Avaliação de risco de exposição humana ao chumbo pela dieta no Brasil
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/34754 |
Resumo: | O Pb é um metal amplamente disseminado no ambiente e por isso pode se fazer presente nas diferentes fontes de alimentos. Responsável por alterações nos sistemas biológicos, gerando, aumento da pressão sistólica, doenças renais crônicas, alterações comportamentais e perda de quociente de inteligência (QI), não possui dose de segurança estabelecido. O presente estudo teve como objetivos: i) Estimar os níveis de contaminação do Pb nos alimentos pela abordagem da Revisão Sistemática com meta-análise (RS) e a partir do banco de dados do GEMS/Food; ii) Avaliar a exposição ao Pb ingerido pela dieta, considerando o consumo da população estabelecido na POF 2008/2009 e os níveis de ocorrência estimados; iii) Avaliar o impacto da qualidade analítica na ingestão do Pb pela dieta; iv) Avaliar o efeito do marco regulatório RDC 42/2013 na ingestão do Pb pela dieta; v) Caracterizar o risco pela exposição ao Pb pela dieta pela Margem de exposição (MOE - Margin exposure) e Quociente de risco (THQ - Target hazard quotient). Os níveis de ocorrência estimados para o Pb pela RS com meta-análise foram obtidos a partir de 77 estudos incluídos e 8466 dados e também a partir de 13566 resultados aportados ao GEMS/Food. Consumo de alimentos foi obtido a partir da POF 2008/2009. Os resultados indicaram alta prevalência de Pb (mg/kg) nas 12 categorias de alimentos investigadas. A média da contaminação global por Pb nos alimentos foi de 0,0541 mg/kg (IC95% 0,0529 - 0,0554, I2 = 100%) na RS com meta-análise, e variou de 0,0180 mg/kg (limite inferior) a 0,0317 mg/kg (limite superior) para o GEMS/Food. A ingestão crônica total de Pb pela população geral variou de 1,53 a 2,01g/kg p.c por dia. Maior impacto na ingestão foi para as categorias Vegetais e produtos e Bedidas, cuja contribuição foi maior que 58% da ingestão total de Pb pela dieta. Retirada as amostras insatisfatórias pela RDC 42/2013, houve uma redução aproximada de 50% na ingestão do Pb, indicando o caráter protetivo do regulamento sanitário. A caracterização do risco foi realizada pela margem de exposição (MOE) e quociente de risco (THQ). A partir dos resultados obtidos há risco de aumento da pressão sistólica de 1 mmHg (0,1333 kPa), nefrotoxicidade e redução de 1 ponto no QI, sendo observada maior magnitude para homens, na área rural e nas regiões Sudeste e Sul. Os resultados deste estudo indicam a necessidade de constante monitoramento de Pb em alimentos, pois considerando a alta prevalência nas mais distintas fontes e a 7 diversidade de comportamento alimentar, qualquer nível de contaminação pode impactar na exposição. Além disto, trouxe a RS com meta-análise como potencial ferramenta para uso nas ações de planejamento na vigilância sanitária de alimentos e complementar a Avaliação de Risco. |
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Scheilla Vitorino C. de Souza Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/8578050791616432Patrícia Diniz AndradeAureliano Claret da CunhaAdriana Rodrigues da MataRenata Adriana Labancahttp://lattes.cnpq.br/3854308377094405Milton Cabral de Vasconcelos Neto2021-01-18T17:03:54Z2021-01-18T17:03:54Z2019-10-31http://hdl.handle.net/1843/34754O Pb é um metal amplamente disseminado no ambiente e por isso pode se fazer presente nas diferentes fontes de alimentos. Responsável por alterações nos sistemas biológicos, gerando, aumento da pressão sistólica, doenças renais crônicas, alterações comportamentais e perda de quociente de inteligência (QI), não possui dose de segurança estabelecido. O presente estudo teve como objetivos: i) Estimar os níveis de contaminação do Pb nos alimentos pela abordagem da Revisão Sistemática com meta-análise (RS) e a partir do banco de dados do GEMS/Food; ii) Avaliar a exposição ao Pb ingerido pela dieta, considerando o consumo da população estabelecido na POF 2008/2009 e os níveis de ocorrência estimados; iii) Avaliar o impacto da qualidade analítica na ingestão do Pb pela dieta; iv) Avaliar o efeito do marco regulatório RDC 42/2013 na ingestão do Pb pela dieta; v) Caracterizar o risco pela exposição ao Pb pela dieta pela Margem de exposição (MOE - Margin exposure) e Quociente de risco (THQ - Target hazard quotient). Os níveis de ocorrência estimados para o Pb pela RS com meta-análise foram obtidos a partir de 77 estudos incluídos e 8466 dados e também a partir de 13566 resultados aportados ao GEMS/Food. Consumo de alimentos foi obtido a partir da POF 2008/2009. Os resultados indicaram alta prevalência de Pb (mg/kg) nas 12 categorias de alimentos investigadas. A média da contaminação global por Pb nos alimentos foi de 0,0541 mg/kg (IC95% 0,0529 - 0,0554, I2 = 100%) na RS com meta-análise, e variou de 0,0180 mg/kg (limite inferior) a 0,0317 mg/kg (limite superior) para o GEMS/Food. A ingestão crônica total de Pb pela população geral variou de 1,53 a 2,01g/kg p.c por dia. Maior impacto na ingestão foi para as categorias Vegetais e produtos e Bedidas, cuja contribuição foi maior que 58% da ingestão total de Pb pela dieta. Retirada as amostras insatisfatórias pela RDC 42/2013, houve uma redução aproximada de 50% na ingestão do Pb, indicando o caráter protetivo do regulamento sanitário. A caracterização do risco foi realizada pela margem de exposição (MOE) e quociente de risco (THQ). A partir dos resultados obtidos há risco de aumento da pressão sistólica de 1 mmHg (0,1333 kPa), nefrotoxicidade e redução de 1 ponto no QI, sendo observada maior magnitude para homens, na área rural e nas regiões Sudeste e Sul. Os resultados deste estudo indicam a necessidade de constante monitoramento de Pb em alimentos, pois considerando a alta prevalência nas mais distintas fontes e a 7 diversidade de comportamento alimentar, qualquer nível de contaminação pode impactar na exposição. Além disto, trouxe a RS com meta-análise como potencial ferramenta para uso nas ações de planejamento na vigilância sanitária de alimentos e complementar a Avaliação de Risco.Pb is a metal widely spread, for this reason, became present in different kind of food. Responsible for changes in several biological systems, generating, increased systolic pressure, chronic renal diseases, cognitive and behavioral deficits leading to IQ loss, had his provisional weekly dose revoked. The objetives of present study were: i) Estimate the Pb levels on food by Systematic Reviews with meta-analyses (SR) and by GEMS/Food database; ii) To evaluated the Pb intake considering the consumption stablished by POF 2008/2009 and the contaminantion levels; iii) To evaluated the analytical quality impacto of Pb intake; iv) To evaluated the RDC 42/2013 impact of Pb and v) To estimate the risk characterization of Pb intake by MOE – Margin exposure and THQ – Target hazard quotient. In a total of 8566 data obtained for 77 studies was considered to estimate de Pb levels by SR. The average occurrence levels estimated by the Systematic Review with meta-analysis was 0.0541 mg / kg (IC95%, 0.0529 - 0.0554, I2 = 100%). The Pb levels obtained by GEMS/Food database ranged for 0.0180 mg/kg (lower bound) at 0.0317 mg/kg (upper bound). Total chronic Pb intake by the general population ranged from 1.53 to 2.01. The greatest impact on intake was for the vegetable and products and beverage categories, whose contribution was more than 58% of the total dietary intake of Pb. Removing unsatisfactory samples by RDC 42/2013, was observed an approximate reduction of 50% in Pb intake, indicating the protective character of the sanitary regulation. Risk characterization was performed by exposure margin (MOE) and risk quotient (THQ). From the results obtained there is a risk of increased systolic pressure of 1 mmHg (0.1333 kPa), nephrotoxicity and a reduction of 1 point in IQ, with greater magnitude observed for men in the countryside area and in the Midwest, Southeast and South regions. The results of this study indicate the need for constant Pb monitoring in foods, because considering the high prevalence in the most different sources and the diversity of eating behavior, any level of contamination can impact exposure. In addition, it brought SR with meta-analysis as a potential tool for use in planning actions in food sanitary surveillance and complementary the Risk AssessmentFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência de AlimentosUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAMeta-AnáliseAvaliação de RiscoContaminantesAlimentosPbAvaliação de risco de exposição humana ao chumbo pela dieta no BrasilRisk Assessment of Lead dietary exposure in Brazilian populationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALMILTON CABRAL DE VASCONCELOS NETO TESE REPOSITORIO UFMG 2019.pdfMILTON CABRAL DE VASCONCELOS NETO TESE REPOSITORIO UFMG 2019.pdfapplication/pdf4233946https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34754/1/MILTON%20CABRAL%20DE%20VASCONCELOS%20NETO%20TESE%20REPOSITORIO%20UFMG%202019.pdf45019b35d6f7b40ac02e38a5148716bdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34754/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/347542021-01-25 15:46:18.654oai:repositorio.ufmg.br:1843/34754TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-01-25T18:46:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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O Pb é um metal amplamente disseminado no ambiente e por isso pode se fazer presente nas diferentes fontes de alimentos. Responsável por alterações nos sistemas biológicos, gerando, aumento da pressão sistólica, doenças renais crônicas, alterações comportamentais e perda de quociente de inteligência (QI), não possui dose de segurança estabelecido. O presente estudo teve como objetivos: i) Estimar os níveis de contaminação do Pb nos alimentos pela abordagem da Revisão Sistemática com meta-análise (RS) e a partir do banco de dados do GEMS/Food; ii) Avaliar a exposição ao Pb ingerido pela dieta, considerando o consumo da população estabelecido na POF 2008/2009 e os níveis de ocorrência estimados; iii) Avaliar o impacto da qualidade analítica na ingestão do Pb pela dieta; iv) Avaliar o efeito do marco regulatório RDC 42/2013 na ingestão do Pb pela dieta; v) Caracterizar o risco pela exposição ao Pb pela dieta pela Margem de exposição (MOE - Margin exposure) e Quociente de risco (THQ - Target hazard quotient). Os níveis de ocorrência estimados para o Pb pela RS com meta-análise foram obtidos a partir de 77 estudos incluídos e 8466 dados e também a partir de 13566 resultados aportados ao GEMS/Food. Consumo de alimentos foi obtido a partir da POF 2008/2009. Os resultados indicaram alta prevalência de Pb (mg/kg) nas 12 categorias de alimentos investigadas. A média da contaminação global por Pb nos alimentos foi de 0,0541 mg/kg (IC95% 0,0529 - 0,0554, I2 = 100%) na RS com meta-análise, e variou de 0,0180 mg/kg (limite inferior) a 0,0317 mg/kg (limite superior) para o GEMS/Food. A ingestão crônica total de Pb pela população geral variou de 1,53 a 2,01g/kg p.c por dia. Maior impacto na ingestão foi para as categorias Vegetais e produtos e Bedidas, cuja contribuição foi maior que 58% da ingestão total de Pb pela dieta. Retirada as amostras insatisfatórias pela RDC 42/2013, houve uma redução aproximada de 50% na ingestão do Pb, indicando o caráter protetivo do regulamento sanitário. A caracterização do risco foi realizada pela margem de exposição (MOE) e quociente de risco (THQ). A partir dos resultados obtidos há risco de aumento da pressão sistólica de 1 mmHg (0,1333 kPa), nefrotoxicidade e redução de 1 ponto no QI, sendo observada maior magnitude para homens, na área rural e nas regiões Sudeste e Sul. Os resultados deste estudo indicam a necessidade de constante monitoramento de Pb em alimentos, pois considerando a alta prevalência nas mais distintas fontes e a 7 diversidade de comportamento alimentar, qualquer nível de contaminação pode impactar na exposição. Além disto, trouxe a RS com meta-análise como potencial ferramenta para uso nas ações de planejamento na vigilância sanitária de alimentos e complementar a Avaliação de Risco. |
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