Efeito neuroprotetor da condroitinase ABC e células tronco mesenquimais no traumatismo medular agudo experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tatiana Malagoli Taguchi
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/SMOC-AQJK5U
Resumo: O trauma medular agudo é frequente na rotina da clínica veterinária, e por vezes determina a eutanásia do paciente, ou prejuízos importantes à qualidade de vida do mesmo, como a perda de função motora. A cicatriz glial é considerada barreira determinante à regeneração espinal, e é constituída a partir da produção de proteoglicanas de sulfato de condroitina por astrócitos reativos. No presente estudo, 25 ratos foram submetidos ao trauma espinal agudo compressivo, e posteriormente tratados com a enzima bacteriana condroitinase ABC por via intramedular, imediatamente após o trauma, e células tronco mesenquimais de tecido adiposo por via intravenosa, três horas depois. Os grupos que receberam condroitinase, associada ou não às células tronco, apresentaram melhor recuperação motora em relação aos que não foram tratados com a enzima. Esses animais também tiveram aumento na expressão gênica relativa, avaliada por PT-PCR em tempo real, de BDNF e PECAM-1 em relação ao grupo controle. A expressão de vimentina também foi avaliada, e os grupos tratados com condroitinase isoladamente e associada às células tronco, assim como o grupo tratado com células tronco isoladamente, tiveram menor expressão em relação ao grupo controle. Sugere-se então que a condroitinase por via intramedular, aplicada imediatamente após o trauma, é capaz de promover recuperação funcional precoce e induzir a produção de fatores neuroprotetores. Além disso, a enzima e as células tronco, modulam a astrogliose, reduzindo a expressão de vimentina, um componente dos filamentos intermediários, presentes na cicatriz glial.
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