Angiostrongylus vasorum: interação parasito, hospedeiros e ambiente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lanuze Rose Mozzer Soares
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9UKJCM
Resumo: Angiostrongylus vasorum, parasito do sistema cardiorrespiratório em canídeos, possui ciclo biológico heteroxênico em que os hospedeiros intermediários são moluscos terrestres e aquáticos. Geralmente, os canídeos são infectados pela ingestão dos hospedeiros intermediários ou de hospedeiros paratênicos que contêm larvas infectantes (L3). Este trabalho reune quatro experimentos que foram divididos em capítulos. No capítulo 1 avaliou-se a sobrevivência das L1 no ambiente utilizando 207 amostras de 50 g de pool de fezes de cães infectados com A. vasorum sobre papel impermeável do tipo celofane em locais sob incidência de luz solar, em locais sombreados, em geladeira (4ºC) e em freezer (-20ºC). Conclui-se que as L1 de A. vasorum suportam por maior período de tempo temperaturas mais baixas (4ºC) em relação a temperatura ambiente (25ºC) e a incidência solar direta sobre o bolo fecal estimula a migração das larvas e aumenta a mortalidade das mesmas. No capítulo 2 foi avaliado a susceptibilidade, o crescimento, a oviposição e o desenvolvimento larvário em 282 P. canaliculata infectados com 500 larvas de primeiro estádio (L1) de A. vasorum. A recuperação larvária variou de 38,2% a 65,9%, sendo que larvas de primeiro estádio (L1) foram encontradas até o 19º dpi, larvas de segundo estagio (L2) do 11º ao 25º dpi e larvas de terceiro estádio (L3) a partir do 19° dpi. Os moluscos infectados apresentaram maior número de ovos por desova. Entretanto, a taxa de eclosão e o tamanho da concha foram menores no grupo infectado em relação ao grupo controle. Este é o primeiro relato de infecção experimental de P. canaliculata por A. vasorum, confirmando a sua inespecificidade em relação ao hospedeiro intermediário e indicando a importância de levantamentos epidemiológicos direcionados ao parasito e este molusco. No capítulo 3 avaliou-se a susceptibilidade e a viabilidade de Gallus gallus domesticus como hospedeiro paratênico de A. vasorum, 17 frangos da linhagem Cobb foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Os animais do grupo A foram inoculados com L3 de A. vasorum, e os do grupo B ingeriram moluscos infectados com L3 de A. vasorum. Aos trinta dias pós-infecção, os frangos foram sacrificados, e os músculos e órgãos foram colocados numa solução de HCl-pepsina (1% de HCl (37%), 1% de pepsina) durante 3 horas em estufa a 40 ° C para recuperar L3. No grupo A, 1.863 L3 foram recuperadas por frango. No grupo B, 2585 L3 foram recuperadas. Um cão que ingeriu órgãos e tecidos de uma galinha do grupo A eliminou larvas de A. vasorum em suas fezes 51 dias após a infecção. Aos 107 dias iniciou-se o tratamento com doses diárias de fenbendazol 13 25 mg / kg durante 21 dias. A permanência de L3 viável por 30 dias e a infecção do cão indicam que Gallus gallus é um potencial hospedeiro paratênico para este parasito. No capítulo 4 foi analisado os aspectos parasitológicos da infecção na cadela gestante, avaliou-se a existência de anticorpos anti-A. vasorum no leite materno de cadelas infectadas e a cinética dos anticorpos anti-A. vasorum no soro dos seus respectivos filhotes. Além disso, avaliou-se a cinética de eliminação de larvas de primeiro estádio (L1) de A. vasorum nas fezes das cadelas nas fases de estro, gestação e lactação. Houve transferência de anticorpos anti- A. vasorum para os filhotes e estes diminuem ao longo do tempo em relação aos valores encontrados na genitora. Até os 45 dias ANF foram detectados anticorpos no soro de todos os filhotes e aos 90 dias ANF apenas 1 filhote apresentou reação ao antígeno. Após 105 dias não houve reação ao antígeno em nenhum dos soros dos filhotes. Nenhuma forma larvária foi detectada nas amostras de leite. O soro do leite apresentou anticorpos aos 15 dias ANF aos 30 dias ANF não foi detectado reação antígeno-anticorpo. Houve eliminação de L1 de A. vasorum nas fezes da cadela em todas as fases reprodutivas. Sendo que na segunda metade do período gestacional houve um aumento da quantidade de larvas nas fezes. Aumento este que coincidiu com o aumento dos níveis de prolactina nas cadelas gestantes.
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spelling Joziana Muniz de Paiva BarçanteVitor Marcio RibeiroMarcos Pezzi GuimaraesRicardo Toshio FujiwaraLanuze Rose Mozzer Soares2019-08-10T10:02:44Z2019-08-10T10:02:44Z2014-11-27http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9UKJCMAngiostrongylus vasorum, parasito do sistema cardiorrespiratório em canídeos, possui ciclo biológico heteroxênico em que os hospedeiros intermediários são moluscos terrestres e aquáticos. Geralmente, os canídeos são infectados pela ingestão dos hospedeiros intermediários ou de hospedeiros paratênicos que contêm larvas infectantes (L3). Este trabalho reune quatro experimentos que foram divididos em capítulos. No capítulo 1 avaliou-se a sobrevivência das L1 no ambiente utilizando 207 amostras de 50 g de pool de fezes de cães infectados com A. vasorum sobre papel impermeável do tipo celofane em locais sob incidência de luz solar, em locais sombreados, em geladeira (4ºC) e em freezer (-20ºC). Conclui-se que as L1 de A. vasorum suportam por maior período de tempo temperaturas mais baixas (4ºC) em relação a temperatura ambiente (25ºC) e a incidência solar direta sobre o bolo fecal estimula a migração das larvas e aumenta a mortalidade das mesmas. No capítulo 2 foi avaliado a susceptibilidade, o crescimento, a oviposição e o desenvolvimento larvário em 282 P. canaliculata infectados com 500 larvas de primeiro estádio (L1) de A. vasorum. A recuperação larvária variou de 38,2% a 65,9%, sendo que larvas de primeiro estádio (L1) foram encontradas até o 19º dpi, larvas de segundo estagio (L2) do 11º ao 25º dpi e larvas de terceiro estádio (L3) a partir do 19° dpi. Os moluscos infectados apresentaram maior número de ovos por desova. Entretanto, a taxa de eclosão e o tamanho da concha foram menores no grupo infectado em relação ao grupo controle. Este é o primeiro relato de infecção experimental de P. canaliculata por A. vasorum, confirmando a sua inespecificidade em relação ao hospedeiro intermediário e indicando a importância de levantamentos epidemiológicos direcionados ao parasito e este molusco. No capítulo 3 avaliou-se a susceptibilidade e a viabilidade de Gallus gallus domesticus como hospedeiro paratênico de A. vasorum, 17 frangos da linhagem Cobb foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Os animais do grupo A foram inoculados com L3 de A. vasorum, e os do grupo B ingeriram moluscos infectados com L3 de A. vasorum. Aos trinta dias pós-infecção, os frangos foram sacrificados, e os músculos e órgãos foram colocados numa solução de HCl-pepsina (1% de HCl (37%), 1% de pepsina) durante 3 horas em estufa a 40 ° C para recuperar L3. No grupo A, 1.863 L3 foram recuperadas por frango. No grupo B, 2585 L3 foram recuperadas. Um cão que ingeriu órgãos e tecidos de uma galinha do grupo A eliminou larvas de A. vasorum em suas fezes 51 dias após a infecção. Aos 107 dias iniciou-se o tratamento com doses diárias de fenbendazol 13 25 mg / kg durante 21 dias. A permanência de L3 viável por 30 dias e a infecção do cão indicam que Gallus gallus é um potencial hospedeiro paratênico para este parasito. No capítulo 4 foi analisado os aspectos parasitológicos da infecção na cadela gestante, avaliou-se a existência de anticorpos anti-A. vasorum no leite materno de cadelas infectadas e a cinética dos anticorpos anti-A. vasorum no soro dos seus respectivos filhotes. Além disso, avaliou-se a cinética de eliminação de larvas de primeiro estádio (L1) de A. vasorum nas fezes das cadelas nas fases de estro, gestação e lactação. Houve transferência de anticorpos anti- A. vasorum para os filhotes e estes diminuem ao longo do tempo em relação aos valores encontrados na genitora. Até os 45 dias ANF foram detectados anticorpos no soro de todos os filhotes e aos 90 dias ANF apenas 1 filhote apresentou reação ao antígeno. Após 105 dias não houve reação ao antígeno em nenhum dos soros dos filhotes. Nenhuma forma larvária foi detectada nas amostras de leite. O soro do leite apresentou anticorpos aos 15 dias ANF aos 30 dias ANF não foi detectado reação antígeno-anticorpo. Houve eliminação de L1 de A. vasorum nas fezes da cadela em todas as fases reprodutivas. Sendo que na segunda metade do período gestacional houve um aumento da quantidade de larvas nas fezes. Aumento este que coincidiu com o aumento dos níveis de prolactina nas cadelas gestantes.Angiostrongylus vasorum, parasite of the cardiorespiratory system in dogs, has heteroxenic biological cycle in which the intermediate hosts are terrestrial and aquatic molluscs. Generally, canids are infected by eating the intermediate hosts or paratenic hosts containing infective larvae (L3). This work brings together four experiments were divided into chapters. In Chapter 1 we evaluated the survival of L1 in the environment using 207 samples of 50 g of stool pool of dogs infected with A. vasorum on waterproof cellophane paper type in places under incidence of sunlight in shady locations, in the refrigerator (4 ° C) and freezer (-20 ° C). We conclude that the L1 A. vasorum support for a longer period of time at lower temperatures (4 ° C) with respect to room temperature (25 ° C) and the direct sunlight on the stool stimulates the migration of the larvae and increases mortality of the same . In Chapter 2 we study the susceptibility, growth, oviposition and larval development in 282 P. canaliculata infected with 500 first stage larvae (L1) of A. vasorum. The larval recovery ranged from 38.2% to 65.9%. L1 were found until 19 dpi, larvae of the second stage (L2) of 11 to 25 dpi and third stage larvae (L3 ) from 19 dpi. The infected snails had higher number of eggs per clutch. However, the rate of onset and the size of the shell were lower in the infected group compared to the control group. This is the first report of experimental infection of P. canaliculata by A. vasorum, confirming its specificity in relation to the intermediate host and indicating the importance of epidemiological surveys targeted to the parasite and this mollusk. In chapter 3 we evaluated the susceptibility and the feasibility of Gallus gallus domesticus as paratenic host of A. vasorum, 17 chickens from Cobb were randomly divided into two groups. The animals in group A were inoculated with L3 of A. vasorum, and group B ate snails infected with L3 of A. vasorum. At thirty days post-infection the chickens were sacrificed and the muscles and organs were placed in a pepsin-HCl solution (1% HCl (37%), 1% pepsin) for 3 hours in an oven at 40 ° C for L3 recover. In group A, 1,863 L3 were recovered by chicken. In group B, 2585 L3 were recovered. A dog that ingested organs and tissues of a group of chicken eliminated the larvae of A. vasorum in their feces 51 days after infection. After 107 days began the treatment with fenbendazole daily doses of 25 mg / kg for 21 days. The L3 to remain viable for 30 days and the infection dog indicate that Gallus gallus is a paratenic potential host for this parasite. In Chapter 4 was analyzed parasitological aspects of the infection in pregnant bitch, we evaluated the existence of anti-A.vasorum antibodies in 15 the breast milk of infected dogs and the kinetics of anti-A. vasorum antibodies in the serum of their pups. In addition, we evaluated the elimination kinetics of first stage larvae (L1) of A. vasorum in the feces of dogs in the estrus phase, pregnancy and lactation. There was transfer of anti- A. vasorum for puppies and these decrease over time in relation to the values found in mothers'. By 45 days after birth of puppies (ABP) antibodies were detected in the serum of all pups at day 90 and only 1 chick presented ABP response to the antigen. After 105 days there was no reaction to the antigen in the sera of pups. No larval form was detected in milk samples. The whey showed antibodies at 15 days ABP and at 30 days was not detected antigen-antibody reaction. There was elimination of L1 A. vasorum in bitch feces in all reproductive phases. Since the second half of pregnancy was an increase in the number of larvae in the feces. This increase coincided with the increase in prolactin levels in pregnant bitches.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGParasitologiaParasitologiaAngiostrongylus vasorum: interação parasito, hospedeiros e ambienteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALlanuze_tese_.pdfapplication/pdf1083875https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9UKJCM/1/lanuze_tese_.pdf1d63a9ef3c14117b91a692494d7d2715MD51TEXTlanuze_tese_.pdf.txtlanuze_tese_.pdf.txtExtracted texttext/plain133006https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9UKJCM/2/lanuze_tese_.pdf.txt6068b73d76f25af1750d6fc85b2c052fMD521843/BUBD-9UKJCM2019-11-14 07:39:29.363oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9UKJCMRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:39:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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