Custo-efetividade dos medicamentos antipsicóticos utilizados para o tratamento da Esquizofrenia no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andre Soares Santos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-ASWP93
Resumo: A esquizofrenia é uma doença crônica e debilitante que afeta o pensamento, o afeto e a conduta social dos pacientes acometidos. Acomete entre 0,3 a 3% da população e, aparentemente, ocorre em todos os países com valores de prevalência comparáveis. O tratamento é realizado com medicamentos da classe dos antipsicóticos. No Brasil, os fármacos antipsicóticos padronizados pelo Ministério da Saúde para a utilização no tratamento da esquizofrenia são sete: haloperidol, clorpromazina, risperidona, ziprasidona, olanzapina, quetiapina e clozapina. Propõe se a avaliação de custo-efetividade dos medicamentos antipsicóticos, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde, a fim de disponibilizar informação para tomada de decisões baseadas em evidências para o tratamento da esquizofrenia no Brasil. Foram conduzidas uma revisão sistemática de estudos econômicos e uma análise de custo-efetividade. A análise de custo-efetividade foi construída a partir de um modelo de Markov com horizonte temporal de 18 meses e utilizou a descontinuação do tratamento como medida de efetividade. A avaliação da revisão sistemática de estudos econômicos permite concluir que os medicamentos utilizados no SUS mais comumente considerados custo-efetivos em estudos internacionais são a risperidona, olanzapina e a clozapina. A análise de sensibilidade mostrou robustez no resultado em relação à fonte de financiamento do estudo. A análise de custo-efetividade realizada entre a olanzapina, risperidona, quetiapina e ziprasidona permite concluir, segundo o desfecho de descontinuação do tratamento, que a olanzapina é dominante sobre as alternativas avaliadas.
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