Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35021
Resumo: Este estudo, realizado na área do córrego Samambaia, localizada na APA Carste de Lagoa Santa – MG, visou a caracterização hidrológica da bacia e suas interferências antrópicas a fim de contribuir para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos em ambientes cársticos. A geologia local é composta por rochas calcárias recristalizadas pertencentes à Formação Sete Lagoas, com seus membros Pedro Leopoldo, representado pela ocorrência de calcários finos intercalados por pelitos, e Lagoa Santa, composto por calcarenitos puros. Essa formação representa o principal sistema aquífero da região, que apresenta estruturas típicas de um carste bem desenvolvido. Sobrepostas a ela, ocorrem rochas pelíticas e margosas da Formação Serra de Santa Helena e, no topo, as coberturas detrito-lateríticas e aluvionares recentes. Tais terrenos carbonáticos possuem estruturas tipicamente cársticas (condutos, dolinas, sumidouros) que controlam o fluxo de água essencialmente subterrâneo. Na porção baixa da bacia ocorre a Lagoa do Sumidouro, a qual entrou em processo de esvaziamento a partir de 2004. O estudo envolveu o monitoramento automatizado de vazão de nascentes e do córrego por meio de cinco estações fluviométricas ao longo do ano hidrológico de 2018-2019, além do cálculo dos volumes da lagoa através de 4 imagens Google Earth Pro a partir de 2003. Também foram calculados os valores referentes às entradas e saídas de água da bacia, os parâmetros do balanço hídrico e climatológico, além da caracterização hidrológica das nascentes da área. Ainda foram sugeridas e analisadas hipóteses que poderiam explicar o esvaziamento da Lagoa do Sumidouro, exultório da bacia em questão. Os resultados confirmaram a classificação como uma bacia tipicamente cárstica, controlada essencialmente pelo escoamento de base (94%), com importantes saídas de água representadas por captações (1,35 milhões de m³/ano). A principal entrada de água é proveniente da chuva (24,18 milhões de m³/ano), sendo seguida pela contribuição das nascentes da área (4,12 milhões de m³/ano). Além disso, as nascentes apresentam respostas rápidas aos eventos de chuva, não superiores a um dia, com importante contribuição de água das bacias vizinhas. Assim, como não se observaram grandes alterações nos volumes de chuva e das nascentes que justificasse a perda de volume de água na lagoa, sugere-se que o aumento do número de interferências em recursos hídricos subterrâneos tenha causado uma conexão do sumidouro com condutos mais secos, o que possivelmente causou o aumento da sua capacidade de drenar a água contida na lagoa, fazendo com que esta não mais permaneça cheia.
id UFMG_cd2b4267e729bc84a566768281c369d0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/35021
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Leila Nunes Menegasse Velásquezhttp://lattes.cnpq.br/9801872452743361Rodrigo Sérgio de PaulaPaulo César Horta RodriguesMaria Antonieta Alcântara MourãoPaulo Henrique Ferreira Galvãohttp://lattes.cnpq.br/7937647227056980Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares2021-02-19T14:02:30Z2021-02-19T14:02:30Z2020-01-24http://hdl.handle.net/1843/35021Este estudo, realizado na área do córrego Samambaia, localizada na APA Carste de Lagoa Santa – MG, visou a caracterização hidrológica da bacia e suas interferências antrópicas a fim de contribuir para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos em ambientes cársticos. A geologia local é composta por rochas calcárias recristalizadas pertencentes à Formação Sete Lagoas, com seus membros Pedro Leopoldo, representado pela ocorrência de calcários finos intercalados por pelitos, e Lagoa Santa, composto por calcarenitos puros. Essa formação representa o principal sistema aquífero da região, que apresenta estruturas típicas de um carste bem desenvolvido. Sobrepostas a ela, ocorrem rochas pelíticas e margosas da Formação Serra de Santa Helena e, no topo, as coberturas detrito-lateríticas e aluvionares recentes. Tais terrenos carbonáticos possuem estruturas tipicamente cársticas (condutos, dolinas, sumidouros) que controlam o fluxo de água essencialmente subterrâneo. Na porção baixa da bacia ocorre a Lagoa do Sumidouro, a qual entrou em processo de esvaziamento a partir de 2004. O estudo envolveu o monitoramento automatizado de vazão de nascentes e do córrego por meio de cinco estações fluviométricas ao longo do ano hidrológico de 2018-2019, além do cálculo dos volumes da lagoa através de 4 imagens Google Earth Pro a partir de 2003. Também foram calculados os valores referentes às entradas e saídas de água da bacia, os parâmetros do balanço hídrico e climatológico, além da caracterização hidrológica das nascentes da área. Ainda foram sugeridas e analisadas hipóteses que poderiam explicar o esvaziamento da Lagoa do Sumidouro, exultório da bacia em questão. Os resultados confirmaram a classificação como uma bacia tipicamente cárstica, controlada essencialmente pelo escoamento de base (94%), com importantes saídas de água representadas por captações (1,35 milhões de m³/ano). A principal entrada de água é proveniente da chuva (24,18 milhões de m³/ano), sendo seguida pela contribuição das nascentes da área (4,12 milhões de m³/ano). Além disso, as nascentes apresentam respostas rápidas aos eventos de chuva, não superiores a um dia, com importante contribuição de água das bacias vizinhas. Assim, como não se observaram grandes alterações nos volumes de chuva e das nascentes que justificasse a perda de volume de água na lagoa, sugere-se que o aumento do número de interferências em recursos hídricos subterrâneos tenha causado uma conexão do sumidouro com condutos mais secos, o que possivelmente causou o aumento da sua capacidade de drenar a água contida na lagoa, fazendo com que esta não mais permaneça cheia.This study, carried out in the Samambaia stream area, located in the Lagoa Santa Karst APA - MG, aimed at the hydrological characterization of the basin and its anthropic interference in order to contribute to the improvement of water resources management in karst environments. The local geology is composed of recrystallized limestone rocks belonging to the Sete Lagoas Formation, with its members Pedro Leopoldo, represented by the occurrence of thin limestone interspersed with politic rocks, and Lagoa Santa, composed of pure calcarenites. This formation represents the main aquifer system in the region, which has typical structures of a well-developed karst. Overlying it there are pelitic and marl rocks of the Serra de Santa Helena Formation and, on top, the recent debris-lateritic and alluvial covers. Such carbonate terrain has typically karst structures (conduits, dolines, sinks) that control the mostly underground water flow. In the lower portion of the basin occurs the Sumidouro Lagoon, which began to empty from 2004. The study involved automated monitoring of spring and stream flow through five river stations throughout the hydrological year 2018- 2019, in addition to calculating the lagoon volumes through 4 Google Earth Pro images from 2003 on. Basin water inlet and outlet values, water and climate balance parameters and hydrological characterization of springs of this area were also calculated. Hypotheses that could explain the emptying of the Sumidouro Lagoon, exultory of the basin in question, were also suggested and analyzed. The results confirmed the classification as a typical karst basin, controlled mainly by the basin runoff (94%), with significant water outlets represented by catchments (1.35 million m³/year). The main water input comes from rain (24.18 million m³/year), followed by the contribution of the area's springs (4.12 million m³/year). In addition, the springs present rapid responses to rain events, not exceeding one day, with a large contribution of water from neighboring basins. Thus, as no major changes in rainfall and spring volume were found to justify the loss of water volume in the lagoon, it is suggested that the increased number of interferences in groundwater resources has caused a sink connection to drier conduits, which possibly caused an increase in its ability to drain the water contained in the lagoon, making it no longer full.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessAquíferosCarste – Lagoa Santa (MG)HidrogeologiaBalanço hidrológicoÁreas de conservação de recursos naturais – Lagoa Santa (MG)Bacia do córrego SamambaiaAquíferos cársticosBalanço hídricoLagoa do SumidouroCaracterização hidrológicaCaracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Isadora_Tavares.pdfDissertação_Isadora_Tavares.pdfapplication/pdf8191331https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Isadora_Tavares.pdfbbb646f131465e612fc93b10db1ed527MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/350212022-07-25 13:14:18.727oai:repositorio.ufmg.br:1843/35021TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-07-25T16:14:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG
title Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG
spellingShingle Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG
Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares
Bacia do córrego Samambaia
Aquíferos cársticos
Balanço hídrico
Lagoa do Sumidouro
Caracterização hidrológica
Aquíferos
Carste – Lagoa Santa (MG)
Hidrogeologia
Balanço hidrológico
Áreas de conservação de recursos naturais – Lagoa Santa (MG)
title_short Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG
title_full Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG
title_fullStr Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG
title_full_unstemmed Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG
title_sort Caracterização hidrológica da bacia do córrego Samambaia, região da APA Carste de Lagoa Santa - MG
author Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares
author_facet Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Leila Nunes Menegasse Velásquez
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9801872452743361
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Rodrigo Sérgio de Paula
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Paulo César Horta Rodrigues
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Maria Antonieta Alcântara Mourão
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Paulo Henrique Ferreira Galvão
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7937647227056980
dc.contributor.author.fl_str_mv Isadora Pinto Coelho de Pinho Tavares
contributor_str_mv Leila Nunes Menegasse Velásquez
Rodrigo Sérgio de Paula
Paulo César Horta Rodrigues
Maria Antonieta Alcântara Mourão
Paulo Henrique Ferreira Galvão
dc.subject.por.fl_str_mv Bacia do córrego Samambaia
Aquíferos cársticos
Balanço hídrico
Lagoa do Sumidouro
Caracterização hidrológica
topic Bacia do córrego Samambaia
Aquíferos cársticos
Balanço hídrico
Lagoa do Sumidouro
Caracterização hidrológica
Aquíferos
Carste – Lagoa Santa (MG)
Hidrogeologia
Balanço hidrológico
Áreas de conservação de recursos naturais – Lagoa Santa (MG)
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Aquíferos
Carste – Lagoa Santa (MG)
Hidrogeologia
Balanço hidrológico
Áreas de conservação de recursos naturais – Lagoa Santa (MG)
description Este estudo, realizado na área do córrego Samambaia, localizada na APA Carste de Lagoa Santa – MG, visou a caracterização hidrológica da bacia e suas interferências antrópicas a fim de contribuir para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos em ambientes cársticos. A geologia local é composta por rochas calcárias recristalizadas pertencentes à Formação Sete Lagoas, com seus membros Pedro Leopoldo, representado pela ocorrência de calcários finos intercalados por pelitos, e Lagoa Santa, composto por calcarenitos puros. Essa formação representa o principal sistema aquífero da região, que apresenta estruturas típicas de um carste bem desenvolvido. Sobrepostas a ela, ocorrem rochas pelíticas e margosas da Formação Serra de Santa Helena e, no topo, as coberturas detrito-lateríticas e aluvionares recentes. Tais terrenos carbonáticos possuem estruturas tipicamente cársticas (condutos, dolinas, sumidouros) que controlam o fluxo de água essencialmente subterrâneo. Na porção baixa da bacia ocorre a Lagoa do Sumidouro, a qual entrou em processo de esvaziamento a partir de 2004. O estudo envolveu o monitoramento automatizado de vazão de nascentes e do córrego por meio de cinco estações fluviométricas ao longo do ano hidrológico de 2018-2019, além do cálculo dos volumes da lagoa através de 4 imagens Google Earth Pro a partir de 2003. Também foram calculados os valores referentes às entradas e saídas de água da bacia, os parâmetros do balanço hídrico e climatológico, além da caracterização hidrológica das nascentes da área. Ainda foram sugeridas e analisadas hipóteses que poderiam explicar o esvaziamento da Lagoa do Sumidouro, exultório da bacia em questão. Os resultados confirmaram a classificação como uma bacia tipicamente cárstica, controlada essencialmente pelo escoamento de base (94%), com importantes saídas de água representadas por captações (1,35 milhões de m³/ano). A principal entrada de água é proveniente da chuva (24,18 milhões de m³/ano), sendo seguida pela contribuição das nascentes da área (4,12 milhões de m³/ano). Além disso, as nascentes apresentam respostas rápidas aos eventos de chuva, não superiores a um dia, com importante contribuição de água das bacias vizinhas. Assim, como não se observaram grandes alterações nos volumes de chuva e das nascentes que justificasse a perda de volume de água na lagoa, sugere-se que o aumento do número de interferências em recursos hídricos subterrâneos tenha causado uma conexão do sumidouro com condutos mais secos, o que possivelmente causou o aumento da sua capacidade de drenar a água contida na lagoa, fazendo com que esta não mais permaneça cheia.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-01-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-02-19T14:02:30Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-02-19T14:02:30Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/35021
url http://hdl.handle.net/1843/35021
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv IGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Isadora_Tavares.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35021/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv bbb646f131465e612fc93b10db1ed527
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801677053408313344