Financiamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96CG8L |
Resumo: | A prestação de serviços hospitalares públicos é principalmente financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo, de natureza exploratória, busca compreender os repasses financeiros do Governo Federal aos hospitais públicos e conveniados prestadores de serviços ao SUS em relação aos seus gastos. Sabe-se que o SUS é o maior comprador de serviços de saúde e, igualmente, destaca-se a importância que os hospitais têm junto a este setor. O estudo do financiamento focado na relação entre os custos e os recursos repassados reflete, entre outros indicadores, o risco no setor, especificamente, o risco operacional. A unidade de análise desta pesquisa é a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais FHEMIG. O estudo utilizou dados secundários, coletados na Instituição, os quais foram contrapostos (ou paralelizados) aos valores repassados pelo Ministério da Saúde. Os procedimentos hospitalares e ambulatoriais responsáveis pela maior geração de recursos na FHEMIG foram identificados por meio de Pareto e constituíram objetos de estudo da pesquisa, em face dos repasses do SUS. Os 25 (vinte e cinco) procedimentos pesquisados (cinco ambulatoriais e vinte hospitalares) representam 50% do faturamento da FHEMIG, respondendo, respectivamente, por aproximadamente 13% do repasse ambulatorial e 38% do hospitalar via SUS. A metodologia consistiu em abordagem quanti-qualitativa. O estudo desenvolveu uma análise quantitativa em relação às medidas de risco operacional, relacionadas à probabilidade de retornos, apresentada pelos dados de custos dos procedimentos hospitalares, em face dos repasses do SUS. Nesta avaliação foi aplicado, como método, o Value at Risk - VaR. Identificou-se que 14,6% dos procedimentos (FHEMIG) têm até 4,8% dos custos cobertos(pelo SUS). Já, 72,4% dos procedimentos (FHEMIG) têm uma cobertura de risco entre 4,8% e 32,9% (pelo SUS). Por fim, 12,9% (FHEMIG) têm cobertura acima de 32,9% (pelo SUS). O estudo concluiu que a relação entre custo operacional (FHEMIG) e tabela SUS (repasse) não representa uma correlação simples, única ou exclusiva da forma de repasse de recursos, nem os valores de custos representam a fundamentação única para os valores da Tabela. O não alinhamento dos custos operacionais (FHEMIG) x tabela SUS (repasse), conforme evidenciado quantitativamente, foram também considerados, de forma consubstanciada, em análise qualitativa dos dados, por meio de entrevistas e análise de conteúdo. Concluiu-se pela necessidade de aumento ou aprofundamento da composição do volume de recursos efetivamente repassados aos hospitais (pelo SUS) e também de fundamentação das informações de custos pelos hospitais. Ainda, revisão nas formas de pagamento aos prestadores, com base nos custos operacionais de forma mais transparente ou efetiva. |
id |
UFMG_9b052a959c82c2ba03ab95eee5fa0346 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-96CG8L |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Marcio Augusto GoncalvesBruno Perez FerreiraFrancisco Vidal BarbosaLuiz Antonio Antunes TeixeiraCarlos Denner dos Santos JúniorMárcia Mascarenhas Alemão2019-08-12T21:15:20Z2019-08-12T21:15:20Z2012-12-19http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96CG8LA prestação de serviços hospitalares públicos é principalmente financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo, de natureza exploratória, busca compreender os repasses financeiros do Governo Federal aos hospitais públicos e conveniados prestadores de serviços ao SUS em relação aos seus gastos. Sabe-se que o SUS é o maior comprador de serviços de saúde e, igualmente, destaca-se a importância que os hospitais têm junto a este setor. O estudo do financiamento focado na relação entre os custos e os recursos repassados reflete, entre outros indicadores, o risco no setor, especificamente, o risco operacional. A unidade de análise desta pesquisa é a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais FHEMIG. O estudo utilizou dados secundários, coletados na Instituição, os quais foram contrapostos (ou paralelizados) aos valores repassados pelo Ministério da Saúde. Os procedimentos hospitalares e ambulatoriais responsáveis pela maior geração de recursos na FHEMIG foram identificados por meio de Pareto e constituíram objetos de estudo da pesquisa, em face dos repasses do SUS. Os 25 (vinte e cinco) procedimentos pesquisados (cinco ambulatoriais e vinte hospitalares) representam 50% do faturamento da FHEMIG, respondendo, respectivamente, por aproximadamente 13% do repasse ambulatorial e 38% do hospitalar via SUS. A metodologia consistiu em abordagem quanti-qualitativa. O estudo desenvolveu uma análise quantitativa em relação às medidas de risco operacional, relacionadas à probabilidade de retornos, apresentada pelos dados de custos dos procedimentos hospitalares, em face dos repasses do SUS. Nesta avaliação foi aplicado, como método, o Value at Risk - VaR. Identificou-se que 14,6% dos procedimentos (FHEMIG) têm até 4,8% dos custos cobertos(pelo SUS). Já, 72,4% dos procedimentos (FHEMIG) têm uma cobertura de risco entre 4,8% e 32,9% (pelo SUS). Por fim, 12,9% (FHEMIG) têm cobertura acima de 32,9% (pelo SUS). O estudo concluiu que a relação entre custo operacional (FHEMIG) e tabela SUS (repasse) não representa uma correlação simples, única ou exclusiva da forma de repasse de recursos, nem os valores de custos representam a fundamentação única para os valores da Tabela. O não alinhamento dos custos operacionais (FHEMIG) x tabela SUS (repasse), conforme evidenciado quantitativamente, foram também considerados, de forma consubstanciada, em análise qualitativa dos dados, por meio de entrevistas e análise de conteúdo. Concluiu-se pela necessidade de aumento ou aprofundamento da composição do volume de recursos efetivamente repassados aos hospitais (pelo SUS) e também de fundamentação das informações de custos pelos hospitais. Ainda, revisão nas formas de pagamento aos prestadores, com base nos custos operacionais de forma mais transparente ou efetiva.The provision of public hospital services is fully funded by the Sistema Único de Saúde (SUS). This study, of exploratory nature, aims to understand the financial transfers from the Federal Government to public and private hospitals providing services to SUS. It is known that the SUS is the largest purchaser of health services, and also highlights the importance that hospitals have in this sector. The study focused on the relationship between the costs and funds transferred reflects, among other indicators, the risk in the sector, particularly the operational risk. The unit of analysis of this research is the Fundação Hospitalar de Minas Gerais - FHEMIG. The study used secondary data collected at the institution, which were opposed to the values passed by the Ministry of Health. The hospital and outpatient procedures responsible for the greatest resources generation in FHEMIG were identified by Pareto and constituted objects of the research study, in the face of transfers from SUS. The 25 (twenty five) researched procedures (five outpatient ones and twenty hospital ones) represent 50% of FHEMIGs revenue, accounting respectively for about 13% of outpatients and 38% passing the hospital SUS. The methodology consisted of quantitative and qualitative approach. The study has developed a quantitative analysis on the measures of operational risk related to the probability of returns shown by the data of costs of hospital procedures in the face of transfers from SUS. On this evaluation method, it was applied as method Value at Risk-VaR. It was identified that 14.6% of the procedures (FHEMIG) have up to 4.8% of costs covered (SUS). However, 72.4% of the procedures (FHEMIG) have a risk cover between 4.8% and 32.9% (SUS). Finally, 12.9% (FHEMIG) have coverage over 32.9% (SUS). The study has concluded that the relationship between "operational cost and SUS table" does not represent a simple or simplistic correlation, unique or exclusive form of transfer of resources, nor cost values represent the only reasons for the values in Table. The non-alignment from "operational costs (FHEMIG) x SUS Table," as evidenced quantitatively, were also considered in order embodied in qualitative data analysis, through interviews and content analysis. It was concluded by the need not only to deepen the composition of the amount of resources transferred to hospitals, but also for reasons of payments information costs of public hospitals from SUS and also review the forms of payment to providers based on cost.Universidade Federal de Minas GeraisUFMG Finanças Hospitais Custo operacional BrasilAdministração Economia da saúde BrasilCustos dos procedimentos hospitalaresMecanismos de pagamento aos prestadores SUSMetainformação custoFinanciamento da saúdeRisco operacionalFinanciamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o___arquivo_final.pdfapplication/pdf2194649https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96CG8L/1/disserta__o___arquivo_final.pdfd5793d410cb7107a93e0a300f402d655MD51TEXTdisserta__o___arquivo_final.pdf.txtdisserta__o___arquivo_final.pdf.txtExtracted texttext/plain370802https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96CG8L/2/disserta__o___arquivo_final.pdf.txtfdf4e75bbf6659bc19b131edeeaf8028MD521843/BUOS-96CG8L2019-11-14 19:54:45.333oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-96CG8LRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T22:54:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Financiamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custo |
title |
Financiamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custo |
spellingShingle |
Financiamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custo Márcia Mascarenhas Alemão Custos dos procedimentos hospitalares Mecanismos de pagamento aos prestadores SUS Metainformação custo Financiamento da saúde Risco operacional Finanças Hospitais Custo operacional Brasil Administração Economia da saúde Brasil |
title_short |
Financiamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custo |
title_full |
Financiamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custo |
title_fullStr |
Financiamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custo |
title_full_unstemmed |
Financiamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custo |
title_sort |
Financiamento do SUS paralelo aos gastos na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais: um estudo de caso compreensivo fundamentado na base de conhecimento gerada com a metainformação custo |
author |
Márcia Mascarenhas Alemão |
author_facet |
Márcia Mascarenhas Alemão |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Marcio Augusto Goncalves |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Bruno Perez Ferreira |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Francisco Vidal Barbosa |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Luiz Antonio Antunes Teixeira |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Carlos Denner dos Santos Júnior |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Márcia Mascarenhas Alemão |
contributor_str_mv |
Marcio Augusto Goncalves Bruno Perez Ferreira Francisco Vidal Barbosa Luiz Antonio Antunes Teixeira Carlos Denner dos Santos Júnior |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Custos dos procedimentos hospitalares Mecanismos de pagamento aos prestadores SUS Metainformação custo Financiamento da saúde Risco operacional |
topic |
Custos dos procedimentos hospitalares Mecanismos de pagamento aos prestadores SUS Metainformação custo Financiamento da saúde Risco operacional Finanças Hospitais Custo operacional Brasil Administração Economia da saúde Brasil |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Finanças Hospitais Custo operacional Brasil Administração Economia da saúde Brasil |
description |
A prestação de serviços hospitalares públicos é principalmente financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo, de natureza exploratória, busca compreender os repasses financeiros do Governo Federal aos hospitais públicos e conveniados prestadores de serviços ao SUS em relação aos seus gastos. Sabe-se que o SUS é o maior comprador de serviços de saúde e, igualmente, destaca-se a importância que os hospitais têm junto a este setor. O estudo do financiamento focado na relação entre os custos e os recursos repassados reflete, entre outros indicadores, o risco no setor, especificamente, o risco operacional. A unidade de análise desta pesquisa é a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais FHEMIG. O estudo utilizou dados secundários, coletados na Instituição, os quais foram contrapostos (ou paralelizados) aos valores repassados pelo Ministério da Saúde. Os procedimentos hospitalares e ambulatoriais responsáveis pela maior geração de recursos na FHEMIG foram identificados por meio de Pareto e constituíram objetos de estudo da pesquisa, em face dos repasses do SUS. Os 25 (vinte e cinco) procedimentos pesquisados (cinco ambulatoriais e vinte hospitalares) representam 50% do faturamento da FHEMIG, respondendo, respectivamente, por aproximadamente 13% do repasse ambulatorial e 38% do hospitalar via SUS. A metodologia consistiu em abordagem quanti-qualitativa. O estudo desenvolveu uma análise quantitativa em relação às medidas de risco operacional, relacionadas à probabilidade de retornos, apresentada pelos dados de custos dos procedimentos hospitalares, em face dos repasses do SUS. Nesta avaliação foi aplicado, como método, o Value at Risk - VaR. Identificou-se que 14,6% dos procedimentos (FHEMIG) têm até 4,8% dos custos cobertos(pelo SUS). Já, 72,4% dos procedimentos (FHEMIG) têm uma cobertura de risco entre 4,8% e 32,9% (pelo SUS). Por fim, 12,9% (FHEMIG) têm cobertura acima de 32,9% (pelo SUS). O estudo concluiu que a relação entre custo operacional (FHEMIG) e tabela SUS (repasse) não representa uma correlação simples, única ou exclusiva da forma de repasse de recursos, nem os valores de custos representam a fundamentação única para os valores da Tabela. O não alinhamento dos custos operacionais (FHEMIG) x tabela SUS (repasse), conforme evidenciado quantitativamente, foram também considerados, de forma consubstanciada, em análise qualitativa dos dados, por meio de entrevistas e análise de conteúdo. Concluiu-se pela necessidade de aumento ou aprofundamento da composição do volume de recursos efetivamente repassados aos hospitais (pelo SUS) e também de fundamentação das informações de custos pelos hospitais. Ainda, revisão nas formas de pagamento aos prestadores, com base nos custos operacionais de forma mais transparente ou efetiva. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-12-19 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-12T21:15:20Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-12T21:15:20Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96CG8L |
url |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96CG8L |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96CG8L/1/disserta__o___arquivo_final.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96CG8L/2/disserta__o___arquivo_final.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d5793d410cb7107a93e0a300f402d655 fdf4e75bbf6659bc19b131edeeaf8028 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589511390691328 |