Saccharomyces cerevisiae linhagem UFMG A-905 enriquecida com selênio diminui inflamação no jejuno causada por mucosite induzida por 5-fluorouracil
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/33819 |
Resumo: | Mucosite gastrointestinal é um dos principais problemas associados à terapia contra o câncer (quimioterapia e radioterapia). Entretanto, não há terapia efetiva contra esse efeito colateral. O agente anti-metabólito 5-fluorouracil (5-FU) é usado no tratamento do câncer, porém esse fármaco causa danos gastrointestinais, especialmente nas mucosas, levando a alterações na permeabilidade intestinal, translocação bacteriana e na imunidade. A inflamação é a primeira reposta de defesa contra agentes infecciosos e isquemia de tecidos. A formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) desempenha um papel muito importante no seu desenvolvimento. Para minimizar os efeitos nocivos das ROS existem as defesas antioxidantes, onde o selênio (Se) apresenta uma função importante, pois é componente das selenoproteínas, que têm funções antioxidantes e são necessárias para a detoxificação celular. Atualmente há um interesse crescente no uso de leveduras enriquecidas com Se porque elas são capazes de converter Se inorgânico em selenometionina, forma metabolizada pelos mamíferos. O uso de leveduras para consumo humano e animal já vem sendo feito por meio dos probióticos. A levedura Saccharomyces cerevisiae linhagem UFMG A-905 foi selecionada e estudada por nosso grupo quanto ao seu potencial probiótico. Em modelos animais com mucosite induzida por irinotecano (fármaco quimioterápico), ela foi capaz de diminuir o estresse oxidativo, preservar células caliciformes e recuperar a mucosa intestinal quando usada como probiótico. Portanto, o tratamento com a levedura enriquecida com Se pode ser uma boa alternativa para minimizar os efeitos colaterais do fármaco 5-FU em pacientes em tratamento oncológico. Desse modo, nossos dois principais objetivos foram: (i) avaliar a incorporação de Se pela levedura utilizando uma abordagem proteômica, e (ii) verificar o seu potencial para uso como um probiótico suplementado com Se em modelo animal com mucosite induzida por 5-FU. Nossos resultados demonstraram que a levedura tem boa capacidade de incorporar Se, no entanto esse metal em altas concentrações causa diminuição da viabilidade, estresse oxidativo e mudanças na expressão de proteínas. Quando esta levedura foi utilizada no tratamento da mucosite, nossos resultados demonstraram que o tratamento com a levedura e a levedura enriquecida com Se foram capazes de diminuir a permeabilidade intestinal e melhorar os aspectos histológicos. O tratamento com a levedura enriquecida com Se atenuou os parâmetros inflamatório, diminuindo a peroxidação lipídica, concentração de nitritos, resultando em um menor recrutamento de eosinófilos, neutrófilos e quimiocina CXCL1/KC no jejuno, demonstrando, assim, o potencial probiótico e antioxidante dessa levedura quando associada ao Se orgânico. |
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Flaviano dos Santos Martinshttp://lattes.cnpq.br/2549518899194260Enrica Pessionehttp://lattes.cnpq.br/4437865340651507Bárbara Abranches de Araújo Pôrto2020-07-16T22:18:22Z2020-07-16T22:18:22Z2016-03-08http://hdl.handle.net/1843/33819Mucosite gastrointestinal é um dos principais problemas associados à terapia contra o câncer (quimioterapia e radioterapia). Entretanto, não há terapia efetiva contra esse efeito colateral. O agente anti-metabólito 5-fluorouracil (5-FU) é usado no tratamento do câncer, porém esse fármaco causa danos gastrointestinais, especialmente nas mucosas, levando a alterações na permeabilidade intestinal, translocação bacteriana e na imunidade. A inflamação é a primeira reposta de defesa contra agentes infecciosos e isquemia de tecidos. A formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) desempenha um papel muito importante no seu desenvolvimento. Para minimizar os efeitos nocivos das ROS existem as defesas antioxidantes, onde o selênio (Se) apresenta uma função importante, pois é componente das selenoproteínas, que têm funções antioxidantes e são necessárias para a detoxificação celular. Atualmente há um interesse crescente no uso de leveduras enriquecidas com Se porque elas são capazes de converter Se inorgânico em selenometionina, forma metabolizada pelos mamíferos. O uso de leveduras para consumo humano e animal já vem sendo feito por meio dos probióticos. A levedura Saccharomyces cerevisiae linhagem UFMG A-905 foi selecionada e estudada por nosso grupo quanto ao seu potencial probiótico. Em modelos animais com mucosite induzida por irinotecano (fármaco quimioterápico), ela foi capaz de diminuir o estresse oxidativo, preservar células caliciformes e recuperar a mucosa intestinal quando usada como probiótico. Portanto, o tratamento com a levedura enriquecida com Se pode ser uma boa alternativa para minimizar os efeitos colaterais do fármaco 5-FU em pacientes em tratamento oncológico. Desse modo, nossos dois principais objetivos foram: (i) avaliar a incorporação de Se pela levedura utilizando uma abordagem proteômica, e (ii) verificar o seu potencial para uso como um probiótico suplementado com Se em modelo animal com mucosite induzida por 5-FU. Nossos resultados demonstraram que a levedura tem boa capacidade de incorporar Se, no entanto esse metal em altas concentrações causa diminuição da viabilidade, estresse oxidativo e mudanças na expressão de proteínas. Quando esta levedura foi utilizada no tratamento da mucosite, nossos resultados demonstraram que o tratamento com a levedura e a levedura enriquecida com Se foram capazes de diminuir a permeabilidade intestinal e melhorar os aspectos histológicos. O tratamento com a levedura enriquecida com Se atenuou os parâmetros inflamatório, diminuindo a peroxidação lipídica, concentração de nitritos, resultando em um menor recrutamento de eosinófilos, neutrófilos e quimiocina CXCL1/KC no jejuno, demonstrando, assim, o potencial probiótico e antioxidante dessa levedura quando associada ao Se orgânico.Gastrointestinal mucositis is the major problem associated with cancer therapy (chemotherapy and radiotherapy). However, there is no effective therapy against this side effect. The anti-metabolite 5-fluorouracil (5-FU) agent is used in cancer treatment, but this drug causes gastrointestinal damage, especially on mucous membranes, leading to changes in intestinal permeability, bacterial translocation and immunity. Inflammation is the first response against infectious agents and tissue ischemia. Among the inflammatory processes of mucositis, formation of reactive oxygen species (ROS) plays a very important role in its development. To minimize the deleterious effects of ROS there are some antioxidant defenses, which selenium (Se) presents an important function because it is a component of selenoproteins, having antioxidant functions, and this metal is necessary for cellular detoxification. Currently there is a growing interest in the use of yeasts enriched with Se because they are able to convert inorganic Se into selenomethionine, which can be better metabolized by mammals. The use of yeasts for human and animal consumption is already being done through probiotics. The yeast Saccharomyces cerevisiae strain UFMG-905 was selected and studied by our group for its probiotic potential. In animal models with mucositis induced by irinotecan (chemotherapeutic drug), this yeast was able to decrease oxidative stress, preserving goblet cells and recovering the intestinal mucous membrane when used as a probiotic. Therefore, treatment with the yeast enriched with Se can be a good alternative in minimizing the side effects of the drug 5-FU in patients undergoing cancer treatment. Thus, our two main objectives were: (i) evaluate the incorporation of Se by yeast using a proteomic approach, and (ii) verify its potential for use as a probiotic supplemented with Se in an animal model of mucositis induced by 5-FU . When this yeast was used to treat mucositis, our results demonstrated that treatment with yeast and yeast enriched with Se, were able to reduce intestinal permeability and improved histology. Treatment with yeast enriched with Se attenuated the inflammatory parameters therefore decreased lipid peroxidation, concentration of nitrites, resulting in a decrease recruitment of eosinophils, neutrophils and chemokine CXCL1 / KC in the jejunum, thus demonstrating the probiotic and antioxidant potential of such yeast when associated with organic Se.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASMicrobiologiaProbióticosSaccharomyces cerevisiaeSelênioMucositeFluoruracilaProteomaInflamaçãoProbióticoSaccharomyces cerevisiae linhagem UFMG A-905SelênioMucosite5-fluorouracilProteomaInflamaçãoSaccharomyces cerevisiae linhagem UFMG A-905 enriquecida com selênio diminui inflamação no jejuno causada por mucosite induzida por 5-fluorouracilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALBarbaraAbranchesAraujoPorto_TeseDOUTORADO.pdfBarbaraAbranchesAraujoPorto_TeseDOUTORADO.pdfapplication/pdf2362165https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33819/1/BarbaraAbranchesAraujoPorto_TeseDOUTORADO.pdfe50234c6bf5d0c69672f3ed81f960a1eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33819/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/338192020-07-16 19:18:22.691oai:repositorio.ufmg.br:1843/33819TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-07-16T22:18:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Mucosite gastrointestinal é um dos principais problemas associados à terapia contra o câncer (quimioterapia e radioterapia). Entretanto, não há terapia efetiva contra esse efeito colateral. O agente anti-metabólito 5-fluorouracil (5-FU) é usado no tratamento do câncer, porém esse fármaco causa danos gastrointestinais, especialmente nas mucosas, levando a alterações na permeabilidade intestinal, translocação bacteriana e na imunidade. A inflamação é a primeira reposta de defesa contra agentes infecciosos e isquemia de tecidos. A formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) desempenha um papel muito importante no seu desenvolvimento. Para minimizar os efeitos nocivos das ROS existem as defesas antioxidantes, onde o selênio (Se) apresenta uma função importante, pois é componente das selenoproteínas, que têm funções antioxidantes e são necessárias para a detoxificação celular. Atualmente há um interesse crescente no uso de leveduras enriquecidas com Se porque elas são capazes de converter Se inorgânico em selenometionina, forma metabolizada pelos mamíferos. O uso de leveduras para consumo humano e animal já vem sendo feito por meio dos probióticos. A levedura Saccharomyces cerevisiae linhagem UFMG A-905 foi selecionada e estudada por nosso grupo quanto ao seu potencial probiótico. Em modelos animais com mucosite induzida por irinotecano (fármaco quimioterápico), ela foi capaz de diminuir o estresse oxidativo, preservar células caliciformes e recuperar a mucosa intestinal quando usada como probiótico. Portanto, o tratamento com a levedura enriquecida com Se pode ser uma boa alternativa para minimizar os efeitos colaterais do fármaco 5-FU em pacientes em tratamento oncológico. Desse modo, nossos dois principais objetivos foram: (i) avaliar a incorporação de Se pela levedura utilizando uma abordagem proteômica, e (ii) verificar o seu potencial para uso como um probiótico suplementado com Se em modelo animal com mucosite induzida por 5-FU. Nossos resultados demonstraram que a levedura tem boa capacidade de incorporar Se, no entanto esse metal em altas concentrações causa diminuição da viabilidade, estresse oxidativo e mudanças na expressão de proteínas. Quando esta levedura foi utilizada no tratamento da mucosite, nossos resultados demonstraram que o tratamento com a levedura e a levedura enriquecida com Se foram capazes de diminuir a permeabilidade intestinal e melhorar os aspectos histológicos. O tratamento com a levedura enriquecida com Se atenuou os parâmetros inflamatório, diminuindo a peroxidação lipídica, concentração de nitritos, resultando em um menor recrutamento de eosinófilos, neutrófilos e quimiocina CXCL1/KC no jejuno, demonstrando, assim, o potencial probiótico e antioxidante dessa levedura quando associada ao Se orgânico. |
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