia.The discovery of the first giant amoeba-associated virus described in 2003, called Acanthamoeba polyphaga mimivirus (APMV), has spurred a growing search for new giant viruses resulting in the discovery of several other groups that currently make up the group of Large Nucleocytoplasmic DNA Viruses (NCLDVs) . Although the interest in those viruses has grown in recent years, little is known about their diversity and distribution in nature, as well as their ecological and phylogenetic relationships. Knowing the importance of isolating new viruses to expand our knowledge about the virosphere, this work aimed to carry out prospecting studies in samples as fresh water, salt water, soil, mud and sewage, collected from different Brazilian biomes. Those samples were inoculated in cultures of amoebas of the species Acanthamoeba castellanii aiming for virus isolation. Further identification of the new isolates were performed by transmission and scanning electron microscopy images. A total of 641 aliquots were processed from 163 samples collected in the states of Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina and São Paulo, covering all Brazilian biomes : Cerrado (57.57%), Atlantic Forest (30.89%), Caatinga (3.12%), Amazon (3.12%), Pampa (1.5%), Pantanal (0.62%), in addition to samples with the unidentified biome. Among them, 459 aliquots were obtained from fresh water (71.6%), 60 from salt water (9.4%), 2 from soil (0.3%), 10 from mud (1.6%) and 110 from sewage (17.2%). A total of 67 new isolates were obtained (isolation rate of 10.45%), belonging to at least 5 different viral groups: 13 Mimiviruses, 26 Marseilleviruses, 1 Pandoravirus, 9 Cedratviruses, 3 Yaraviruses and 15 Pithoviridae-like. This isolation method was effective, since new isolates were obtained from all types of samples and from all biomes tested, in addition to having isolated several viral groups, with different morphologies and sizes, including a completely new virus in the virosphere, the Yaravirus. In comparison with other similar studies, the present work obtained a greater richness of isolated groups in A. castellanii, most of which were representatives of the Marseilleviridae family. The findings of this work demonstrate how important prospection studies are for the expansion of knowledge about the virosphere, since the isolation of new viruses helps us to understand the diversity, distribution and richness of amoeba viruses in nature, as well as contribute to studies related to the replication cycle and phylogeny.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIAMicrobiologiaMimividae / isolamento & purificaçãoVírus gigantesProspecçãoMimivírusMarseillevírusCedratvírusPandoravírusYaravírusPithoviridae-likeIsolamento de vírus gigantes em biomas brasileirosIsolation of giant viruses in Brazilian biomesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALIsolamento_de_virus_gigantes_em_biomas_brasileiros.pdfIsolamento_de_virus_gigantes_em_biomas_brasileiros.pdfDissertação_TalitaMachadoapplication/pdf42781947https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39072/1/Isolamento_de_virus_gigantes_em_biomas_brasileiros.pdfdf43ace2db43a8e3160fd228894c069eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39072/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/390722022-01-12 12:20:40.622oai:repositorio.ufmg.br:1843/39072TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-01-12T15:20:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Isolamento de vírus gigantes em biomas brasileiros |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Isolation of giant viruses in Brazilian biomes |
title |
Isolamento de vírus gigantes em biomas brasileiros |
spellingShingle |
Isolamento de vírus gigantes em biomas brasileiros Talita Bastos Machado Vírus gigantes Prospecção Mimivírus Marseillevírus Cedratvírus Pandoravírus Yaravírus Pithoviridae-like Microbiologia Mimividae / isolamento & purificação |
title_short |
Isolamento de vírus gigantes em biomas brasileiros |
title_full |
Isolamento de vírus gigantes em biomas brasileiros |
title_fullStr |
Isolamento de vírus gigantes em biomas brasileiros |
title_full_unstemmed |
Isolamento de vírus gigantes em biomas brasileiros |
title_sort |
Isolamento de vírus gigantes em biomas brasileiros |
author |
Talita Bastos Machado |
author_facet |
Talita Bastos Machado |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Jônatas Santos Abrahão |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6901308927476062 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Ana Cláudia dos Santos Pereira Andrade |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Juliana Reis Cortines |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Marcelo Henrique Aguiar de Freitas |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3268045972493217 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Talita Bastos Machado |
contributor_str_mv |
Jônatas Santos Abrahão Ana Cláudia dos Santos Pereira Andrade Juliana Reis Cortines Marcelo Henrique Aguiar de Freitas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vírus gigantes Prospecção Mimivírus Marseillevírus Cedratvírus Pandoravírus Yaravírus Pithoviridae-like |
topic |
Vírus gigantes Prospecção Mimivírus Marseillevírus Cedratvírus Pandoravírus Yaravírus Pithoviridae-like Microbiologia Mimividae / isolamento & purificação |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Microbiologia Mimividae / isolamento & purificação |
description |
A descoberta do primeiro vírus gigante associado a amebas descrito em 2003 e denominado Acanthamoeba polyphaga mimivírus (APMV), impulsionou uma crescente busca por novos vírus gigantes resultando na descoberta de vários outros grupos que atualmente compõem o grupo dos Vírus Grandes Nucleocitoplasmáticos de DNA (NCLDVs). Apesar do interesse por esses vírus ter crescido nos últimos anos, pouco se sabe ainda a respeito da sua diversidade e distribuição na natureza, bem como de suas relações ecológicas e filogenéticas. Sabendo da importância do isolamento de novos vírus para expansão do nosso conhecimento sobre a virosfera, este trabalho visou realizar estudos de prospecção através da inoculação direta de amostras de água doce, água salgada, solo, lama e esgoto coletadas de diferentes biomas brasileiros em culturas de amebas da espécie Acanthamoeba castellanii e posterior identificação dos novos isolados a partir de imagens de microscopia eletrônica de transmissão e varredura. Foram processadas 641 alíquotas obtidas a partir de 163 amostras que foram coletadas nos estados do Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, abrangendo todos os biomas brasileiros: Cerrado (57,57%), Mata Atlântica (30,89%), Caatinga (3,12%), Amazônia (3,12%), Pampa (1,5%), Pantanal (0,62%), além de amostras com o bioma não identificado. Dentre elas, 459 alíquotas foram obtidas a partir de água doce (71,6%), 60 de água salgada (9,4%), 2 de solo (0,3%), 10 de lama (1,6%) e 110 de esgoto (17,2%). Foram obtidos 67 novos isolados virais (taxa de isolamento de 10,45%), pertencendo a pelo menos 5 grupos virais diferentes: 13 Mimivírus, 26 Marseillevírus, 1 Pandoravírus, 9 Cedratvírus, 3 Yaravírus e 15 Pithoviridae-like. Essa técnica de isolamento se mostrou eficaz. No presente estudo foram obtidos novos isolados de todos os tipos de amostras e de todos os biomas testados, além de terem sido isolados vários grupos virais, com diferentes morfologias e tamanhos, inclusive um vírus completamente novo na virosfera, o Yaravírus. Em comparação com outros estudos similares, o presente trabalho obteve maior riqueza de grupos isolados em A. castellanii, sendo a maioria representantes da família Marseilleviridae. Os achados do presente trabalho demonstram o quanto os estudos de prospecção são importantes para a expansão do conhecimento sobre a virosfera, uma vez que o isolamento de novos vírus nos ajudam a compreender a diversidade, distribuição e riqueza dos vírus de amebas na natureza, além de contribuírem para a realização de estudos relacionados ao ciclo de multiplicação e filogenia. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-08-09 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-01-12T15:20:39Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-01-12T15:20:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/39072 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0002-6841-9874 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/39072 https://orcid.org/0000-0002-6841-9874 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39072/1/Isolamento_de_virus_gigantes_em_biomas_brasileiros.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39072/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
df43ace2db43a8e3160fd228894c069e cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589447279706112 |