A função mediadora das hashtags no processo de impeachment de Dilma Rousseff: semiose e transmídia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luciana Andrade Gomes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-BBGHG6
Resumo: As hashtags extrapolaram sua função inicial de monitoramento de rastros digitais no Twitter, para se tornarem agentes na produção de significados em variadas instâncias midiáticas multiplataformas. Elas têm sido largamente utilizadas em contextos mundiais de mobilização sociopolítica, habitando espaços intersticiais entre os ambientes online e offline. Entendemos as hashtags como processos sígnicos que articulam posicionamentos comuns em conexões midiáticas. Sua vitalidade depende do hábito de uso gerado por meio do engajamento social, o que traz contradições e ambivalências ao processo comunicacional. A partir desse entendimento, busca-se aferir como e em que medida a mediação de hashtags sociopolíticas, durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, caracterizou uma dinâmica transmídia, configurando-se como um recurso de expansão de narrativas afins. Esta investigação está ancorada na hipótese de que a função mediadora desse tipo de hashtag conforma uma dinâmica transmídia. Utilizamos como suporte teórico-metodológico o pragmatismo e a semiótica de Charles Sanders Peirce (1839-1914), a fim de observar a semiose (processos sígnicos) do impeachment por meio do encadeamento de hashtags. Para compreender essa função, delimitamos o corpus segundo observação simples e sistemática no ano de 2016. Coletamos as principais hashtags relacionadas às datas de votação do impeachment na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Realizamos um estudo de caso das hashtags #NaoVaiTerGolpe e #ForaDilma por terem permeado todos os momentos investigados, sendo responsáveis pela criação de tópicos relacionados que ampliaram, significativamente, as narrativas em torno do processo de impeachment. Durante esse percurso, elas se tornaram símbolos da polarização política predominante entre aqueles que eram contra e a favor da destituição da ex-presidente. A maneira como elas se relacionaram com outras hashtags na produção de significados, muitas vezes, alteraram o curso da semiose. Os procedimentos metodológicos para a observação dessas hashtags foram divididos em duas etapas. A primeira baseou-se no monitoramento propiciado pelo uso de ferramentas de coleta automatizada no Twitter, sendo essencial para a identificação das associações sígnicas produzidas pelas duas hashtags e seus principais perfis influenciadores. De modo complementar, observou-se os trends do Twitter para compreender quais hashtags dominavam a pauta social nas datas estipuladas. A segunda etapa foi realizada com o auxílio de ferramenta de coleta retroativa no Twitter, desenvolvida pelo Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), sendo possível compreender os picos de audiência de cada hashtag, criar nuvens de tags e verificar a associação sígnica. De modo complementar, fizemos coletas manuais no Facebook, Instagram e YouTube para observar a especificidade semiótica do encadeamento multiplataforma de hashtags. Buscamos compreender e caracterizar as noções de transmídia, mobilização, engajamento social, participação, posicionamento, polarização e mediação. Compreendemos a semiose como um processo político que abarca as disputas sígnicas entre crenças concorrentes, identificadas pela conformação de hábitos provisórios de ação em multiplataformas. As narrativas da defesa do impeachment e da hipótese do golpe foram relacionadas às imagens sedutoras de personalidades públicas, que figuram no imaginário social, contribuindo para a fixação da crença. Os resultados apontam para uma aproximação entre a lógica transmídia e a lógica recursiva da semiose, inferida pelo fluxo gerado nos processos de significação. As trajetórias traçadas pelas hashtags em estudo promoveram o diferencial no aprimoramento lógico da semiose do impeachment, que foram ressignificadas pela combinação de estratégias e táticas na conexão entre os espaços ocupados e os debates em redes sociais online.
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A partir desse entendimento, busca-se aferir como e em que medida a mediação de hashtags sociopolíticas, durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, caracterizou uma dinâmica transmídia, configurando-se como um recurso de expansão de narrativas afins. Esta investigação está ancorada na hipótese de que a função mediadora desse tipo de hashtag conforma uma dinâmica transmídia. Utilizamos como suporte teórico-metodológico o pragmatismo e a semiótica de Charles Sanders Peirce (1839-1914), a fim de observar a semiose (processos sígnicos) do impeachment por meio do encadeamento de hashtags. Para compreender essa função, delimitamos o corpus segundo observação simples e sistemática no ano de 2016. Coletamos as principais hashtags relacionadas às datas de votação do impeachment na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. 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De modo complementar, observou-se os trends do Twitter para compreender quais hashtags dominavam a pauta social nas datas estipuladas. A segunda etapa foi realizada com o auxílio de ferramenta de coleta retroativa no Twitter, desenvolvida pelo Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), sendo possível compreender os picos de audiência de cada hashtag, criar nuvens de tags e verificar a associação sígnica. De modo complementar, fizemos coletas manuais no Facebook, Instagram e YouTube para observar a especificidade semiótica do encadeamento multiplataforma de hashtags. Buscamos compreender e caracterizar as noções de transmídia, mobilização, engajamento social, participação, posicionamento, polarização e mediação. Compreendemos a semiose como um processo político que abarca as disputas sígnicas entre crenças concorrentes, identificadas pela conformação de hábitos provisórios de ação em multiplataformas. As narrativas da defesa do impeachment e da hipótese do golpe foram relacionadas às imagens sedutoras de personalidades públicas, que figuram no imaginário social, contribuindo para a fixação da crença. Os resultados apontam para uma aproximação entre a lógica transmídia e a lógica recursiva da semiose, inferida pelo fluxo gerado nos processos de significação. As trajetórias traçadas pelas hashtags em estudo promoveram o diferencial no aprimoramento lógico da semiose do impeachment, que foram ressignificadas pela combinação de estratégias e táticas na conexão entre os espaços ocupados e os debates em redes sociais online.Hashtags have expanded their initial Twitter tracking function to become agents in producing meaning in a variety of multi-platform media instances. They have been widely used in global contexts of sociopolitical mobilization, inhabiting interstitial spaces between online and offline environments. We understand hashtags as semiosis processes that articulate common positions in media connections. Its vitality depends on the habit of the sign generated through social engagement, which brings contradictions and ambivalences to the communicational process. Based on this understanding, we sought to assess how and to what extent the mediation of sociopolitical hashtags, during the impeachment process of former President Dilma Rousseff, characterized a transmedia dynamic, configuring itself as a resource for the expansion of related narratives. This research is based on the hypothesis that the mediating function of this type of hashtag forms a transmedia dynamic. We use the pragmatism and semiotics of Charles Sanders Peirce (1839-1914) as a theoretical and methodological support in order to observe the semiosis (signic processes) of impeachment through the chain of hashtags. To understand this function, we delimit the corpus according to a simple and systematic observation in facts of 2016. We collect the main hashtags related to the voting dates of impeachment in the Parliamentary Chamber and the Federal Senate. We have developed a case study of the hashtags #NaoVaiTerGolpe [#ThereWontBeACoup] and #ForaDilma [#OutDilma] for having permeated all the moments investigated, being responsible for the creation of related topics that significantly extended the narratives around the process of impeachment. During this course, they became symbols of the prevailing political polarization between those who were against and in favor of the former president's removal. The way they relate to other hashtags in the production of meanings has often altered the course of semiosis. The methodological procedures for the observation of these hashtags were divided into two stages. The first one was based on the monitoring provided using automated collection tools in Twitter, being essential for the identification of the sign associations produced by the two hashtags and their main influencing profiles. Complementarily, we observed Twitter's trends to understand which hashtags dominated the social agenda on the stipulated dates. The second stage was carried out with the help of a retroactive collection tool on Twitter, developed by the Laboratory of Image and Cyberculture Studies (Labic) of the Federal University of Espírito Santo (UFES), being able to understand the audience peaks of each hashtag, create tag clouds and verify sign association. In addition, we have collected manuals on Facebook, Instagram and YouTube to observe the semiotic specificity of cross-platform hashtags. We seek to understand and characterize the notions of transmedia, mobilization, social engagement, participation, positioning, polarization and mediation. We understand semiosis as a political process that encompasses the signic disputes between competing beliefs, identified by the formation of provisional habits of action in multiplatform. The narratives of the defense of impeachment and the coup hypothesis were related to the seductive images of public personalities, which figure in the social imaginary, contributing to the fixation of the belief. The results point to an approximation between the transmedia logic and the recursive logic of semiosis, inferred by the flow generated in the processes of signification. The trajectories traced by the hashtags under study promoted the differential in the logical enhancement of impeachment semiosis, which were re-signified by the combination of strategies and tactics in the connection between the occupied spaces and the debates on social networks.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGComunicaçãoProcesso (Impedimentos)MobilizaçãoMediaçãoTransmídiaHashtagsSemióticaA função mediadora das hashtags no processo de impeachment de Dilma Rousseff: semiose e transmídiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALa_fun__o_mediadora_das_hashtags_no_processo_de_impeachment_de_dilma__rousseff_luciana_andrade.pdfapplication/pdf8644793https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-BBGHG6/1/a_fun__o_mediadora_das_hashtags_no_processo_de_impeachment_de_dilma__rousseff_luciana_andrade.pdf472ca69663a425b76f2a2c1c94192424MD51TEXTa_fun__o_mediadora_das_hashtags_no_processo_de_impeachment_de_dilma__rousseff_luciana_andrade.pdf.txta_fun__o_mediadora_das_hashtags_no_processo_de_impeachment_de_dilma__rousseff_luciana_andrade.pdf.txtExtracted texttext/plain698924https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-BBGHG6/2/a_fun__o_mediadora_das_hashtags_no_processo_de_impeachment_de_dilma__rousseff_luciana_andrade.pdf.txt45fd7737f72a7437d13eb5c3ad36e8feMD521843/BUBD-BBGHG62019-11-14 13:40:38.296oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-BBGHG6Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:40:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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