Anticorpos contra o peptídeo sintético p314 derivado da proteína 1 de superfície de merozoíto de Plasmodium vivax (Pvmsp-1) como marcadores de exposição
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/48344 |
Resumo: | Plasmodium vivax é o plasmódio humano mais amplamente distribuído no mundo e a espécie mais prevalente no Brasil. Cerca de 99% da transmissão ocorre em áreas endêmicas da Amazônia legal brasileira, mas há também a transmissão em áreas extra-amazônicas sejam de forma autóctone ou importada, mais precisamente em regiões de mata atlântica. Essa espécie apresenta características biológicas que dificultam a interrupção da transmissão: (i) maturação precoce de gametócitos, (ii) presença de hipnozoítos intra-hepáticos e (iii) casos assintomáticos ou oligossintomáticos que mantém a cadeia de transmissão. Assim, a identificação de proteínas específicas de P. vivax e que possam servir como indicadores de exposição ao parasito podem ser úteis para delimitar as áreas de transmissão desta espécie, identificar reservatórios assintomáticos e implementar de forma eficiente, medidas de controle como o diagnóstico e o tratamento específico. A Proteína 1 da Superfície de Merozoíto (MSP-1), destaca-se como um possível alvo pois é essencial para invasão dos eritrócitos pelos merozoítos, é imunogênica e apresenta porções conservadas e variáveis de acordo com as espécies de plasmódios. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial de anticorpos contra um peptídeo derivado da MSP-1 de P. vivax pré-selecionado por spot-synthesis, p314, como um potencial biomarcador sorológico de malária vivax. Este peptídeo foi produzido sinteticamente na forma solúvel, e foi utilizado em testes de ELISA para mensurar a resposta de anticorpos específicos (IgM, IgG e suas subclasses) em plasmas de pacientes infectados com P. vivax (n= 220), pacientes infectados com P. falciparum (n= 15) e indivíduos não infectados nunca expostos à malária (n= 48). Os resultados demonstram que os níveis de IgG anti-p314 foram significativamente maiores em pacientes infectados com P. vivax em comparação aos infectados com P. falciparum (p=0,0001). Para avaliação da cinética da resposta de IgM, IgG total e subclasses, plasmas de 13 pacientes, obtidos no dia do diagnóstico de malária pela gota espessa (D0) e 63 dias após o tratamento específico para P. vivax, foram utilizados. Não foram verificadas diferenças significativas entre os níveis de IgM e IgG em relação aos dias 0 e 63. Dentre as subclasses, IgG1 se destacou como biomarcador de exposição, uma vez que seus níveis foram significativamente maiores em plasmas de pacientes infectados por P. vivax e IgG3 apresentou queda significativa de níveis após dois meses do diagnóstico e cura da infecção. Esses dados são promissores e sugerem que a subclasse IgG1 anti-p314 é um alvo marcador de exposição por P. vivax, logo, pode ser um potencial biomarcador a ser implementado em estudos epidemiológicos que visem a delimitação de áreas de transmissão. Além disso, a avaliação de IgG1 anti-p314 associado à IgG3 poderá ser utilizada para estimar surtos de P. vivax e exposições recentes ao parasito. |
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Érika Martins Bragahttp://lattes.cnpq.br/2601223738643043Ricardo Wagner de Almeida VitorMariângela Carneirohttp://lattes.cnpq.br/5972769007884435Aline Marzano Miranda2022-12-22T13:17:28Z2022-12-22T13:17:28Z2022-11-08http://hdl.handle.net/1843/48344Plasmodium vivax é o plasmódio humano mais amplamente distribuído no mundo e a espécie mais prevalente no Brasil. Cerca de 99% da transmissão ocorre em áreas endêmicas da Amazônia legal brasileira, mas há também a transmissão em áreas extra-amazônicas sejam de forma autóctone ou importada, mais precisamente em regiões de mata atlântica. Essa espécie apresenta características biológicas que dificultam a interrupção da transmissão: (i) maturação precoce de gametócitos, (ii) presença de hipnozoítos intra-hepáticos e (iii) casos assintomáticos ou oligossintomáticos que mantém a cadeia de transmissão. Assim, a identificação de proteínas específicas de P. vivax e que possam servir como indicadores de exposição ao parasito podem ser úteis para delimitar as áreas de transmissão desta espécie, identificar reservatórios assintomáticos e implementar de forma eficiente, medidas de controle como o diagnóstico e o tratamento específico. A Proteína 1 da Superfície de Merozoíto (MSP-1), destaca-se como um possível alvo pois é essencial para invasão dos eritrócitos pelos merozoítos, é imunogênica e apresenta porções conservadas e variáveis de acordo com as espécies de plasmódios. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial de anticorpos contra um peptídeo derivado da MSP-1 de P. vivax pré-selecionado por spot-synthesis, p314, como um potencial biomarcador sorológico de malária vivax. 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Dentre as subclasses, IgG1 se destacou como biomarcador de exposição, uma vez que seus níveis foram significativamente maiores em plasmas de pacientes infectados por P. vivax e IgG3 apresentou queda significativa de níveis após dois meses do diagnóstico e cura da infecção. Esses dados são promissores e sugerem que a subclasse IgG1 anti-p314 é um alvo marcador de exposição por P. vivax, logo, pode ser um potencial biomarcador a ser implementado em estudos epidemiológicos que visem a delimitação de áreas de transmissão. Além disso, a avaliação de IgG1 anti-p314 associado à IgG3 poderá ser utilizada para estimar surtos de P. vivax e exposições recentes ao parasito.Plasmodium vivax is the most widely distributed human plasmodium in the world and the most prevalent species in Brazil. About 99% of transmission occurs in endemic areas of the Brazilian legal Amazon, but there is also transmission in extra-Amazonian areas, whether autochthonous or imported, more precisely in Atlantic Forest regions. Biological characteristics of this species make it difficult to interrupt transmission: (i) early maturation of gametocytes, (ii) presence of intrahepatic hypnozoites, and (iii) asymptomatic or oligosymptomatic cases that maintain the transmission chain. Thus, the identification of specific P. vivax proteins that can serve as indicators of exposure to the parasite can be useful to delimit the transmission areas of this species, identify asymptomatic reservoirs and efficiently implement control measures such as diagnosis and treatment. specific treatment. Merozoite Surface Protein 1 (MSP-1) stands out as a possible target because it is essential for erythrocyte invasion by merozoites and has conserved and variable portions according to plasmodium species. Thus, the objective of this work was to evaluate the potential of antibodies against a peptide derived from P. vivax MSP-1 pre-selected by spot-synthesis, p314, as a potential serological biomarker of vivax malaria. This peptide was synthetically produced in soluble form and was used in ELISA tests to measure the response of specific antibodies (IgM, IgG and their subclasses) in plasma from infected patients with P. vivax (n= 220), infected patients with P. falciparum (n=15) and uninfected individuals never exposed to malaria (n=48). The results show that anti-p314 IgG levels were significantly higher in patients infected with P. vivax compared to those infected with P. falciparum (p=0.0001). To evaluate the kinetics of the IgM response, total IgG and subclasses, plasmas from 13 patients, obtained on the day of thick smear malaria diagnosis (D0) and 63 days after specific treatment for P. vivax, were used. There were no significant differences between the levels of IgM and IgG in relation to days 0 and 63. Among the subclasses, IgG1 stood out as a biomarker of exposure, since its levels were significantly higher in plasma from patients infected with P. vivax and IgG3 showed a significant drop in levels two months after the diagnosis of infection. These data are promising and suggest that the IgG1 anti-p314 subclass is a target marker of exposure by P. vivax, therefore, it may be a potential biomarker to be implemented in epidemiological studies aimed at delimiting areas of transmission. In addition, the evaluation of IgG1 anti-p314 associated with IgG3 could be used to estimate P. vivax outbreaks and recent exposures to this parasite.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ParasitologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIAParasitologiaPlasmodium vivaxAnticorposBiomarcadoresProteína 1 de Superfície de MerozoitoPlasmodium vivaxMSP-1AnticorposBiomarcadorExposiçãoAnticorpos contra o peptídeo sintético p314 derivado da proteína 1 de superfície de merozoíto de Plasmodium vivax (Pvmsp-1) como marcadores de exposiçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALANTICORPOS CONTRA O PEPTÍDEO SINTÉTICO P314 DERIVADO DA PROTEÍNA 1 DA SUPERFÍCIE DE MEROZOÍTO DE Plasmodium vivax (PvMSP-1) COMO MARCADORES DE EXPOSIÇÃO.pdfANTICORPOS CONTRA O PEPTÍDEO SINTÉTICO P314 DERIVADO DA PROTEÍNA 1 DA SUPERFÍCIE DE MEROZOÍTO DE Plasmodium vivax (PvMSP-1) COMO MARCADORES DE EXPOSIÇÃO.pdfapplication/pdf1855054https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48344/2/ANTICORPOS%20CONTRA%20O%20PEPT%c3%8dDEO%20SINT%c3%89TICO%20P314%20DERIVADO%20DA%20PROTE%c3%8dNA%201%20DA%20SUPERF%c3%8dCIE%20DE%20MEROZO%c3%8dTO%20DE%20Plasmodium%20vivax%20%28PvMSP-1%29%20COMO%20MARCADORES%20DE%20EXPOSI%c3%87%c3%83O.pdf5ac5397dda97f686ab4715a22a25b0d9MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48344/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/483442022-12-22 10:17:29.086oai:repositorio.ufmg.br:1843/48344TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-12-22T13:17:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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