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Maria Isabel Toulson Davisson CorreiaPedro Eder Portari FilhoMarco Tulio Costa DinizAlberto Julius Alves WainsteinLuiz Gonzaga Torres Junior2019-08-14T05:07:46Z2019-08-14T05:07:46Z2013-05-22http://hdl.handle.net/1843/BUOS-999HSBAs operações realizadas para tratamento curativo das neoplasias do trato gastrointestinal superior são procedimentos complexos, com elevada morbidez e mortalidade. Os pacientes são, em geral, previamente desnutridos e, a introdução precoce da terapia enteral no pós-operatório deve ser recomendada. Todavia, não há consenso sobre qual a melhor via de acesso enteral nestes casos. De 2008 a 2012, foi realizado estudo prospectivo e randomizado no qual 59 pacientes submetidos a esofagectomia, gastrectomia total ou duodenopancreatectomia cefálica foram selecionados. Destes, quatro não concordaram com o estudo e 13 foram excluídos. Dos 42 restantes, 21 receberam cateter nasoentérico (CNE) e outros 21 receberam jejunostomia. Os grupos foram similares no tocante às caracterícticas demográficas e clínicas. Os grupos CNE e Jejunostomia iniciaram terapia enteral precoce em 71,4% e 61,9% dos casos (p>0,05). A mediana do tempo de terapia enteral foi menor no grupo CNE (8,5 dias vs 15,3 dias), diferença não significativa. O grupo CNE necessitou mais frequentemente da introdução da terapia parenteral (p<0,05). As complicações relacionadas à via de acesso ocorreram em 38,0% e 28,5% nos grupos CNE e Jejunostomia (p>0,05), respectivamente. Nenhuma dessas causou repercussões graves ao paciente. Houve, no grupo CNE, quatro perdas e quatro obstruções do cateter e, no grupo Jejunostomia, duas perdas, quatro obstruções e dois episódios de extravasamento ao redor do cateter. No grupo Jejunostomia, os pacientes que apresentaram complicações com o cateter foram os queo utilizaram por mais tempo (26,5 dias) comparados com os pacientes sem complicações com o cateter (6,5 dias) (p<0,05). E apresentaram maior tempo de internação em CTI e no hospital (p<0,05). Concluímos que as duas vias de acesso enteral apresentam semelhante número de complicações relacionadas ao cateter. Contudo, a jejunostomia permite manter a terapia enteral por tempo mais prolongado, principalmente nos pacientes que apresentam complicações com o cateter, evitando assim a necessidade de terapia parenteral.Procedures for upper gastrointestinal (GI) cancer are complex and associated with high morbidity and mortality. The patients are frequently malnourished, thus early postoperative enteral therapy is recommended. However, there is no consensus concerning the best enteral therapy access in these cases. From 2008 to 2012, a prospective randomized trial in which 59 who undergo esophagectomy, total gastrectomy and cephalic pancreatoduodenectomy were selected. Four of them didn`tagree with randomization and 13 were excluded due to peroperative change of the planned procedures. Therefore 42 patients were included, 21 received nasoenteric tubes (CNE) and 21 jejunostomies. Demographic and clinical aspects were similar in both groups. The CNE and jejunostomy groups were started on early enteral therapy in 71.4% and 61.9% of cases (p>0.05), respectively. The median length of enteral therapy was lesser in the nasoenteric group (8.5 vs 15.3 days), but without statistical significance. However, this group required parenteral therapy more frequently (p<0.05). Complications related to the enteral route occurred in 38,0% and 28,5% of patients (p>0.05) in the CNE and jejunostomy groups, respectively and, none of them caused severe derangements. In CNE group, there were four losses and four tube obstructions. In the jejunostomy group, there were two losses, four obstructions and two cases of leakage around the tube. In this group, patients who had tube complications were those who used it for a longer time (26.5 days) compared to pacients without tube complications (6.5 days) (p<0.05). And had longer ICU and hospital stay (p<0.05). We conclude that both enteral routes are associated with similar number of tube related complications. However, the use of jejunostomy allows longer enteral therapy use, especially in those patients with complications, thus avoiding parenteral therapy.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSistema gastrointestinal CirurgiaIntubação gastrointestinal/efeitos adversosTrato gastrointestinal superior /cirurgiaJejunostomia/efeitos adversosProcedimentos cirúrgicos do sistema digestórioPeríodo pós-operatórioNeoplasias gastrointestinais/cirurgiaEstudos prospectivosTrato gastrointestinal superiorIntubação gastrointestinal e jejunostomiaNutrição enteralCirurgiaCateter nasoentérico ou jejunostomia como via de nutrição no pós-operatório de grandes procedimentos no trato gastrointestinal superiorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL04_06_2013.pdfapplication/pdf11587237https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-999HSB/1/04_06_2013.pdf208a8905fce12607c8e7d1b568d8bfc9MD51TEXT04_06_2013.pdf.txt04_06_2013.pdf.txtExtracted texttext/plain78204https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-999HSB/2/04_06_2013.pdf.txt20acd11eb062e013e885d6d0430adca1MD521843/BUOS-999HSB2019-11-14 17:01:59.135oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-999HSBRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T20:01:59Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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