Comparação entre diferentes intervalos de cultivo após descongelamento de embriões, em estágio de clivagem, e sua influência nas taxas de sucesso de tratamento com técnicas de reprodução assistida
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/49357 |
Resumo: | RESUMO Introdução: O congelamento de embriões é um procedimento rotineiro nos tratamentos de Reprodução Assistida. A transferência de embriões descongelados permite utilização de todos os embriões que foram obtidos num ciclo de tratamento e pode ser realizada com embriões em estágio de clivagem (dia 2 -D2 ou dia 3-D3 de desenvolvimento) ou em blastocisto. Objetivo: Avaliar se embriões em clivagem selecionados para transferência após cultivo prolongado após descongelamento (18-24 horas) apresentavam taxas maiores de gravidez quando comparados com embriões transferidos após intervalo curto de cultivo após descongelamento (2-5 horas). Métodos: Realizado estudo duplo-cego, randomizado e controlado. Um total de 388 pacientes que foram submetidas a tratamento de Reprodução Assistida, tiveram seus embriões congelados em clivagem(D2) e posteriormente transferidos. Todas as pacientes tiveram o mesmo preparo endometrial com valerato de estradiol seguido por progesterona vaginal. Foram randomizadas 179 pacientes no grupo D2 (embriões em clivagem-D2 foram descongelados mantidos em cultivo por 2-5 horas e transferidos a seguir) e 209 no grupo D2/D3 (embriões em clivagem-D2 descongelados, mantidos em cultivo prolongado por 18-24 horas e transferidos a seguir).O desfecho principal foi a taxa de gravidez em evolução ( 20ª semana de gestação). Resultados: Um total de 179 pacientes tiveram embriões descongelados e transferidos após 2- 5 horas de cultivo (grupo D2) e 209 tiveram, embriões descongelados e transferidos após cultivo prolongado por 18-24 horas (grupo D2/D3). A idade média das pacientes do grupo D2 foi 36 ± 4,4 anos e 36 ± 5,4 anos no grupo D2/D3. A taxa de gravidez em evolução foi de 28 % e 33,5% (p=0,2) nos grupos D2 e D2/D3, respectivamente. Conclusão: Os resultados sugerem que aumentar o tempo de cultivo em mais um dia para melhorar a seleção embrionária antes da transferência, não aumenta as taxas de gravidez em evolução Palavras-chave: vitrificação, transferência de embrião descongelado, cultivo embrionário, embriões em clivagem, técnicas de reprodução assistida |
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Um total de 388 pacientes que foram submetidas a tratamento de Reprodução Assistida, tiveram seus embriões congelados em clivagem(D2) e posteriormente transferidos. Todas as pacientes tiveram o mesmo preparo endometrial com valerato de estradiol seguido por progesterona vaginal. Foram randomizadas 179 pacientes no grupo D2 (embriões em clivagem-D2 foram descongelados mantidos em cultivo por 2-5 horas e transferidos a seguir) e 209 no grupo D2/D3 (embriões em clivagem-D2 descongelados, mantidos em cultivo prolongado por 18-24 horas e transferidos a seguir).O desfecho principal foi a taxa de gravidez em evolução ( 20ª semana de gestação). Resultados: Um total de 179 pacientes tiveram embriões descongelados e transferidos após 2- 5 horas de cultivo (grupo D2) e 209 tiveram, embriões descongelados e transferidos após cultivo prolongado por 18-24 horas (grupo D2/D3). A idade média das pacientes do grupo D2 foi 36 ± 4,4 anos e 36 ± 5,4 anos no grupo D2/D3. A taxa de gravidez em evolução foi de 28 % e 33,5% (p=0,2) nos grupos D2 e D2/D3, respectivamente. Conclusão: Os resultados sugerem que aumentar o tempo de cultivo em mais um dia para melhorar a seleção embrionária antes da transferência, não aumenta as taxas de gravidez em evolução Palavras-chave: vitrificação, transferência de embrião descongelado, cultivo embrionário, embriões em clivagem, técnicas de reprodução assistidaABSTRACT Objective: evaluate whether selecting embryos for transfer after prolonged culture after thaw (18-24 hours) has better pregnancy rates than selecting embryos for transfer after short culture after thaw (2-5 hours). Design: Double-blinded, randomized, controlled trial Setting: Private IVF center Patient(s): A total of 388 patients submitted to ART treatment who had embryos frozen on day-2 and subsequently transferred. All patients received the same endometrial priming with estradiol valerate followed by vaginal progesterone. Intervention(s): Randomization for Frozen embryo transfer 2-5 hours after thaw (Group D2) or 18-24 hours after thaw (Group D2/D3). Main Outcome Measure(s): Ongoing pregnancy rate (OPR) at 20 weeks' gestation per embryo transfer Results: A total of 179 patients had embryos transferred 2-5 hours after thaw and 209 patients had embryos transferred 18-24 hours after thaw. The mean age in group D2 was 36±4.4 and 36±5.4 in group D2/D3. Ongoing pregnancy rate was 28% and 33.5% (p=0.2) for groups D2 and D2/D3, respectively. Conclusions: These results suggest that increasing the culture time of embryos in one day to improve selection before transfer does not increase ongoing pregnancy rate. Clinical Trial Registration Number: NCT03381001 Key Words: Vitrification, Frozen embryo transfer, embryo culture, Cleavage stage, ARTporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saúde da MulherUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA OBSTETRÍCIAVitrificaçãoTécnicas de Reprodução AssistidaTransferência EmbrionáriaDesenvolvimento EmbrionárioFase de Clivagem do Zigotovitrificaçãotransferência de embrião descongeladocultivo embrionárioembriões em clivagemtécnicas de reprodução assistidaComparação entre diferentes intervalos de cultivo após descongelamento de embriões, em estágio de clivagem, e sua influência nas taxas de sucesso de tratamento com técnicas de reprodução assistidaDo different culture intervals (2 x 24 hours) after thaw of cleavage stage embryos affect pregnancy rates? A randomized controlled trial.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALLaudislena Colodetti - dissertação de mestrado.pdfLaudislena Colodetti - dissertação de mestrado.pdfapplication/pdf526064https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49357/3/Laudislena%20Colodetti%20-%20disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado.pdf03f743f83741b6d28a75489763783558MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49357/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/493572023-02-01 10:41:30.222oai:repositorio.ufmg.br:1843/49357TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-02-01T13:41:30Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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RESUMO Introdução: O congelamento de embriões é um procedimento rotineiro nos tratamentos de Reprodução Assistida. A transferência de embriões descongelados permite utilização de todos os embriões que foram obtidos num ciclo de tratamento e pode ser realizada com embriões em estágio de clivagem (dia 2 -D2 ou dia 3-D3 de desenvolvimento) ou em blastocisto. Objetivo: Avaliar se embriões em clivagem selecionados para transferência após cultivo prolongado após descongelamento (18-24 horas) apresentavam taxas maiores de gravidez quando comparados com embriões transferidos após intervalo curto de cultivo após descongelamento (2-5 horas). Métodos: Realizado estudo duplo-cego, randomizado e controlado. Um total de 388 pacientes que foram submetidas a tratamento de Reprodução Assistida, tiveram seus embriões congelados em clivagem(D2) e posteriormente transferidos. Todas as pacientes tiveram o mesmo preparo endometrial com valerato de estradiol seguido por progesterona vaginal. Foram randomizadas 179 pacientes no grupo D2 (embriões em clivagem-D2 foram descongelados mantidos em cultivo por 2-5 horas e transferidos a seguir) e 209 no grupo D2/D3 (embriões em clivagem-D2 descongelados, mantidos em cultivo prolongado por 18-24 horas e transferidos a seguir).O desfecho principal foi a taxa de gravidez em evolução ( 20ª semana de gestação). Resultados: Um total de 179 pacientes tiveram embriões descongelados e transferidos após 2- 5 horas de cultivo (grupo D2) e 209 tiveram, embriões descongelados e transferidos após cultivo prolongado por 18-24 horas (grupo D2/D3). A idade média das pacientes do grupo D2 foi 36 ± 4,4 anos e 36 ± 5,4 anos no grupo D2/D3. A taxa de gravidez em evolução foi de 28 % e 33,5% (p=0,2) nos grupos D2 e D2/D3, respectivamente. Conclusão: Os resultados sugerem que aumentar o tempo de cultivo em mais um dia para melhorar a seleção embrionária antes da transferência, não aumenta as taxas de gravidez em evolução Palavras-chave: vitrificação, transferência de embrião descongelado, cultivo embrionário, embriões em clivagem, técnicas de reprodução assistida |
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