Contextura da música-imagem: diálogos com o filme Barry Lyndon

• Autor(a) principal: Filipe Jhonata Schettini Azevedo
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/47029; https://orcid.org/0000-0002-1601-2490
• topic: Cinema; Música; Semiologia; Intermidialidade; Imagem-tempo; Barry Lyndon (Filme); Crítica cinematográfica; Cinema; Música de cinema; Semiologia (Cinema); Intermidialidade; Tecnologia no cinema; Mídia digital

A relação entre a música e a imagem no cinema não é apenas um exemplo da dinâmica intermídia inerente a essa forma de arte. Essa é uma criação humana nas artes que possibilita uma enorme gama de impactos e significações, criadas e lapidadas em um conteúdo audiovisual. Nesta dissertação, elaborou-se um termo-conceito para servir como uma ferramenta de análise fílmica para as possíveis interações profundas entre a arte-mídia música e a arte-mídia imagem no cinema: a música-imagem. Essa abordagem evidenciou possíveis interações intermídias, tecnológicas, semiológicas e filosóficas nesse entrelace, demonstrando que essa união gera um resultado que vai além da grandeza como soma das partes. Para isso, foi utilizado, como exemplo norteador, o filme Barry Lyndon (1975), de Stanley Kubrick, por ser uma obra referência para a relação música-imagem. Para observar essa relação entre a música e a imagem, utilizaram-se os conceitos deleuze-gattarianos, em interação com os estudos do Cinema, da Semiologia, da Intermidialidade, da Música no cinema e de outras áreas. Se é por meio desse tipo de arte que também podemos nos expressar e nos comunicar, é nesse tipo de profunda maquinação artística que encontramos o caminho para confrontar nossa realidade com o nosso tempo.