Destino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Maria Simoes Coelho
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AW9MEB
Resumo: O objeto de pesquisa desta tese é o destino profissional de egressos dos cursos de licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), diurno e noturno, formados no período de 2003 a 2013. Tendo em vista a baixa atratividade da profissão docente no Brasil, hoje, devido à má remuneração e ao desprestígio social, além das difíceis condições atuais de exercício do magistério, busca-se analisar o destino profissional desses licenciados, com o objetivo de verificar se estão, de fato, exercendo a profissão de professores de Geografia na educação básica. Caso estejam, o que têm feito para manter-se como professores? Caso não estejam, por que não ingressaram na profissão ou decidiram abandoná-la, em que circunstâncias o fizeram e de que estão se ocupando? As informações para a pesquisa foram obtidas mediante a aplicação de um questionário, enviado aos egressos do período de interesse via Internet, pelo sistema Google Docs. Dos 163 professores que responderam ao questionário, cerca de um terço dos egressos contatados, nove foram também entrevistados a fim de aprofundar determinados temas. A questão do estatuto profissional da profissão docente foi revisitada à luz das contribuições da Sociologia das Profissões e de autores que criticam esta vertente de análise, assim como a dicotomia profissionalização versus proletarização, buscando outras possibilidades de compreensão e contribuição para o debate, reforçando a importância da discussão sobre a profissionalidade docente e outras especificidades do magistério. Nesse sentido questiono se alcançar a alegadamente almejada profissionalização representa uma vantagem para o professorado ou se o melhor seria buscar uma reafirmação da profissão em suas próprias bases, sem procurar se ajustar a um modelo que já mostrou, reiteradamente, ser inadequado para a profissão docente. 70% dos participantes da pesquisa são egressos da licenciatura noturna. A pesquisa revelou um perfil demográfico e socioeconômico geral em que homens e mulheres aparecem em proporções equivalentes, predominam egressos na faixa etária de 31 a 35 anos (41%), solteiros (53%), negros (55% = pardos e pretos), e que se percebem em maioria como pertencentes à classe média baixa, sendo 49% deles os principais provedores de renda da família. A maioria (70%) cursou a maior parte da educação básica em escolas públicas, 64% demoraram de três a cinco anos para entrar na universidade, 61% têm parentes próximos que são professores, 38% cursaram também o bacharelado, dos quais 82% concluíram primeiro a licenciatura. A maioria (73%) precisou trabalhar durante a graduação, 51% receberam algum tipo de bolsa e 46% tiveram alguma experiência profissional como docentes da educação básica também durante a licenciatura. Quanto à trajetória profissional foram encontrados três perfis de egressos: o daqueles que não ingressaram na docência (34%), o daqueles que ingressaram no magistério e depois abandonaram a profissão (23%), e o daqueles que se tornaram professores e permanecem na docência (42%). O não ingresso na carreira docente deveu-se, na maior parte dos casos, ao fato de que os licenciados já exerciam outra atividade melhor remunerada e preferiram não deixá-la, não apenas por causa dos baixos salários pagos aos professores, mas também diante das difíceis condições de exercício da docência. A pesquisa revelou ainda que o abandono do magistério ocorre principalmente entre os professores iniciantes, que têm até três anos de profissão, geralmente devido às dificuldades encontradas no exercício da mesma.
id UFMG_af05d8e0168698e509d4f32e45a0c010
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AW9MEB
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Julio Emilio Diniz PereiraAna Maria Simoes Coelho2019-08-14T08:49:06Z2019-08-14T08:49:06Z2017-08-31http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AW9MEBO objeto de pesquisa desta tese é o destino profissional de egressos dos cursos de licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), diurno e noturno, formados no período de 2003 a 2013. Tendo em vista a baixa atratividade da profissão docente no Brasil, hoje, devido à má remuneração e ao desprestígio social, além das difíceis condições atuais de exercício do magistério, busca-se analisar o destino profissional desses licenciados, com o objetivo de verificar se estão, de fato, exercendo a profissão de professores de Geografia na educação básica. Caso estejam, o que têm feito para manter-se como professores? Caso não estejam, por que não ingressaram na profissão ou decidiram abandoná-la, em que circunstâncias o fizeram e de que estão se ocupando? As informações para a pesquisa foram obtidas mediante a aplicação de um questionário, enviado aos egressos do período de interesse via Internet, pelo sistema Google Docs. Dos 163 professores que responderam ao questionário, cerca de um terço dos egressos contatados, nove foram também entrevistados a fim de aprofundar determinados temas. A questão do estatuto profissional da profissão docente foi revisitada à luz das contribuições da Sociologia das Profissões e de autores que criticam esta vertente de análise, assim como a dicotomia profissionalização versus proletarização, buscando outras possibilidades de compreensão e contribuição para o debate, reforçando a importância da discussão sobre a profissionalidade docente e outras especificidades do magistério. Nesse sentido questiono se alcançar a alegadamente almejada profissionalização representa uma vantagem para o professorado ou se o melhor seria buscar uma reafirmação da profissão em suas próprias bases, sem procurar se ajustar a um modelo que já mostrou, reiteradamente, ser inadequado para a profissão docente. 70% dos participantes da pesquisa são egressos da licenciatura noturna. A pesquisa revelou um perfil demográfico e socioeconômico geral em que homens e mulheres aparecem em proporções equivalentes, predominam egressos na faixa etária de 31 a 35 anos (41%), solteiros (53%), negros (55% = pardos e pretos), e que se percebem em maioria como pertencentes à classe média baixa, sendo 49% deles os principais provedores de renda da família. A maioria (70%) cursou a maior parte da educação básica em escolas públicas, 64% demoraram de três a cinco anos para entrar na universidade, 61% têm parentes próximos que são professores, 38% cursaram também o bacharelado, dos quais 82% concluíram primeiro a licenciatura. A maioria (73%) precisou trabalhar durante a graduação, 51% receberam algum tipo de bolsa e 46% tiveram alguma experiência profissional como docentes da educação básica também durante a licenciatura. Quanto à trajetória profissional foram encontrados três perfis de egressos: o daqueles que não ingressaram na docência (34%), o daqueles que ingressaram no magistério e depois abandonaram a profissão (23%), e o daqueles que se tornaram professores e permanecem na docência (42%). O não ingresso na carreira docente deveu-se, na maior parte dos casos, ao fato de que os licenciados já exerciam outra atividade melhor remunerada e preferiram não deixá-la, não apenas por causa dos baixos salários pagos aos professores, mas também diante das difíceis condições de exercício da docência. A pesquisa revelou ainda que o abandono do magistério ocorre principalmente entre os professores iniciantes, que têm até três anos de profissão, geralmente devido às dificuldades encontradas no exercício da mesma.The research object of this thesis is the professional destination of graduates of the teaching education courses (day time and nocturnal) for Geography teachers of the Federal University of Minas Gerais (UFMG), formed in the period of 2003 to 2013. Considering the low attractiveness of the teaching profession in Brazil, today, due to the low salaries and the social discredit, besides the presently difficult conditions for teaching, this research analyzes what happens with these graduates after they finish their course. The main objective is to understand if they are, in fact, exercising the profession of teachers of Geography in basic education, what they have done to keep themselves as teachers, or, instead, why they did not join the profession or decided to abandon it, under what circumstances they did it and what they are doing for a living. The research also focused on the training provided by the university course they completed. The information for the survey was obtained through the application of a questionnaire, sent to the graduates of the period of interest via Internet, by the Google Docs system. Of the 163 teachers who answered the questionnaire, about one-third of the graduates contacted, nine were also interviewed in order to deepen certain topics. The question of the professional status of the teaching profession has been revisited in the light of the contributions of the Sociology of Professions and also of the authors who criticize this line of analysis, as well as the dichotomy professionalization versus proletarianization, seeking other possibilities to understand the questions involved and to contribute to the debate. The importance of the discussion about teacher professionality and other specificities of the teaching profession was also reinforced. In this sense, I question whether achieving the allegedly sought-after professionalization is an advantage for the faculty or whether it would be best to seek the reaffirmation of the profession on its own bases, without seeking to adjust to a model that has repeatedly shown to be inadequate for the teaching profession. The search for conforming to a model which premises are distant from the reality of the teaching profession ends up contributing to the devaluation of teachers, and therefore, to the low attractiveness and the withdrawal from the profession. 70% of this research participants are graduates of the nocturnal course. The survey revealed a general socioeconomic profile in which men and women appear in equivalent proportions, predominantly aged between 31 and 35 years (41%), unmarried (53%), black (55%), who perceive themselves mostly as belonging to the lower middle class, with 49% of them being the main family income providers. The majority (70%) attended most of the basic education in public schools, 64% took three to five years to enter university after finishing high school, 61% have close relatives who are teachers, 38% also took the baccalaureate, of which 82% finished first the teaching education course. 51% received some type of scholarship, 73% had to work during graduation and 46% had some professional experience as teachers of basic education during their undergraduate degree. As for the professional trajectory, three profiles of graduates were found: those who did not enroll in teaching (34%), those who entered the teaching profession and then left it (23%), and those who became teachers and remain in teaching 42%). Non-entry into the teaching profession was due in most cases to the fact that the graduates were already engaged in a better paid activity and preferred not to leave it, not only because of the low salaries paid to teachers, but also because of the difficult conditions for teaching. The research revealed that dropping out of teaching occurs mainly among beginner teachers, who have up to three years of profession, usually due to difficulties encountered in the exercise of teaching.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGProfessores Aspectos sociaisProfissãoGeografia Formação profissionalEducaçãoProfessores Formação profissionalCarreiras Formação BrasilProfessores BrasilEducação conhecimento inclusão socialDestino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_formatada_ana_maria_simoes_coelho_p_s_defesa.pdfapplication/pdf5970367https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW9MEB/1/tese_formatada_ana_maria_simoes_coelho_p_s_defesa.pdf0a92d7d4721558a94df1a7e34e6c4543MD51TEXTtese_formatada_ana_maria_simoes_coelho_p_s_defesa.pdf.txttese_formatada_ana_maria_simoes_coelho_p_s_defesa.pdf.txtExtracted texttext/plain668105https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW9MEB/2/tese_formatada_ana_maria_simoes_coelho_p_s_defesa.pdf.txtd722cf6b4bcc3cc6c3f616497f3ca47bMD521843/BUBD-AW9MEB2019-11-14 16:12:48.217oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AW9MEBRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T19:12:48Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Destino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
title Destino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
spellingShingle Destino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
Ana Maria Simoes Coelho
Educação conhecimento inclusão social
Professores Aspectos sociais
Profissão
Geografia Formação profissional
Educação
Professores Formação profissional
Carreiras Formação Brasil
Professores Brasil
title_short Destino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
title_full Destino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
title_fullStr Destino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
title_full_unstemmed Destino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
title_sort Destino profissional de egressos dos Cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
author Ana Maria Simoes Coelho
author_facet Ana Maria Simoes Coelho
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Julio Emilio Diniz Pereira
dc.contributor.author.fl_str_mv Ana Maria Simoes Coelho
contributor_str_mv Julio Emilio Diniz Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Educação conhecimento inclusão social
topic Educação conhecimento inclusão social
Professores Aspectos sociais
Profissão
Geografia Formação profissional
Educação
Professores Formação profissional
Carreiras Formação Brasil
Professores Brasil
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Professores Aspectos sociais
Profissão
Geografia Formação profissional
Educação
Professores Formação profissional
Carreiras Formação Brasil
Professores Brasil
description O objeto de pesquisa desta tese é o destino profissional de egressos dos cursos de licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), diurno e noturno, formados no período de 2003 a 2013. Tendo em vista a baixa atratividade da profissão docente no Brasil, hoje, devido à má remuneração e ao desprestígio social, além das difíceis condições atuais de exercício do magistério, busca-se analisar o destino profissional desses licenciados, com o objetivo de verificar se estão, de fato, exercendo a profissão de professores de Geografia na educação básica. Caso estejam, o que têm feito para manter-se como professores? Caso não estejam, por que não ingressaram na profissão ou decidiram abandoná-la, em que circunstâncias o fizeram e de que estão se ocupando? As informações para a pesquisa foram obtidas mediante a aplicação de um questionário, enviado aos egressos do período de interesse via Internet, pelo sistema Google Docs. Dos 163 professores que responderam ao questionário, cerca de um terço dos egressos contatados, nove foram também entrevistados a fim de aprofundar determinados temas. A questão do estatuto profissional da profissão docente foi revisitada à luz das contribuições da Sociologia das Profissões e de autores que criticam esta vertente de análise, assim como a dicotomia profissionalização versus proletarização, buscando outras possibilidades de compreensão e contribuição para o debate, reforçando a importância da discussão sobre a profissionalidade docente e outras especificidades do magistério. Nesse sentido questiono se alcançar a alegadamente almejada profissionalização representa uma vantagem para o professorado ou se o melhor seria buscar uma reafirmação da profissão em suas próprias bases, sem procurar se ajustar a um modelo que já mostrou, reiteradamente, ser inadequado para a profissão docente. 70% dos participantes da pesquisa são egressos da licenciatura noturna. A pesquisa revelou um perfil demográfico e socioeconômico geral em que homens e mulheres aparecem em proporções equivalentes, predominam egressos na faixa etária de 31 a 35 anos (41%), solteiros (53%), negros (55% = pardos e pretos), e que se percebem em maioria como pertencentes à classe média baixa, sendo 49% deles os principais provedores de renda da família. A maioria (70%) cursou a maior parte da educação básica em escolas públicas, 64% demoraram de três a cinco anos para entrar na universidade, 61% têm parentes próximos que são professores, 38% cursaram também o bacharelado, dos quais 82% concluíram primeiro a licenciatura. A maioria (73%) precisou trabalhar durante a graduação, 51% receberam algum tipo de bolsa e 46% tiveram alguma experiência profissional como docentes da educação básica também durante a licenciatura. Quanto à trajetória profissional foram encontrados três perfis de egressos: o daqueles que não ingressaram na docência (34%), o daqueles que ingressaram no magistério e depois abandonaram a profissão (23%), e o daqueles que se tornaram professores e permanecem na docência (42%). O não ingresso na carreira docente deveu-se, na maior parte dos casos, ao fato de que os licenciados já exerciam outra atividade melhor remunerada e preferiram não deixá-la, não apenas por causa dos baixos salários pagos aos professores, mas também diante das difíceis condições de exercício da docência. A pesquisa revelou ainda que o abandono do magistério ocorre principalmente entre os professores iniciantes, que têm até três anos de profissão, geralmente devido às dificuldades encontradas no exercício da mesma.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-08-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-14T08:49:06Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-14T08:49:06Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AW9MEB
url http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AW9MEB
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW9MEB/1/tese_formatada_ana_maria_simoes_coelho_p_s_defesa.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AW9MEB/2/tese_formatada_ana_maria_simoes_coelho_p_s_defesa.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0a92d7d4721558a94df1a7e34e6c4543
d722cf6b4bcc3cc6c3f616497f3ca47b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676896470040576