Folhas de Mangifera indica como alternativa nutricional e para o controle de Haemonchus contortus em ovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kaike Magno de Macedo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/NCAP-AYMPC7
Resumo: Essa pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar os parâmetros parasitológicos e sanguíneos de ovinos infectados experimentalmente com Haemonchus contortus tratados com extrato aquoso (EA) das folhas de manga ubá (Mangifera indica L., var. ubá), assim como, avaliar a influência do feno triturado das folhas para borregas desmamadas antes e após a infecção com esse nematódeo. No primeiro experimento foram avaliadas coproculturas quantitativas com sete tratamentos e cinco repetições: fosfato de levamisol (0,3 mg/g), controle (H2O destilada) e cinco concentrações do EA entre 1,81 - 29,1 mg/g. In vivo foi avaliada a ação anti-helmíntica do EA de M. indica em cordeiros Santa Inês, divididos em dois grupos homogêneos contendo 10 animais cada, sendo um grupo tratado com o EA da mangueira a 0,601 g/kg/PC e outro não tratado. Foram realizadas coletas de sangue para análise dos parâmetros hematológicos e bioquímicos séricos. Amostras de sangue foram coletadas nos dias 0, 7, 14, 21 e 28 do experimento. Observaram-se eficácias entre 42,5 a 88,7% para inibição do desenvolvimento larval, diferindo estatisticamente do tratamento com água destilada, e constatou-se dose dependência (p<0,05). No teste in vivo o EA apresentou eficácia de 41,8% para redução de ovos nas fezes após 28 dias do tratamento. No segundo experimento as folhas da planta desidratadas e moídas foram incluídas na dieta de borregas mestiças Santa Inês x Dorper, tratadas inicialmente com Albendazol para eliminar infecção com nematódeos. Os animais foram divididos em grupos homogêneos, um alimentado com o feno das folhas da mangueira e o outro não. As borregas foram confinadas em baias individuais com piso de areia e receberam dieta para crescimento contendo 50% de volumoso e 50% de concentrado. As borregas tratadas receberam o feno triturado na proporção 5g/kg de peso corporal (PC) em substituição a silagem de sorgo. O crescimento, consumo alimentar (CA) e desempenho foram avaliados semanalmente e os animais foram inspecionados para verificar possíveis alterações clínicas ou comportamentais. Uma vez por semana as borregas foram pesadas em balança digital e avaliou-se o consumo alimentar e para cada período foram avaliadas as medidas morfométricas. No 21º dia do experimento, os animais de ambos os grupos foram inoculados com 800 larvas infectantes de H. contortus/kg de PC. O feno das folhas da mangueira foi fornecido até os 35o, antes que os nematódeos completassem a maturidade sexual no abomaso. Para análise dos parâmetros hematológicos, foram realizadas três coletas em cada animal referentes ao período um (antes dos animais começarem a receber a dieta contendo as folhas durante o período de adaptação, dia -14), período dois (os animais estavam recebendo o tratamento e não estavam infectados, dia 7) e período três (final do tratamento e animais já infectados com H. contortus, dia 30). Posteriormente as fezes foram coletadas nos dias 42, 44, 46 e 48 dias para quantificação do número de ovos por grama de fezes (OPG) pela técnica de Mc-Master. O experimento foi conduzido em delineamento em parcelas subdivididas (dois tratamentos x dois períodos) com oito repetições. As médias foram comparadas utilizando o teste de Scott-Knott a 5% de significância. Quanto ao segundo experimento, o ganho de peso corporal foi menor no segundo período para ambos os grupos de borregas desmamadas, período que estavam infectadas. Não houve diferença na CA entre os grupos de animais e entre os períodos avaliados. No segundo período as borregas infectas e tratadas com o FFM apresentaram EA superior ao grupo não tratado. Não constatou-se diferenças significativas entre as médias do OPG para os grupos de borregas e para os dias avaliados. Entretanto, verificou-se interação significativa dos tratamentos e períodos avaliados para as contagens de eosinófilos, que apresentaram concentrações superiores no grupo tratado nos dois últimos períodos avaliados. Concluiu-se que a administração do EA de manga ubá reduz OPG animais infectados após 21 dias do tratamento e promove melhor escore de Famacha© e concentrações de eritrócitos, hemoglobina, hematócrito e -globulinas superiores em relação ao grupo controle. Adicionalmente, a utilização do feno triturado das folhas de M. indica na alimentação de cordeiros desmamados apresentou se como uma alternativa viável, já que não comprometeu o desempenho e melhorou a EA quando os animais estavam infectados com H. contortus.
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In vivo foi avaliada a ação anti-helmíntica do EA de M. indica em cordeiros Santa Inês, divididos em dois grupos homogêneos contendo 10 animais cada, sendo um grupo tratado com o EA da mangueira a 0,601 g/kg/PC e outro não tratado. Foram realizadas coletas de sangue para análise dos parâmetros hematológicos e bioquímicos séricos. Amostras de sangue foram coletadas nos dias 0, 7, 14, 21 e 28 do experimento. Observaram-se eficácias entre 42,5 a 88,7% para inibição do desenvolvimento larval, diferindo estatisticamente do tratamento com água destilada, e constatou-se dose dependência (p<0,05). No teste in vivo o EA apresentou eficácia de 41,8% para redução de ovos nas fezes após 28 dias do tratamento. No segundo experimento as folhas da planta desidratadas e moídas foram incluídas na dieta de borregas mestiças Santa Inês x Dorper, tratadas inicialmente com Albendazol para eliminar infecção com nematódeos. Os animais foram divididos em grupos homogêneos, um alimentado com o feno das folhas da mangueira e o outro não. As borregas foram confinadas em baias individuais com piso de areia e receberam dieta para crescimento contendo 50% de volumoso e 50% de concentrado. As borregas tratadas receberam o feno triturado na proporção 5g/kg de peso corporal (PC) em substituição a silagem de sorgo. O crescimento, consumo alimentar (CA) e desempenho foram avaliados semanalmente e os animais foram inspecionados para verificar possíveis alterações clínicas ou comportamentais. Uma vez por semana as borregas foram pesadas em balança digital e avaliou-se o consumo alimentar e para cada período foram avaliadas as medidas morfométricas. No 21º dia do experimento, os animais de ambos os grupos foram inoculados com 800 larvas infectantes de H. contortus/kg de PC. O feno das folhas da mangueira foi fornecido até os 35o, antes que os nematódeos completassem a maturidade sexual no abomaso. Para análise dos parâmetros hematológicos, foram realizadas três coletas em cada animal referentes ao período um (antes dos animais começarem a receber a dieta contendo as folhas durante o período de adaptação, dia -14), período dois (os animais estavam recebendo o tratamento e não estavam infectados, dia 7) e período três (final do tratamento e animais já infectados com H. contortus, dia 30). Posteriormente as fezes foram coletadas nos dias 42, 44, 46 e 48 dias para quantificação do número de ovos por grama de fezes (OPG) pela técnica de Mc-Master. O experimento foi conduzido em delineamento em parcelas subdivididas (dois tratamentos x dois períodos) com oito repetições. As médias foram comparadas utilizando o teste de Scott-Knott a 5% de significância. Quanto ao segundo experimento, o ganho de peso corporal foi menor no segundo período para ambos os grupos de borregas desmamadas, período que estavam infectadas. Não houve diferença na CA entre os grupos de animais e entre os períodos avaliados. No segundo período as borregas infectas e tratadas com o FFM apresentaram EA superior ao grupo não tratado. Não constatou-se diferenças significativas entre as médias do OPG para os grupos de borregas e para os dias avaliados. Entretanto, verificou-se interação significativa dos tratamentos e períodos avaliados para as contagens de eosinófilos, que apresentaram concentrações superiores no grupo tratado nos dois últimos períodos avaliados. Concluiu-se que a administração do EA de manga ubá reduz OPG animais infectados após 21 dias do tratamento e promove melhor escore de Famacha© e concentrações de eritrócitos, hemoglobina, hematócrito e -globulinas superiores em relação ao grupo controle. Adicionalmente, a utilização do feno triturado das folhas de M. indica na alimentação de cordeiros desmamados apresentou se como uma alternativa viável, já que não comprometeu o desempenho e melhorou a EA quando os animais estavam infectados com H. contortus.The aim of this research is to evaluate the parasitological and blood parameters of experimentally infected Haemonchus contortus sheep treated with aqueous extract (EA) from mango leaves (Mangifera indica L., var. "Ubá"), as well as to evaluate the influence of leaf comminuted hay on ewe lambs before and after infection with this nematode. In the first experiment, quantitative co-cultures with seven treatments and five replicates were evaluated: levamisole phosphate (0.3 mg / g), control (distilled H 2 O) and five EA concentrations between 1.81 and 29.1 mg / g. In vivo the anthelmintic action of M. indica EA was evaluated in Santa Inês lambs, divided into two homogeneous groups containing 10 animals each, one group being treated with the EA of the mango tree at 0.601 g / kg / PC and another one not treated. Blood samples were collected for analysis of hematological and serum biochemical parameters. Blood samples were collected on days 0, 7, 14, 21 and 28 of the experiment. Efficacies between 42.5 and 88.7% were observed for inhibition of larval development, differing statistically from treatment with distilled water, and dose dependence (p <0.05) was observed. In the in vivo test the EA presented 41.8% efficacy for egg reduction in faeces after 28 days of treatment. In the second experiment the dehydrated and ground leaves of the plant were included in the diet of Santa Inês x Dorper crossbred ewes, initially treated with Albendazole to eliminate nematode infection. The animals were divided into homogeneous groups, one fed with hay from the leaves of the hose and the other not. The ewe lambs were confined in individual stalls with sand floor and received a growth diet containing 50% of bulky and 50% of concentrate. Treated ewes received shredded hay at the rate of 5 g / kg body weight (CP) to replace sorghum silage. Growth, food intake (AC) and performance were evaluated weekly and the animals were inspected for possible clinical or behavioral changes. Once a week lambs were weighed in a digital scale and food consumption was assessed and for each period the morphometric measurements were evaluated. On the 21st day of the experiment, animals from both groups were inoculated with 800 infective larvae of H. contortus / kg of PC. Leaf hay from the hose was supplied up to 35o, before the nematodes completed sexual maturity in the abomasum. For the analysis of the hematological parameters, three collections were performed in each animal for the first period (before the animals began to receive the diet containing the leaves during the adaptation period, day -14), second period (the animals were receiving the treatment and were not infected, day 7) and the third period (end of treatment and animals already infected with H. contortus, day 30). Afterwards the feces were collected on days 42, 44, 46 and 48 days for quantification of the number of eggs per gram of feces (OPG) by the Mc-Master technique. The experiment was conducted in split - plot design (two treatments x two periods) with eight replications. The averages were compared using the Scott-Knott test at 5% significance. As In the second experiment, body weight gain was lower in the second period for both groups of ewe lambs, which were infected. There was no difference in CA between the groups of animals and between the periods evaluated. In the second period, lambs infected and treated with FFM presented higher AD than the untreated group. There were no significant differences between the means of the OPG for lambs and for the evaluated days. However, there was a significant interaction of treatments and periods evaluated for eosinophil counts, which presented higher concentrations in the treated group in the last two evaluated periods. It was concluded that administration of EA mango reduces OPG infected animals after 21 days of treatment and promotes better Famacha® scores and erythrocyte, hemoglobin, hematocrit and higher -globulin concentrations relative to the control group. In addition, the use of the mashed hay of the M. indica leaves in the feeding of weaned lambs presented as a viable alternative, since it did not compromise the performance and improved the EA when the animals were infected with H. contortus.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGHaemonchus contortusOvino NutriçãoManga ubáManga (Fruta)Perfil SanguíneoHaemoncoseVerminoseManga ubáEspécies vegetaisToxidadeCerradoOvinosFolhas de Mangifera indica como alternativa nutricional e para o controle de Haemonchus contortus em ovinosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_kaike_magno_final_02_05.pdfapplication/pdf1122911https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-AYMPC7/1/disserta__o_kaike_magno_final_02_05.pdfc0056fe6bbcd97ee18883bdb702b8c80MD51TEXTdisserta__o_kaike_magno_final_02_05.pdf.txtdisserta__o_kaike_magno_final_02_05.pdf.txtExtracted texttext/plain179802https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCAP-AYMPC7/2/disserta__o_kaike_magno_final_02_05.pdf.txt30e4ecfbdc8d43cdaeade58585fd70f3MD521843/NCAP-AYMPC72019-11-14 19:57:53.673oai:repositorio.ufmg.br:1843/NCAP-AYMPC7Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T22:57:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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