Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/35021 |
Resumo: | Este estudo, realizado na área do córrego Samambaia, localizada na APA Carste de Lagoa Santa – MG, visou a caracterização hidrológica da bacia e suas interferências antrópicas a fim de contribuir para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos em ambientes cársticos. A geologia local é composta por rochas calcárias recristalizadas pertencentes à Formação Sete Lagoas, com seus membros Pedro Leopoldo, representado pela ocorrência de calcários finos intercalados por pelitos, e Lagoa Santa, composto por calcarenitos puros. Essa formação representa o principal sistema aquífero da região, que apresenta estruturas típicas de um carste bem desenvolvido. Sobrepostas a ela, ocorrem rochas pelíticas e margosas da Formação Serra de Santa Helena e, no topo, as coberturas detrito-lateríticas e aluvionares recentes. Tais terrenos carbonáticos possuem estruturas tipicamente cársticas (condutos, dolinas, sumidouros) que controlam o fluxo de água essencialmente subterrâneo. Na porção baixa da bacia ocorre a Lagoa do Sumidouro, a qual entrou em processo de esvaziamento a partir de 2004. O estudo envolveu o monitoramento automatizado de vazão de nascentes e do córrego por meio de cinco estações fluviométricas ao longo do ano hidrológico de 2018-2019, além do cálculo dos volumes da lagoa através de 4 imagens Google Earth Pro a partir de 2003. Também foram calculados os valores referentes às entradas e saídas de água da bacia, os parâmetros do balanço hídrico e climatológico, além da caracterização hidrológica das nascentes da área. Ainda foram sugeridas e analisadas hipóteses que poderiam explicar o esvaziamento da Lagoa do Sumidouro, exultório da bacia em questão. Os resultados confirmaram a classificação como uma bacia tipicamente cárstica, controlada essencialmente pelo escoamento de base (94%), com importantes saídas de água representadas por captações (1,35 milhões de m³/ano). A principal entrada de água é proveniente da chuva (24,18 milhões de m³/ano), sendo seguida pela contribuição das nascentes da área (4,12 milhões de m³/ano). Além disso, as nascentes apresentam respostas rápidas aos eventos de chuva, não superiores a um dia, com importante contribuição de água das bacias vizinhas. Assim, como não se observaram grandes alterações nos volumes de chuva e das nascentes que justificasse a perda de volume de água na lagoa, sugere-se que o aumento do número de interferências em recursos hídricos subterrâneos tenha causado uma conexão do sumidouro com condutos mais secos, o que possivelmente causou o aumento da sua capacidade de drenar a água contida na lagoa, fazendo com que esta não mais permaneça cheia. |
id |
UFMG_cd2b4267e729bc84a566768281c369d0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/35021 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Leila Nunes Menegasse Velásquezhttp://lattes.cnpq.br/9801872452743361Rodrigo Sérgio de PaulaPaulo César Horta RodriguesMaria Antonieta Alcântara MourãoPaulo Henrique Ferreira Galvãohttp://lattes.cnpq.br/7937647227056980Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares2021-02-19T14:02:30Z2021-02-19T14:02:30Z2020-01-24http://hdl.handle.net/1843/35021Este estudo, realizado na área do córrego Samambaia, localizada na APA Carste de Lagoa Santa – MG, visou a caracterização hidrológica da bacia e suas interferências antrópicas a fim de contribuir para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos em ambientes cársticos. A geologia local é composta por rochas calcárias recristalizadas pertencentes à Formação Sete Lagoas, com seus membros Pedro Leopoldo, representado pela ocorrência de calcários finos intercalados por pelitos, e Lagoa Santa, composto por calcarenitos puros. Essa formação representa o principal sistema aquífero da região, que apresenta estruturas típicas de um carste bem desenvolvido. Sobrepostas a ela, ocorrem rochas pelíticas e margosas da Formação Serra de Santa Helena e, no topo, as coberturas detrito-lateríticas e aluvionares recentes. Tais terrenos carbonáticos possuem estruturas tipicamente cársticas (condutos, dolinas, sumidouros) que controlam o fluxo de água essencialmente subterrâneo. Na porção baixa da bacia ocorre a Lagoa do Sumidouro, a qual entrou em processo de esvaziamento a partir de 2004. O estudo envolveu o monitoramento automatizado de vazão de nascentes e do córrego por meio de cinco estações fluviométricas ao longo do ano hidrológico de 2018-2019, além do cálculo dos volumes da lagoa através de 4 imagens Google Earth Pro a partir de 2003. Também foram calculados os valores referentes às entradas e saídas de água da bacia, os parâmetros do balanço hídrico e climatológico, além da caracterização hidrológica das nascentes da área. Ainda foram sugeridas e analisadas hipóteses que poderiam explicar o esvaziamento da Lagoa do Sumidouro, exultório da bacia em questão. Os resultados confirmaram a classificação como uma bacia tipicamente cárstica, controlada essencialmente pelo escoamento de base (94%), com importantes saídas de água representadas por captações (1,35 milhões de m³/ano). A principal entrada de água é proveniente da chuva (24,18 milhões de m³/ano), sendo seguida pela contribuição das nascentes da área (4,12 milhões de m³/ano). Além disso, as nascentes apresentam respostas rápidas aos eventos de chuva, não superiores a um dia, com importante contribuição de água das bacias vizinhas. Assim, como não se observaram grandes alterações nos volumes de chuva e das nascentes que justificasse a perda de volume de água na lagoa, sugere-se que o aumento do número de interferências em recursos hídricos subterrâneos tenha causado uma conexão do sumidouro com condutos mais secos, o que possivelmente causou o aumento da sua capacidade de drenar a água contida na lagoa, fazendo com que esta não mais permaneça cheia.This study, carried out in the Samambaia stream area, located in the Lagoa Santa Karst APA - MG, aimed at the hydrological characterization of the basin and its anthropic interference in order to contribute to the improvement of water resources management in karst environments. The local geology is composed of recrystallized limestone rocks belonging to the Sete Lagoas Formation, with its members Pedro Leopoldo, represented by the occurrence of thin limestone interspersed with politic rocks, and Lagoa Santa, composed of pure calcarenites. This formation represents the main aquifer system in the region, which has typical structures of a well-developed karst. Overlying it there are pelitic and marl rocks of the Serra de Santa Helena Formation and, on top, the recent debris-lateritic and alluvial covers. Such carbonate terrain has typically karst structures (conduits, dolines, sinks) that control the mostly underground water flow. In the lower portion of the basin occurs the Sumidouro Lagoon, which began to empty from 2004. The study involved automated monitoring of spring and stream flow through five river stations throughout the hydrological year 2018- 2019, in addition to calculating the lagoon volumes through 4 Google Earth Pro images from 2003 on. Basin water inlet and outlet values, water and climate balance parameters and hydrological characterization of springs of this area were also calculated. Hypotheses that could explain the emptying of the Sumidouro Lagoon, exultory of the basin in question, were also suggested and analyzed. The results confirmed the classification as a typical karst basin, controlled mainly by the basin runoff (94%), with significant water outlets represented by catchments (1.35 million m³/year). The main water input comes from rain (24.18 million m³/year), followed by the contribution of the area's springs (4.12 million m³/year). In addition, the springs present rapid responses to rain events, not exceeding one day, with a large contribution of water from neighboring basins. Thus, as no major changes in rainfall and spring volume were found to justify the loss of water volume in the lagoon, it is suggested that the increased number of interferences in groundwater resources has caused a sink connection to drier conduits, which possibly caused an increase in its ability to drain the water contained in the lagoon, making it no longer full.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessAquíferosCarste – Lagoa Santa (MG)HidrogeologiaBalanço hidrológicoÁreas de conservação de recursos naturais – Lagoa Santa (MG)Bacia do córrego SamambaiaAquíferos cársticosBalanço hídricoLagoa do SumidouroCaracterização hidrológicaCaracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Isadora_Tavares.pdfDissertação_Isadora_Tavares.pdfapplication/pdf8191331https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Isadora_Tavares.pdfbbb646f131465e612fc93b10db1ed527MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/350212022-07-25 13:14:18.727oai:repositorio.ufmg.br:1843/35021TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-07-25T16:14:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG |
title |
Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG |
spellingShingle |
Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares Bacia do córrego Samambaia Aquíferos cársticos Balanço hídrico Lagoa do Sumidouro Caracterização hidrológica Aquíferos Carste – Lagoa Santa (MG) Hidrogeologia Balanço hidrológico Áreas de conservação de recursos naturais – Lagoa Santa (MG) |
title_short |
Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG |
title_full |
Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG |
title_fullStr |
Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG |
title_full_unstemmed |
Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG |
title_sort |
Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG |
author |
Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares |
author_facet |
Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Leila Nunes Menegasse Velásquez |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9801872452743361 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Rodrigo Sérgio de Paula |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Paulo César Horta Rodrigues |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Maria Antonieta Alcântara Mourão |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Paulo Henrique Ferreira Galvão |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7937647227056980 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares |
contributor_str_mv |
Leila Nunes Menegasse Velásquez Rodrigo Sérgio de Paula Paulo César Horta Rodrigues Maria Antonieta Alcântara Mourão Paulo Henrique Ferreira Galvão |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bacia do córrego Samambaia Aquíferos cársticos Balanço hídrico Lagoa do Sumidouro Caracterização hidrológica |
topic |
Bacia do córrego Samambaia Aquíferos cársticos Balanço hídrico Lagoa do Sumidouro Caracterização hidrológica Aquíferos Carste – Lagoa Santa (MG) Hidrogeologia Balanço hidrológico Áreas de conservação de recursos naturais – Lagoa Santa (MG) |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Aquíferos Carste – Lagoa Santa (MG) Hidrogeologia Balanço hidrológico Áreas de conservação de recursos naturais – Lagoa Santa (MG) |
description |
Este estudo, realizado na área do córrego Samambaia, localizada na APA Carste de Lagoa Santa – MG, visou a caracterização hidrológica da bacia e suas interferências antrópicas a fim de contribuir para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos em ambientes cársticos. A geologia local é composta por rochas calcárias recristalizadas pertencentes à Formação Sete Lagoas, com seus membros Pedro Leopoldo, representado pela ocorrência de calcários finos intercalados por pelitos, e Lagoa Santa, composto por calcarenitos puros. Essa formação representa o principal sistema aquífero da região, que apresenta estruturas típicas de um carste bem desenvolvido. Sobrepostas a ela, ocorrem rochas pelíticas e margosas da Formação Serra de Santa Helena e, no topo, as coberturas detrito-lateríticas e aluvionares recentes. Tais terrenos carbonáticos possuem estruturas tipicamente cársticas (condutos, dolinas, sumidouros) que controlam o fluxo de água essencialmente subterrâneo. Na porção baixa da bacia ocorre a Lagoa do Sumidouro, a qual entrou em processo de esvaziamento a partir de 2004. O estudo envolveu o monitoramento automatizado de vazão de nascentes e do córrego por meio de cinco estações fluviométricas ao longo do ano hidrológico de 2018-2019, além do cálculo dos volumes da lagoa através de 4 imagens Google Earth Pro a partir de 2003. Também foram calculados os valores referentes às entradas e saídas de água da bacia, os parâmetros do balanço hídrico e climatológico, além da caracterização hidrológica das nascentes da área. Ainda foram sugeridas e analisadas hipóteses que poderiam explicar o esvaziamento da Lagoa do Sumidouro, exultório da bacia em questão. Os resultados confirmaram a classificação como uma bacia tipicamente cárstica, controlada essencialmente pelo escoamento de base (94%), com importantes saídas de água representadas por captações (1,35 milhões de m³/ano). A principal entrada de água é proveniente da chuva (24,18 milhões de m³/ano), sendo seguida pela contribuição das nascentes da área (4,12 milhões de m³/ano). Além disso, as nascentes apresentam respostas rápidas aos eventos de chuva, não superiores a um dia, com importante contribuição de água das bacias vizinhas. Assim, como não se observaram grandes alterações nos volumes de chuva e das nascentes que justificasse a perda de volume de água na lagoa, sugere-se que o aumento do número de interferências em recursos hídricos subterrâneos tenha causado uma conexão do sumidouro com condutos mais secos, o que possivelmente causou o aumento da sua capacidade de drenar a água contida na lagoa, fazendo com que esta não mais permaneça cheia. |
publishDate |
2020 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-01-24 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-02-19T14:02:30Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-02-19T14:02:30Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/35021 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/35021 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Geologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
IGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Isadora_Tavares.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
bbb646f131465e612fc93b10db1ed527 cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801677053408313344 |