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Alexander Birbrairhttp://lattes.cnpq.br/5401157008587054Helen Lima Del PuertoLeda Maria de Castro Coimbra Camposhttp://lattes.cnpq.br/9758083287384493Pedro Henrique Dias Moura Prazeres2022-06-27T12:58:31Z2022-06-27T12:58:31Z2020-02-27http://hdl.handle.net/1843/42689http://orcid.org/0000-0002-1933-3230O câncer de próstata é uma neoplasia com alta prevalência e mortalidade tanto na população brasileira quanto na população mundial. A progressão neoplásica na próstata se inicia, em geral, a partir da expressão de oncogenes ou da supressão de genes supressores de tumor em células epiteliais. A proliferação dessas células leva a formação de lesões neoplásicas intraepiteliais prostáticas (PIN) que não são capazes de invadir tecidos vizinhos, mas induzem uma resposta das células estromais, acarretando uma alteração do microambiente da próstata. As PIN podem evoluir de grau e darem origem a adenocarcinomas, estágio invasivo da neoplasia. Como forma de estudar o microambiente tumoral e as alterações que ocorrem durante a formação das lesões são utilizados diferentes modelos de camundongos transgênicos. Esses modelos permitem estudar a evolução das lesões e como os componentes celulares presentes no microambiente podem ser alterados no processo. Uma população celular importante no microambiente tumoral são os pericitos, que se localizam ao redor de vasos sanguíneos, controlam a permeabilidade e tensão vascular e apresentam alta plasticidade. Por responderem a estímulos em diferentes tipos de lesão, pericitos podem ser alterados pelo microambiente de forma a favorecer a regeneração. Assim, focamos em estudar a expressão de genes relacionados à progressão tumoral em diferentes graus de PIN como forma de estudar o papel dos pericitos em estágios pré-malignos. Neste trabalho foram utilizados camundongos transgênicos que desenvolvem PIN pela expressão de c-Myc especificamente nas células epiteliais da próstata e possuem pericitos com fluorescência endógena. As lesões prostáticas dos animais foram caracterizadas aos 6 e aos 12 meses de idade como de baixo e alto grau respectivamente. Foram identificados pericitos nas lesões desses animais, e foi verificado que tanto o número quanto a área de cobertura dessas células aumentaram com a progressão da lesão. Para estudar a expressão gênica de pericitos foi padronizado um protocolo para isolamento dessas células por citometria de fluxo com base em sua fluorescência endógena. Foi avaliado um painel de 84 genes classicamente envolvidos no câncer de próstata em pericitos isolados das lesões de diferentes graus, bem como de próstatas saudáveis. Os dados de expressão gênica demonstram que alguns genes supressores de tumor aumentaram sua expressão em lesões de alto grau (Gpx3, Gstp1, Rb1, Sfn e Sfrp1), enquanto outro diminuiu (Ints6). Outros genes associados ao funcionamento da próstata, regulação do ciclo celular e apoptose estavam aumentados nos dois graus da lesão (AR, Cav2, Pten e Trp53). De forma contrastante, alguns genes supressores de tumor estavam diminuídos nos dois graus da lesão (Dab2ip e Dkk3), o que levanta a hipótese de que fatores epigenéticos podem influenciar o papel desses genes em pericitos durante a progressão da lesão prostática. A relação desses genes com a sobrevida de pacientes com adenocarcinoma de próstata foi avaliada em uma base de dados disponibilizada publicamente. Foi verificado que a alta expressão dos genes Gpx3 e Timp3 associa-se com a redução na sobrevida dos pacientes em relação a pacientes com baixa expressão de tais genes, o que valida a importância de se avaliar a expressão gênica como ferramenta clínica no manejo de neoplasias.Prostate cancer displays high prevalence and mortality in both the Brazilian population and around the world. Prostate cancer progression initiates, in general, from the expression of oncogenes or suppression of tumor suppressor genes in epithelial cells. The proliferation of these cells marks the onset of prostatic intraepithelial neoplasias (PIN), which are not able to invade the surrounding tissues, but leads to a response of stromal cells that finally alter the prostate microenvironment. PINs can evolve in grade and originate invasive adenocarcinomas. An alternative to studying the tumor microenvironment and the alterations involved in the formation of lesions is the use transgenic mouse models. These models allow the evaluation of different stages of the lesions and how the cellular components of the microenvironment are altered during the process. An important cell population present within the tumor microenvironment is pericytes, which are located around the blood vessels, control vascular permeability and tension and are highly plastic. Pericytes respond to stimuli in different types of lesion, and can be altered by the microenvironment favoring the regeneration of the tissue. Thus, we focused on studying the expression of genes involved in tumor progression in different stages of PIN as a way to explore the role of pericytes in pre-malignant lesions. In this work we used mice that develop PIN by the expression of c-Myc specifically in prostate epithelial cells and express endogenous fluorescence in pericytes. Prostatic lesions in the mice were characterized at 6 and 12 months of age as high and low grade respectively. Pericytes were identified within these lesions, and their number and coverage area increased as the lesion progressed. To study gene expression of pericytes a protocol for isolating these cells based on their fluorescence was stablished. We analyzed a panel of 84 genes commonly involved in prostate cancer in pericytes isolated from different stages of PIN, as well as from healthy prostates. Gene expression data show that some tumor suppressor genes are upregulated in high grade lesions (Gpx3, Gstp1, Rb1, Sfn e Sfrp1), whereas another is downregulated (Ints6). Other genes associated with normal prostatic functions, cell cycle regulation and apoptosis were upregulated in both stages (AR, Cav2, Pten e Trp53). Contrastingly, other tumor suppressor genes were downregulated in both stages of the lesion (Dab2ip e Dkk3), which raises the hypothesis that epigenetic factors might influence the role of these genes in pericytes of pre-malignant prostatic lesions. The correlation of these genes with the survival of patients with prostate cancer was assessed in a public available database. Survival data suggest that high expression of Gpx3 and Timp3 associates with a reduction in patient survival, when compared to patients with low expression, which validates the importance of evaluating gene expression as a tool in the clinical management of neoplasias.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em PatologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE PATOLOGIAPatologiaNeoplasias da PróstataPericitosExpressão GênicaCâncer de próstataPericitosExpressão gênicaModelos animais transgênicosAvaliação da expressão gênica de pericitos de lesão neoplásica intraepitelial prostática de camundongos Hi-Mycinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Pedro Henrique Dias Moura Prazeres_final.pdfDissertação_Pedro Henrique Dias Moura Prazeres_final.pdfapplication/pdf2955012https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42689/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Pedro%20Henrique%20Dias%20Moura%20Prazeres_final.pdfc3d0e28f73739ff07071f7c5626df226MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42689/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/426892022-06-27 09:58:31.424oai:repositorio.ufmg.br:1843/42689TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-06-27T12:58:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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