Qualidade de vida em indivíduos iniciando a terapia antirretroviral utilizando esquemas de primeira linha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gabriela Sales Pimentel
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/33773
Resumo: A qualidade de vida (QV) como parâmetro de avaliação em saúde, bem como os seus fatores associados, vem se tornando uma variável extremamente útil para demonstrar possíveis benefícios das intervenções terapêuticas, principalmente em pessoas que vivem com HIV (PVHIV). O objetivo com esse estudo foi avaliar longitudinalmente a alteração da QV em PVHIV iniciando a terapia antirretroviral (TARV) com esquemas de primeira linha atendidas em três serviços públicos de referência na assistência especializada ao HIV/aids em Belo Horizonte. Foi realizado um estudo de coorte prospectivo concorrente, com o acompanhamento de indivíduos com HIV/aids, com idade igual ou superior a 13 anos e autonomia mínima para responder a entrevista e em uso de medicamentos antirretrovirais. Dados sociodemográficos, comportamentais, clínicos, relacionadas ao tratamento farmacológico e ao serviço foram obtidos por entrevistas e complementados com informações dos prontuários dos indivíduos e dos sistemas de informação do Programa Brasileiro de HIV/aids: Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) e Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL). A alteração na QV foi avaliada por meio do instrumento WHOQOLHIV-bref e os fatores associados foram avaliados por meio de regressão linear múltipla. O domínio de qualidade de vida com maior diferença média entre a segunda entrevista de acompanhamento e a entrevista basal foi o domínio físico, o que pode ter sido proporcionado pelo uso da TARV, com prováveis alterações importantes no curso da infecção pelo vírus HIV, enquanto que o domínio com menor diferença média entre as entrevistas foi o domínio relações sociais. Os indivíduos em início de TARV com esquemas de primeira linha apresentaram incremento na QV, sendo que possuir crença, tempo de tratamento igual ou menor a 60 dias e morar com outras pessoas associaram-se positivamente à QV, enquanto possuir sinais ou sintomas de ansiedade ou depressão foi um preditor associado à pior QV. Os resultados evidenciam que o uso da TARV esteve associado a um aumento no escore global de QV nos meses iniciais de tratamento. Esses resultados agregam novos conhecimentos sobre a QV das PVHIV no Brasil, podendo contribuir para o planejamento de intervenções científicas e ações de promoção a saúde relacionadas à QV.
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Foi realizado um estudo de coorte prospectivo concorrente, com o acompanhamento de indivíduos com HIV/aids, com idade igual ou superior a 13 anos e autonomia mínima para responder a entrevista e em uso de medicamentos antirretrovirais. Dados sociodemográficos, comportamentais, clínicos, relacionadas ao tratamento farmacológico e ao serviço foram obtidos por entrevistas e complementados com informações dos prontuários dos indivíduos e dos sistemas de informação do Programa Brasileiro de HIV/aids: Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) e Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL). A alteração na QV foi avaliada por meio do instrumento WHOQOLHIV-bref e os fatores associados foram avaliados por meio de regressão linear múltipla. O domínio de qualidade de vida com maior diferença média entre a segunda entrevista de acompanhamento e a entrevista basal foi o domínio físico, o que pode ter sido proporcionado pelo uso da TARV, com prováveis alterações importantes no curso da infecção pelo vírus HIV, enquanto que o domínio com menor diferença média entre as entrevistas foi o domínio relações sociais. Os indivíduos em início de TARV com esquemas de primeira linha apresentaram incremento na QV, sendo que possuir crença, tempo de tratamento igual ou menor a 60 dias e morar com outras pessoas associaram-se positivamente à QV, enquanto possuir sinais ou sintomas de ansiedade ou depressão foi um preditor associado à pior QV. Os resultados evidenciam que o uso da TARV esteve associado a um aumento no escore global de QV nos meses iniciais de tratamento. Esses resultados agregam novos conhecimentos sobre a QV das PVHIV no Brasil, podendo contribuir para o planejamento de intervenções científicas e ações de promoção a saúde relacionadas à QV.Quality of life (QoL) as a parameter of health assessment, as well as its associated factors, have been developing a extremely useful variable to demonstrate possible therapeutic interventions, especially in people living with HIV (PLWH). The objective of this study was longitudinally evaluate the change in QoL in PLWH starting antiretroviral therapy (ART) with first-line schemes attended in three public services reference in HIV/aids care in Belo Horizonte. A prospective cohort study was carried out, with the follow-up of individuals with HIV/aids, aged 13 years or over, minimum autonomy to answer the interview and in the use of antiretroviral drugs. Sociodemographic, behavioral and clinical data, related to pharmacologic treatment and to the service were obtained by interviews and supplemented by information from individuals´ medical records and information systems of Brazilian HIV/aids Program: Logistic Control System of Medicines (SICLOM) and Laboratory Test Control System (SISCEL). The change in QoL was assessed using the WHOQOLHIV-bref instrument and the associated factors were assessed using multiple linear regression. The quality of life’s domain with highest mean difference between the second follow-up interview and basal interview was the physical domain, which may have been provided by the use of ART, with probable changes in the course of HIV virus infection, while the domain with the lowest mean difference between the interviews was the social relationships domain. Patients on initiation of ART with first-line schemes presented an increase in QOL, being that have spiritual belief, treatment time equal to or less than 60 days and live with other people were positively associated with QOL, while having signs or symptoms of anxiety or depression was a predictor associated with worst QoL. The results evidence that the use of ART was associated with an increase in QoL global score in initial months of treatment. These results add new knowledge about the QoL of PLWH in Brazil, and can be used for the planning of scientific interventions and health promotion actions related to QoL.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia FarmaceuticaUFMGBrasilFármacos Anti-HIVTerapia antirretroviral de alta atividadeQualidade de vidaWHOQOLHIV-brefEstudos de coortesQualidade de vida em indivíduos iniciando a terapia antirretroviral utilizando esquemas de primeira linhainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Gabriela Sales Pimentel 2019.pdfDissertação Gabriela Sales Pimentel 2019.pdfapplication/pdf4885388https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33773/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Gabriela%20Sales%20Pimentel%202019.pdf3d191fbe255e9b97022a7f72fc8df9cfMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33773/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/337732020-07-13 22:25:02.008oai:repositorio.ufmg.br:1843/33773TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-07-14T01:25:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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