Estudo de prevalência do estigma fenotípico sindactilia nos pés de pacientes diabéticos do Tipo 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leonardo Mauricio Diniz
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7K7NDJ
Resumo: Foi pesquisada a presença de sindactilia em pacientes diabéticos com o objetivo de verificar se sua freqüência seria diferente da encontrada na população geral. Em estudo observacional (2003-2007) foram examinados os pés de 410 pacientes diabéticos tipo 2, idade 40 anos e fotografados aqueles com suspeita de sindactilia. As fotos foram examinadas por dois observadores independentes, para certificação dos achados. Os resultados foram avaliados pelos testes do x² e de análise bivariada. Foram encontrados 107/410 casos de sindactilia do tipo I (26,1%), 104 em extensão parcial (25,4%) e 3/410 com fusão total (0,7%). A maior proporção ocorreu em pacientes diabéticos com IMC 25<30 kg/m² (33%). A amostra pesquisada provém de uma população de 5.100.000 habitantes, cerca de 1.530.000 com idade > 40 anos e prevalênica de diabetes estimada em 8% (~120.000), na qual, pela probabilidade calculada de se encontrar individuos com sindactilia e diabetes simultaneamente, seriam esperados de 49 a 281 casos. A probabilidade de encontrar sindactilia em pacientes diabéticos do tipo 2 foi 1.300 vezes maior nestes pacientes do que a esperada na população de origem. A sindactilia é um achado raro, associado entre outras, a síndrome endócrinas que incluem diabetes e excesso de peso. O gene Fto foi associado à sindactilia em camundongos não obesos eo gene Fto, seu equivalente em humanos, associado à obesidade, Os achados dessa investigação sugerem que a sindactilia possa ser um marcador para diabetes e para sobrepeso.
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