Diagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/31549 |
Resumo: | A infecção pelo Feline leukemia virus (FeLV), agente causador da Leucemia Viral Felina, pode levar a neoplasias fatais, doenças degenerativas do sistema hematopoiético e imunossupressão. O contato próximo favorece a transmissão do FeLV entre gatos que compartilham o mesmo espaço e instalações. Para a execução de testes diagnósticos, atualmente, o sangue e seus derivados são as principais amostras biológicas utilizadas. A coleta de sangue é geralmente por punção venosa, exigindo contenção física ou química do animal. Tornar o diagnóstico das retroviroses felinas mais prático e fácil é crucial para reduzir os impactos negativos na saúde animal e aumentar o número de animais testados. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de amostras de swab de mucosa oral, conjuntival e retal, no diagnóstico molecular da infecção pelo FeLV. Além do sangue total utilizado como amostra de referência, foram coletados de cada animal dois swab orais, dois conjuntivais e um retal. Todas as amostras séricas foram submetidas a testes imunoenzimáticos e à reação em cadeia da polimerase (PCR) para a amplificação do fragmento do gene gag do DNA proviral. A mesma PCR também foi realizada em todas as amostras obtidas por swab. Foram selecionados para o experimento 145 animais de forma aleatória. A ocorrência para o FeLV na população estudada foi de 49,66% por diagnóstico molecular em capa leucocitária, e 22,76% por identificação da antigenemia (p27 circulante). A acurácia para cada metodologia avaliada foi igual a 91,72% para a PCR de amostras obtidas por swab oral; 91,23% para as de swab conjuntival e de 85,50% para as obtidas por swab retal. A sensibilidade e a especificidade de cada PCR avaliada em relação à PCR de referência foram, respectivamente, 86,11% e 97,26% para a PCR de swab oral; 90% e 92,59% para a PCR de swab conjuntival; e 74,24% e 95,77% para a PCR de swab retal. Os valores do coeficiente Kappa para PCR de Swab Oral, PCR de Swab Conjuntival e PCR de Swab Retal foram, respectivamente, 0,89; 0,89 e 0,82. A obtenção de amostras por meio de swab de mucosas oral, conjuntival e retal, para o diagnóstico molecular da infecção pelo FeLV, constitui uma excelente alternativa à venopunção, especialmente em locais onde a presença de profissionais treinados e habilitados é limitada ou inexistente, ou em abrigos onde a população de felinos é grande. Além disso, trata-se de uma metodologia mais rápida, menos laboriosa, de menor custo e melhor aceitação pelo animal. Outro achado relevante desse estudo foi a detecção do DNA proviral do FeLV em células das mucosas oral e conjuntival, possibilitando o diagnóstico de animais em fase regressiva da infecção. |
id |
UFMG_ac6764db33a014236cffc5977eef9ea9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/31549 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Jenner Karlisson Pimenta dos Reishttp://lattes.cnpq.br/3641356939660511http://lattes.cnpq.br/8776799344369745Raphael Mattoso Victor2019-12-13T14:54:27Z2019-12-13T14:54:27Z2019-02-06http://hdl.handle.net/1843/31549A infecção pelo Feline leukemia virus (FeLV), agente causador da Leucemia Viral Felina, pode levar a neoplasias fatais, doenças degenerativas do sistema hematopoiético e imunossupressão. O contato próximo favorece a transmissão do FeLV entre gatos que compartilham o mesmo espaço e instalações. Para a execução de testes diagnósticos, atualmente, o sangue e seus derivados são as principais amostras biológicas utilizadas. A coleta de sangue é geralmente por punção venosa, exigindo contenção física ou química do animal. Tornar o diagnóstico das retroviroses felinas mais prático e fácil é crucial para reduzir os impactos negativos na saúde animal e aumentar o número de animais testados. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de amostras de swab de mucosa oral, conjuntival e retal, no diagnóstico molecular da infecção pelo FeLV. Além do sangue total utilizado como amostra de referência, foram coletados de cada animal dois swab orais, dois conjuntivais e um retal. Todas as amostras séricas foram submetidas a testes imunoenzimáticos e à reação em cadeia da polimerase (PCR) para a amplificação do fragmento do gene gag do DNA proviral. A mesma PCR também foi realizada em todas as amostras obtidas por swab. Foram selecionados para o experimento 145 animais de forma aleatória. A ocorrência para o FeLV na população estudada foi de 49,66% por diagnóstico molecular em capa leucocitária, e 22,76% por identificação da antigenemia (p27 circulante). A acurácia para cada metodologia avaliada foi igual a 91,72% para a PCR de amostras obtidas por swab oral; 91,23% para as de swab conjuntival e de 85,50% para as obtidas por swab retal. A sensibilidade e a especificidade de cada PCR avaliada em relação à PCR de referência foram, respectivamente, 86,11% e 97,26% para a PCR de swab oral; 90% e 92,59% para a PCR de swab conjuntival; e 74,24% e 95,77% para a PCR de swab retal. Os valores do coeficiente Kappa para PCR de Swab Oral, PCR de Swab Conjuntival e PCR de Swab Retal foram, respectivamente, 0,89; 0,89 e 0,82. A obtenção de amostras por meio de swab de mucosas oral, conjuntival e retal, para o diagnóstico molecular da infecção pelo FeLV, constitui uma excelente alternativa à venopunção, especialmente em locais onde a presença de profissionais treinados e habilitados é limitada ou inexistente, ou em abrigos onde a população de felinos é grande. Além disso, trata-se de uma metodologia mais rápida, menos laboriosa, de menor custo e melhor aceitação pelo animal. Outro achado relevante desse estudo foi a detecção do DNA proviral do FeLV em células das mucosas oral e conjuntival, possibilitando o diagnóstico de animais em fase regressiva da infecção.Feline leukemia virus (FeLV) infection can lead to fatal neoplasms, degenerative diseases of the hematopoietic system and immunosuppression. FeLV transmission is favored by close contact among cats that share the same space and facilities. To perform diagnostic tests, blood and its derivatives are the main specimens used currently. Blood collection, usually by venipuncture, requires physical or chemical restraint. Making diagnoses of feline retroviruses more practical and easier is crucial to reducing negative impacts on the cat’s health and will allow for an increased number of animals to be tested. The aim of this study was to evaluate the use of oral, conjunctival and rectal swab samples for the molecular diagnosis of FeLV infection. In addition to the whole blood used as reference sample, two oral swab, two conjunctival swab and one rectal swab were collected from each animal. All serum samples were submitted to immunochromatographic and PCR tests for amplification of the proviral DNA gag gene fragment. The same PCR was also performed on all swab samples. A total of 145 random animals were selected for the experiment. The occurrence of FeLV in the studied population was 49.66% by molecular diagnosis in peripheral blood mononuclear cell samples and 22.76% through the identification of the antigenemia (p27). The accuracy for each methodology evaluated was 91.72% for the PCR of samples obtained by oral swabbing; 91.23% for those from conjunctival swab and 85.50% for those obtained by rectal swabbing. The sensitivity and specificity of each PCR evaluated in relation to the reference PCR were, respectively, 86.11% and 97.26% for the oral swab PCR; 90% and 92.59% for conjunctival swab PCR; and 74.24% and 95.77% for rectal swab PCR. Kappa values for oral swab PCR, conjunctival swab PCR and rectal swab PCR were 0.89, 0.89 and 0.82, respectively. Sampling using oral, conjunctival and rectal mucosal 11 swabs for the molecular diagnosis of FeLV infection is an excellent alternative to the venipuncture, especially in places where the presence of trained and qualified professionals is limited or not available, or even for shelters with a large feline population. In addition, the methodology is faster, less laborious, less expensive and well accepted by the animal. Another relevant finding of this study was the detection of FeLV proviral DNA in oral and conjunctival mucosal cells, allowing the diagnosis of animals in the regressive phase of infection.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessGato doençasVírus da leucemia felinaOncornavirusGammaretrovirusAmostra de mucosasDiagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertaçao final - Raphael Mattoso Victor.pdfDissertaçao final - Raphael Mattoso Victor.pdfAbertoapplication/pdf4811978https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31549/1/Dissertac%cc%a7ao%20final%20-%20Raphael%20Mattoso%20Victor.pdf91c61ea89e3c2ac2a1aa19f7821c370aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31549/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31549/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53TEXTDissertaçao final - Raphael Mattoso Victor.pdf.txtDissertaçao final - Raphael Mattoso Victor.pdf.txtExtracted texttext/plain147017https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31549/4/Dissertac%cc%a7ao%20final%20-%20Raphael%20Mattoso%20Victor.pdf.txt827670dca23961e730bc431ee78c9895MD541843/315492019-12-14 03:29:45.956oai:repositorio.ufmg.br:1843/31549TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-12-14T06:29:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Diagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retal |
title |
Diagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retal |
spellingShingle |
Diagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retal Raphael Mattoso Victor Oncornavirus Gammaretrovirus Amostra de mucosas Gato doenças Vírus da leucemia felina |
title_short |
Diagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retal |
title_full |
Diagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retal |
title_fullStr |
Diagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retal |
title_full_unstemmed |
Diagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retal |
title_sort |
Diagnóstico molecular da Leucemia viral felina por meio da utilização de Swab Oral, conjuntival e retal |
author |
Raphael Mattoso Victor |
author_facet |
Raphael Mattoso Victor |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Jenner Karlisson Pimenta dos Reis |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3641356939660511 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8776799344369745 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Raphael Mattoso Victor |
contributor_str_mv |
Jenner Karlisson Pimenta dos Reis |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Oncornavirus Gammaretrovirus Amostra de mucosas |
topic |
Oncornavirus Gammaretrovirus Amostra de mucosas Gato doenças Vírus da leucemia felina |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Gato doenças Vírus da leucemia felina |
description |
A infecção pelo Feline leukemia virus (FeLV), agente causador da Leucemia Viral Felina, pode levar a neoplasias fatais, doenças degenerativas do sistema hematopoiético e imunossupressão. O contato próximo favorece a transmissão do FeLV entre gatos que compartilham o mesmo espaço e instalações. Para a execução de testes diagnósticos, atualmente, o sangue e seus derivados são as principais amostras biológicas utilizadas. A coleta de sangue é geralmente por punção venosa, exigindo contenção física ou química do animal. Tornar o diagnóstico das retroviroses felinas mais prático e fácil é crucial para reduzir os impactos negativos na saúde animal e aumentar o número de animais testados. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de amostras de swab de mucosa oral, conjuntival e retal, no diagnóstico molecular da infecção pelo FeLV. Além do sangue total utilizado como amostra de referência, foram coletados de cada animal dois swab orais, dois conjuntivais e um retal. Todas as amostras séricas foram submetidas a testes imunoenzimáticos e à reação em cadeia da polimerase (PCR) para a amplificação do fragmento do gene gag do DNA proviral. A mesma PCR também foi realizada em todas as amostras obtidas por swab. Foram selecionados para o experimento 145 animais de forma aleatória. A ocorrência para o FeLV na população estudada foi de 49,66% por diagnóstico molecular em capa leucocitária, e 22,76% por identificação da antigenemia (p27 circulante). A acurácia para cada metodologia avaliada foi igual a 91,72% para a PCR de amostras obtidas por swab oral; 91,23% para as de swab conjuntival e de 85,50% para as obtidas por swab retal. A sensibilidade e a especificidade de cada PCR avaliada em relação à PCR de referência foram, respectivamente, 86,11% e 97,26% para a PCR de swab oral; 90% e 92,59% para a PCR de swab conjuntival; e 74,24% e 95,77% para a PCR de swab retal. Os valores do coeficiente Kappa para PCR de Swab Oral, PCR de Swab Conjuntival e PCR de Swab Retal foram, respectivamente, 0,89; 0,89 e 0,82. A obtenção de amostras por meio de swab de mucosas oral, conjuntival e retal, para o diagnóstico molecular da infecção pelo FeLV, constitui uma excelente alternativa à venopunção, especialmente em locais onde a presença de profissionais treinados e habilitados é limitada ou inexistente, ou em abrigos onde a população de felinos é grande. Além disso, trata-se de uma metodologia mais rápida, menos laboriosa, de menor custo e melhor aceitação pelo animal. Outro achado relevante desse estudo foi a detecção do DNA proviral do FeLV em células das mucosas oral e conjuntival, possibilitando o diagnóstico de animais em fase regressiva da infecção. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-12-13T14:54:27Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-12-13T14:54:27Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-02-06 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/31549 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/31549 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31549/1/Dissertac%cc%a7ao%20final%20-%20Raphael%20Mattoso%20Victor.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31549/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31549/3/license.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31549/4/Dissertac%cc%a7ao%20final%20-%20Raphael%20Mattoso%20Victor.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
91c61ea89e3c2ac2a1aa19f7821c370a cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 827670dca23961e730bc431ee78c9895 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589250280587264 |