Local de realização do almoço de participantes da coorte de universidades mineiras (Estudo CUME): fatores associados e grau de processamento alimentar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luisa Gazola Lage
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/38379
https://orcid.org/0000-0002-6808-0284
Resumo: Introdução: A alimentação se refere tanto ao comensalismo quanto ao que se come, sendo assim, uma refeição pode sofrer influência de diversos determinantes, por exemplo aspectos socioeconômicos, demográficos, psicossociais, políticos, culturais, entre outros. O almoço é a principal refeição dos brasileiros e representa em média 41% do total de energia consumida durante o dia. Logo, o local de realização dessa refeição e o estilo de vida podem influenciar positiva ou negativamente a qualidade da dieta e a saúde dos indivíduos. Objetivo: Analisar os fatores associados ao local de realização do almoço e o grau de processamento alimentar em participantes da Coorte de Universidades Mineiras (Estudo CUME). Método: Trata-se de estudo transversal descritivo e analítico desenvolvido com dados da linha de base da CUME. A variável desfecho desse trabalho foi o local de realização do almoço, recodificada em: “exclusivamente em casa”, “misto (em casa e fora de casa)” e “exclusivamente fora de casa”. A amostra foi caracterizada por meio das distribuições das frequências absolutas e relativas, sendo também realizadas análises bivariada e multivariada (regressão logística multinomial) de associação entre as variáveis explicativas e o desfecho. O nível de significância estatística estabelecido foi de 5%. Resultados: Do total de 6.892 participantes, 52,8% informaram realizar o almoço em ambiente misto, enquanto 21,3% e 25,9% relataram, respectivamente, almoçar exclusivamente em casa e fora de casa. Em comparação ao ambiente domiciliar, observou-se que as seguintes características diminuíram significativamente a chance de realização do almoço em ambiente misto: sexo feminino; idades entre 40 e 49 anos; ser aposentado, do lar ou desempregado; morar com mais pessoas no domicílio. Por outro lado, as seguintes características aumentaram significativamente a chance de realização do almoço no ambiente misto: ser estudante; ter maior renda familiar e ter o hábito do binge drinking. Padrões semelhantes de associações também foram verificados para os participantes que relataram almoçar exclusivamente fora de casa, com o acréscimo de que realizar quatro ou mais refeições diárias diminui significativamente a chance de ocorrência deste desfecho. Em relação à classificação NOVA, foi visto que os indivíduos que almoçavam exclusivamente no ambiente domiciliar apresentavam maior e menor consumos, respectivamente, de alimentos in natura/minimamente processados e ingredientes culinários (IN/MP/IC) e de ultraprocessados quando comparado às outras categorias. Conclusão: O consumo do almoço em ambiente misto e exclusivamente fora de casa foi mais frequente em indivíduos do sexo masculino, estudantes ou trabalhadores, de maior renda familiar, com o hábito de binge drinking e foi associado ao maior consumo de alimentos ultraprocessados ou seja, almoçar exclusivamente em casa favoreceu a melhoria da qualidade da dieta diária.
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spelling Adriano Marçal Pimentahttp://lattes.cnpq.br/0259711516659029Milene Cristine PessoaFernando Luiz Pereira de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/0733705488599749Luisa Gazola Lage2021-10-15T16:03:31Z2021-10-15T16:03:31Z2021-07-23http://hdl.handle.net/1843/38379https://orcid.org/0000-0002-6808-0284Introdução: A alimentação se refere tanto ao comensalismo quanto ao que se come, sendo assim, uma refeição pode sofrer influência de diversos determinantes, por exemplo aspectos socioeconômicos, demográficos, psicossociais, políticos, culturais, entre outros. O almoço é a principal refeição dos brasileiros e representa em média 41% do total de energia consumida durante o dia. Logo, o local de realização dessa refeição e o estilo de vida podem influenciar positiva ou negativamente a qualidade da dieta e a saúde dos indivíduos. Objetivo: Analisar os fatores associados ao local de realização do almoço e o grau de processamento alimentar em participantes da Coorte de Universidades Mineiras (Estudo CUME). Método: Trata-se de estudo transversal descritivo e analítico desenvolvido com dados da linha de base da CUME. A variável desfecho desse trabalho foi o local de realização do almoço, recodificada em: “exclusivamente em casa”, “misto (em casa e fora de casa)” e “exclusivamente fora de casa”. A amostra foi caracterizada por meio das distribuições das frequências absolutas e relativas, sendo também realizadas análises bivariada e multivariada (regressão logística multinomial) de associação entre as variáveis explicativas e o desfecho. O nível de significância estatística estabelecido foi de 5%. Resultados: Do total de 6.892 participantes, 52,8% informaram realizar o almoço em ambiente misto, enquanto 21,3% e 25,9% relataram, respectivamente, almoçar exclusivamente em casa e fora de casa. Em comparação ao ambiente domiciliar, observou-se que as seguintes características diminuíram significativamente a chance de realização do almoço em ambiente misto: sexo feminino; idades entre 40 e 49 anos; ser aposentado, do lar ou desempregado; morar com mais pessoas no domicílio. Por outro lado, as seguintes características aumentaram significativamente a chance de realização do almoço no ambiente misto: ser estudante; ter maior renda familiar e ter o hábito do binge drinking. Padrões semelhantes de associações também foram verificados para os participantes que relataram almoçar exclusivamente fora de casa, com o acréscimo de que realizar quatro ou mais refeições diárias diminui significativamente a chance de ocorrência deste desfecho. Em relação à classificação NOVA, foi visto que os indivíduos que almoçavam exclusivamente no ambiente domiciliar apresentavam maior e menor consumos, respectivamente, de alimentos in natura/minimamente processados e ingredientes culinários (IN/MP/IC) e de ultraprocessados quando comparado às outras categorias. Conclusão: O consumo do almoço em ambiente misto e exclusivamente fora de casa foi mais frequente em indivíduos do sexo masculino, estudantes ou trabalhadores, de maior renda familiar, com o hábito de binge drinking e foi associado ao maior consumo de alimentos ultraprocessados ou seja, almoçar exclusivamente em casa favoreceu a melhoria da qualidade da dieta diária.Introduction: Food refers to both commensalism and to that which is eaten. Therefore, a meal can be influenced by several factors, such as socioeconomics, demographics, psychosocial, political, and cultural aspects, among others. Lunch is the Brazilian’s main meal and represents an average of 41% of the total energy consumed during the day. Therefore, the place where this meal is held and one’s lifestyle can positively or negatively influence the quality of diet and the health of individuals. Objective: To analyze factors associated with the location of lunch and the degree of food processing in participants of the Cohort of Universities of Minas Gerais (CUME Study). Method: This is a descriptive and analytical cross-sectional study developed with the CUME’s baseline data. The outcome variable of this work was the place where lunch was held, recoded as: “exclusively at home”, “mixed (at home and away from home)” and “exclusively away from home”. The sample was characterized by means of absolute and relative frequency distributions, and bivariate and multivariate (multinomial logistic regression) analyses of association between the explanatory variables and the outcome variable were also performed. The level of statistical significance set was 5%. Results: From a total of 6,892 participants, 52.8% reported having lunch in a mixed environment, while 21.3% and 25.9% reported having lunch exclusively at home and away from home, respectively. In comparison with home environment, it was observed that the following characteristics significantly reduced the chance of having lunch in a mixed environment: female gender; ages between 40 and 49 years; being retired, homeless or unemployed; live with more people in the household. On the other hand, the following characteristics significantly increased the chance of having lunch in a mixed environment: being a student; having higher family income and having the habit of binge drinking. Similar patterns of associations were also found for participants who reported eating lunch exclusively outside the home, with the addition that having four or more meals a day significantly reduced the chance of occurrence of this outcome. Regarding the NOVA classification, it was found that individuals who ate exclusively at their home environment had a higher consumption of minimally processed food and culinary ingredients (MPF/CI) and lower consumption of ultra-processed food when compared to the other categories. Conclusion: The consumption of lunch in a mixed environment or exclusively away from home was more frequent in male individuals, students or workers, with higher family income, with the habit of binge drinking, and was associated with higher consumption of ultra-processed foods. Having lunch exclusively at home favored an improvement in the quality of the diet.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e SaúdeUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMDietaAlmoçoEstilo de vidaComportamento AlimentarDietaAlmoçoEstilo de vidaComportamento AlimentarLocal de realização do almoço de participantes da coorte de universidades mineiras (Estudo CUME): fatores associados e grau de processamento alimentarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação versão final pós-banca.pdfDissertação versão final pós-banca.pdfapplication/pdf1523539https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38379/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20vers%c3%a3o%20final%20p%c3%b3s-banca.pdf30b1dceb8fe83ba8556080e09a0105c9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38379/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/383792021-10-15 13:03:32.046oai:repositorio.ufmg.br:1843/38379TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-10-15T16:03:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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