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Sandra Gesteira CoelhoAngela Maria Quintao LanaFernanda Samarini MachadoMariana Magalhães CamposLuiz Gustavo Ribeiro PereiraRicardo Reis e SilvaAntonio Ultimo de CarvalhoRafael Alves de Azevedo2019-08-12T06:31:46Z2019-08-12T06:31:46Z2016-11-28http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ARDF68Embora os estudos apontem claramente para ganhos ao se aumentar o volume de leite oferecido às bezerras, muitos produtores relutam em adotar esse programa devido a redução do volume de leite a ser comercializado. Uma estratégia que pode contornar em parte esse problema seria a adição de sucedâneo em um volume fixo de dieta líquida, aumentando-se o teor de sólidos totais (ST) da dieta fornecida. Esse trabalho foi executado com o objetivo de determinar os efeitos desta estratégia sobre a osmolalidade do produto final, o consumo, o desempenho dos animais e a saúde das bezerras durante o aleitamento e pós-aleitamento, bem como a taxa de passagem, a digestibilidade aparente dos nutrientes, o desenvolvimento ruminal e de outros órgãos, e a composição corporal de bezerros leiteiros. Bezerras mestiças Holandês-Gir (n = 60) e bezerros mestiços Holandês-Gir (n = 32) foram aleatoriamente distribuídos em 4 tratamentos, mantendo o equilíbrio para o peso corporal ao nascimento, concentração de proteína total sérica e composição genética. O sucedâneo do leite foi adicionado ao leite integral para ajustar os ST em 12,5; 15,0; 17,5 e 20,0%. Todos os animais receberam 6 L/d de dieta liquida, dividida em duas refeições iguais (08:00 e 16:00 h), fornecida em baldes de 5 a 55 dias de idade. Para as bezerras, entre 56 a 59 dias, o volume foi reduzido pela metade (0800h) e aos 60 dias essas foram desaleitadas, sendo acompanhadas até os 90 dias de idade. Os bezerros foram desaleitados aos 56 dias de idade. O concentrado e a água foram fornecidos a vontade. Aos 70 dias de idade foi incluída na dieta das bezerras silagem de milho. O consumo e a saúde de todos os animais foram avaliados diariamente e os parâmetros de desempenho e desenvolvimento corporal semanalmente. Nas fêmeas o pH ruminal foi mensurado a partir dos 14 dias de idade. Nos machos, aos 43 dias de idade, a taxa de passagem pelo trato gastrointestinal foi avaliada utilizando-se óxido de cromo como marcador externo; entre 50 e 55 dias de idade os animais foram submetidos a ensaio de digestibilidade aparente dos nutrientes e aos 56 dias de idade foram eutanasiados para posterior avaliação dos órgãos e da composição da carcaça. Fragmentos do rúmen, omaso e intestinos foram coletados para a avaliação histológica e amostras do conteúdo ruminal e do ceco foram coletadas para a mensuração do pH e da concentração de AGV. Após análises dos tratamentos, foram verificados teores de 13,5; 16,1; 18,2 e 20,4% de ST. A osmolalidade variou entre 264,9 e 533,5 mOsm/L. As bezerras apresentaram consumo dos tratamentos (kg/d) similar entre os grupos a partir da quarta semana. Durante a fase de aleitamento ocorreu similar consumo de concentrado e foi verificado aumento linear do consumo de água com o aumento da % de ST. O pH ruminal durante a fase de aleitamento foi semelhante entre os tratamentos (6,2), bem como os dias em diarreia. O aumento da % de ST aumentou linearmente as medidas de desenvolvimento corporal e de desempenho, porém reduziu linearmente a eficiência alimentar. No pós-aleitamento o consumo de concentrado, de silagem de milho, de matéria seca total e água foram semelhantes entre os tratamentos, bem como o desempenho e a eficiência alimentar. Já as medidas de desenvolvimento corporal apresentaram aumento linear de acordo com o aumento da % de ST. Esses dados mostram que as concentrações de ST avaliadas não foram capazes de alcançar o ponto máximo de influência do consumo de ST sob o desempenho das bezerras, sugerindo que novas estratégias de aleitamento com o fornecimento de maiores % de ST devem ser avaliadas para se alcançar maiores desempenho durante o aleitamento. Nos machos, observou-se que o aumento da % de ST não alterou a taxa de passagem e a digestibilidade dos nutrientes, bem como os parâmetros de desenvolvimento dos pré-estômagos, intestino e a composição corporal dos bezerros.Although studies clearly point advantages for increasing the volume of milk provided to calves, many dairy farmers are reluctant to adopt this nutritional strategy due to the reduced volume of milk to be sold. One strategy that could partly work around this problem would be the addition of milk replacer in a fixed volume of liquid diet, increasing the total solids (TS) content of the diet provided. This research was carried out to determine the effects of this alternative on the osmolality of the final product, intake, performance and health of calves during pre and postweaning, as well as the rate of passage, apparent digestibility of nutrients, rumen and other organ development, and body composition of dairy calves. Crossbreed Holstein-Gir heifers (n = 60) and crossbred Holstein-Gir calves (n = 32) were randomly assigned to 4 treatments, maintaining a balance regarding body weight at birth, total serum protein concentration and genetic composition. Milk replacer was added to whole milk to adjust TS at 12.5; 15.0; 17.5 and 20.0%. All animals received 6 L/d of liquid diet, divided in two equal meals (0800 and 1600 h), supplied in buckets from 5 to 55 d of age. For heifers, between 56 and 59 days of age, the quantity was reduced by half (0800h) and at 60 d of age they were weaned, being monitored until 90 d of age. The calves were weaned at 56 d of age. Starter and water were provided ad libitum. At 70 d of age, corn silage was included in heifers diet. Intake and health of all animals were evaluated daily whilst body performance and development parameters were performed weekly. From 14 d of age, the ruminal pH was measured in heifers. The rate of passage through the gastrointestinal tract was evaluated using chromium oxide as external marker in calves at 43 d of age; between 50 and 55 d of age, it was performed an evaluation of apparent digestibility of nutrients and at 56 d of age the calves were euthanized for further evaluation of the organs and carcass composition. Fragments of rumen, omasum and intestines were collected for histological evaluation, and samples of ruminal contents and cecum were collected for pH and VFA measurements. After analyzing the treatments, the TS levels of 13.5; 16.1; 18.2 and 20.4% were verified. The osmolality ranged from 264.9 to 533.5 mOsm/L. The heifers showed similar intake regardless (kg/d) of treatment from the fourth week. During the preweaning period, the starter intake was similar and there was a linear increased in water intake with the increase in TS%. The ruminal pH during the preweaning period was similar between the treatments (6.2) as well as the days of diarrhea. The increase in TS% linearly increased body development and performance measures, but linearly reduced feed efficiency. During the postweaning, the starter and water intake, corn silage and total dry matter were similar between treatments, as well as performance and feed efficiency. However, the body development measurements showed a linear increased according to the increase in TS%. These data show that the TS concentrations evaluated were not able to reach the peak of influence of TS intake under heifers performance, suggesting that new strategies with the provision of higher TS% should be evaluated to achieve greater performance during preweaning. In calves, it was observed that the increase in TS% did not alter the rate of passage and nutrient digestibility, as well as the development parameters of the pre-stomachs, intestine and calves' body composition.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDigestibilidadeBezerro Alimentação e raçõesProdução animalDieta em veterinariaDigestibilidadeSistemas de aleitamentoBovinocultura de leiteNovilhasRúmenConsumoDesempenhoAumento de sólidos totais na dieta líquida de bezerros leiteirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_azevedo_2017.pdfapplication/pdf860347https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARDF68/1/tese_azevedo_2017.pdfa70886c2fc0eadb8bf03831429151745MD51TEXTtese_azevedo_2017.pdf.txttese_azevedo_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain189470https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARDF68/2/tese_azevedo_2017.pdf.txt3da2a8ab8fd7369fd5cba990ad3a1a69MD521843/BUOS-ARDF682019-11-14 11:45:54.602oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-ARDF68Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:45:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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