Avaliação de escores de risco para a predição de mortalidade em pacientes com covid-19 admitidos em unidades de terapia intensiva de hospitais brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matheus Carvalho Alves Nogueira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/64936
Resumo: Introdução: A pandemia de covid-19 trouxe diversos desafios para os sistemas de saúde do mundo todo. Entre eles, prever quais pacientes possuem maior risco de complicações graves. Diversos escores de risco já foram testados para este fim, inclusive no ambiente de terapia intensiva, a grande maioria deles com importantes limitações metodológicas. O desempenho do escore de risco de mortalidade ABC2-SPH, desenvolvido e validado no Brasil, nunca foi testado exclusivamente em um subgrupo de pacientes com covid-19 internados na unidade de terapia intensiva (UTI). Objetivos: Avaliar o desempenho do escore ABC2-SPH para prever a mortalidade hospitalar em pacientes com covid-19 quando usado na admissão na UTI e comparar seu desempenho com o de outros escores (SOFA, SAPS-3, NEWS2, Escore de Mortalidade 4C, SOARS, CURB-65, CHA2DS2-VASc modificado e um escore de gravidade desenvolvido especificamente para covid-19 por Altschul). Métodos: Estudo de coorte retrospectiva. Foram incluídos pacientes adultos (≥ 18 anos) consecutivos com covid-19 confirmada laboratorialmente, internados nas UTIs de 25 hospitais em 17 cidades brasileiras, entre 4 de outubro de 2020 e 13 de março de 2022. O desempenho geral dos escores foi avaliado por meio do escore de Brier, e a discriminação de cada modelo foi descrita pela área sob a curva característica de operação do receptor (AUROC), com os intervalos de confiança de 95%. Calculou-se também os valores preditivos positivo e negativo de cada um dos escores para o desfecho morte. O ABC2-SPH foi utilizado como escore de referência para todas as comparações, as quais foram realizadas pelo método de correção de Bonferroni. Resultados: No período do estudo, 3037 pacientes foram incluídos, com mortalidade hospitalar de 50,0%. O ABC2-SPH teve área sob a curva de 0,716 (IC 95% 0,693 - 0,738), superior aos escores CURB65, SOFA, NEWS2, SOARS e CHA2DS2-VASc modificado. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o ABC2-SPH e os escores SAPS-3, 4C Score e o novo escore de gravidade proposto por Altschul. Conclusões: Os escores avaliados, incluindo alguns rotineiramente utilizados, apresentaram performances de insatisfatória a moderada para predizer a mortalidade hospitalar de pacientes com covid-19 grave no momento da admissão na UTI, com áreas sob a curva variando de 0,605 a 0,716. O ABC2-SPH, entretanto, foi em números absolutos aquele com a maior área sob a curva, sendo estatisticamente superior, de maneira significativa, a cinco dos escores testados. Entretanto, para que se obtenha uma acurácia excelente, é provável que um novo escore tenha que ser desenvolvido para esse subgrupo específico de pacientes.
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Objetivos: Avaliar o desempenho do escore ABC2-SPH para prever a mortalidade hospitalar em pacientes com covid-19 quando usado na admissão na UTI e comparar seu desempenho com o de outros escores (SOFA, SAPS-3, NEWS2, Escore de Mortalidade 4C, SOARS, CURB-65, CHA2DS2-VASc modificado e um escore de gravidade desenvolvido especificamente para covid-19 por Altschul). Métodos: Estudo de coorte retrospectiva. Foram incluídos pacientes adultos (≥ 18 anos) consecutivos com covid-19 confirmada laboratorialmente, internados nas UTIs de 25 hospitais em 17 cidades brasileiras, entre 4 de outubro de 2020 e 13 de março de 2022. O desempenho geral dos escores foi avaliado por meio do escore de Brier, e a discriminação de cada modelo foi descrita pela área sob a curva característica de operação do receptor (AUROC), com os intervalos de confiança de 95%. Calculou-se também os valores preditivos positivo e negativo de cada um dos escores para o desfecho morte. O ABC2-SPH foi utilizado como escore de referência para todas as comparações, as quais foram realizadas pelo método de correção de Bonferroni. Resultados: No período do estudo, 3037 pacientes foram incluídos, com mortalidade hospitalar de 50,0%. O ABC2-SPH teve área sob a curva de 0,716 (IC 95% 0,693 - 0,738), superior aos escores CURB65, SOFA, NEWS2, SOARS e CHA2DS2-VASc modificado. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o ABC2-SPH e os escores SAPS-3, 4C Score e o novo escore de gravidade proposto por Altschul. Conclusões: Os escores avaliados, incluindo alguns rotineiramente utilizados, apresentaram performances de insatisfatória a moderada para predizer a mortalidade hospitalar de pacientes com covid-19 grave no momento da admissão na UTI, com áreas sob a curva variando de 0,605 a 0,716. O ABC2-SPH, entretanto, foi em números absolutos aquele com a maior área sob a curva, sendo estatisticamente superior, de maneira significativa, a cinco dos escores testados. Entretanto, para que se obtenha uma acurácia excelente, é provável que um novo escore tenha que ser desenvolvido para esse subgrupo específico de pacientes.Introduction: The covid-19 pandemic has brought many challenges to healthcare systems around the world; among them, to predict which patients have a greater chance of serious complications. Several risk scores have already been tested for this purpose, including in the intensive care setting, but often with methodological limitations. The performance of the risk score developed and validated in Brazil, the ABC2-SPH, had never been tested before specifically in this subgroup of covid-19 patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU). Objectives: To assess the accuracy of the ABC2-SPH score when used upon admission to the ICU to predict in-hospital mortality of covid-19 patients, and to compare its performance with that of other scores (SOFA, SAPS-3, NEWS2, 4C Mortality Score, SOARS, CURB-65, modified CHA2DS2-VASc, and a novel severity score proposed by Altschul). Methods: Retrospective cohort study. Consecutive adult patients (≥ 18 years) with laboratory-confirmed covid-19, admitted to the intensive care units (ICUs) of 25 hospitals in 17 Brazilian cities, between October 4, 2020, and March 13, 2022, were enrolled. Overall performance of the scores was evaluated using the Brier score, and the discrimination of each model was described by the Area under the Receiver Operating Characteristic Curve (AUROC), with their confidence intervals of 95%. Positive and negative predictive values derived from risk scores for the outcome of death were also calculated. ABC2SPH was used as the reference score for every comparisons, which were performed by using the Bonferroni method of correction. Results: A total of 3,037 patients were included in the final analysis, with an in-hospital mortality of 50,0%. ABC2-SPH had an area under the curve of 0.716 (95% CI 0.693 - 0.738), higher than CURB65, SOFA, NEWS2, SOARS, and modified CHA2DS2-VASc scores. There was no statistically significant difference between ABC2-SPH and SAPS-3, 4C Score, and the novel severity score proposed by Altschul. Conclusions: The evaluated scores, including some routinely used, performed poorly to moderately to predict in-hospital mortality of patients with severe COVID-19 at the time of ICU admission, with areas under the curve ranging from 0.605 to 0.716. The ABC2-SPH, however, was, in absolute numbers, the one with the largest area under the curve, being statistically significantly superior to five of the scores tested, as mentioned above. However, in order to obtain excellent accuracy, it is likely that a new score will have to be developed for this specific subgroup of patients.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina TropicalUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAhttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessMortalidadeCOVID-19SARS-CoV-2Unidades de Terapia IntensivaPrognósticoFatores de RiscoEstudos Retrospectivosmortalidadecovid-19SARS-CoV-2unidade de terapia intensivaprognósticofatores de riscoAvaliação de escores de risco para a predição de mortalidade em pacientes com covid-19 admitidos em unidades de terapia intensiva de hospitais brasileirosAssessment of risk scores for predicting mortality in patients with Covid-19 admitted to intensive care units in Brazilian hospitalsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação de mestrado v4.3.pdfDissertação de mestrado v4.3.pdfapplication/pdf1047087https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64936/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20v4.3.pdfcb63d426d2608af9cc26c6b67e57b83eMD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81031https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64936/5/license_rdf5dda753f5b57b1020a56e348e443aa73MD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64936/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD561843/649362024-02-29 09:44:57.798oai:repositorio.ufmg.br:1843/64936TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-02-29T12:44:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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