Alterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Carolina Parussolo Andre
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/FRSS-BBAH9F
Resumo: A fístula perianal é uma doença que acomete principalmente pacientes jovens. A fistulotomia com sedenho cortante foi uma das primeiras técnicas descritas para o seu tratamento. Apesar de apresentar taxas de cura satisfatórias, seus resultados funcionais são bastante variáveis. Objetivos: Avaliar morfologicamente a musculatura esfincteriana de pacientes com fistula perianal submetidos a fistulotomia com sedenho cortante por meio de ultrassonografia anorretal tridimensional e identificar as correlações entre as alterações morfológicas identificadas com a função anal. Métodos: Quarenta pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante para tratamento de fístula perianal transesfincteriana criptogênica foram avaliados pelo escore de incontinência de Wexner e por ultrassonografia anorretal. Todas as estruturas anatômicas do canal anal e as alterações encontradas foram mensuradas e correlacionadas com o escore de Wexner. Resultados: Nos pacientes com alterações morfológicas na região anterior do canal anal, o maior comprimento do esfíncter anal externo anterior total e residual se correlacionaram com menor taxa de incontinência (p=0,009 e p=0,004 respectivamente), e o maior percentual de fibrose no esfíncter anal externo anterior e o maior ângulo de fibrose no esfíncter anal interno se correlacionaram com maior taxa de incontinência (p=0,031 e p=0,003 respectivamente). Conclusão: O tratamento da fistula transesfincteriana criptogênica anterior com sedenho cortante produz alterações estruturais no canal anal que podem comprometer a função anal.Palavras chaves: Fistula anal, sedenho cortante, incontinência fecal, ultrassonografia
id UFMG_e6e649256a8721169549ae81ccb464c6
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/FRSS-BBAH9F
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Lucia Câmara de Castro OliveiraRodrigo Gomes da SilvaSthela Maria Murad RegadasSthela Maria Murad RegadasRodrigo Gomes da SilvaAna Carolina Parussolo Andre2019-08-10T05:11:11Z2019-08-10T05:11:11Z2018-09-26http://hdl.handle.net/1843/FRSS-BBAH9FA fístula perianal é uma doença que acomete principalmente pacientes jovens. A fistulotomia com sedenho cortante foi uma das primeiras técnicas descritas para o seu tratamento. Apesar de apresentar taxas de cura satisfatórias, seus resultados funcionais são bastante variáveis. Objetivos: Avaliar morfologicamente a musculatura esfincteriana de pacientes com fistula perianal submetidos a fistulotomia com sedenho cortante por meio de ultrassonografia anorretal tridimensional e identificar as correlações entre as alterações morfológicas identificadas com a função anal. Métodos: Quarenta pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante para tratamento de fístula perianal transesfincteriana criptogênica foram avaliados pelo escore de incontinência de Wexner e por ultrassonografia anorretal. Todas as estruturas anatômicas do canal anal e as alterações encontradas foram mensuradas e correlacionadas com o escore de Wexner. Resultados: Nos pacientes com alterações morfológicas na região anterior do canal anal, o maior comprimento do esfíncter anal externo anterior total e residual se correlacionaram com menor taxa de incontinência (p=0,009 e p=0,004 respectivamente), e o maior percentual de fibrose no esfíncter anal externo anterior e o maior ângulo de fibrose no esfíncter anal interno se correlacionaram com maior taxa de incontinência (p=0,031 e p=0,003 respectivamente). Conclusão: O tratamento da fistula transesfincteriana criptogênica anterior com sedenho cortante produz alterações estruturais no canal anal que podem comprometer a função anal.Palavras chaves: Fistula anal, sedenho cortante, incontinência fecal, ultrassonografiaPerianal fistula is a frequent condiction that affects young patients. The cutting setton was one of the first operative techniques described for the treatment of perianal fistula, and although it has satisfactory cure rates, functional results are variable in the literature. Objectives: To evaluate the morphology of the anal sphincter muscles using three-dimensional anorectal ultrasound in patients with perianal fistula who underwent fistulotomy with cutting setton. To evaluate the correlations between possible morphological changes identified with anal continence. Methods: Forty patients who underwent surgical treatment for perianal fistula with cutting setton for the treatment of transsphincteric perianal cryptogenic fistula were asked to answer to the Wexner incontinence score and underwent anorectal ultrasonography to assess the anatomical configuration of the anal canal. All anatomical structures of the anal canal and the alterations found were measured and correlated with the clinical complaint of anal incontinence by the Wexner score. Results: The length of total and residual anterior external anal sphincter correlated with a lower incontinence rate (p =0.009 and p = 0.004, respectively). The highest percentage of fibrosis in the anterior external anal sphincter and the largest angle of fibrosis in the internal anal sphincter correlated with higher anal incontinence rate (p = 0.031 and p =0.003 respectively). Conclusion: The treatment with cutting setton causes morphological changes in the anal sphincter that may impact its functionality. Key words: fistula-in-ano, cutting setton, fecal incontinence, UltrasonographyUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGFístula RetalUltrassonografiaIncontinência Fecalincontinência fecalFistula analultrassonografiasedenho cortanteAlterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortanteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_de_mestrado.pdfapplication/pdf3453423https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FRSS-BBAH9F/1/dissertacao_de_mestrado.pdf984026dac32a8948b73e69514ea714bfMD51TEXTdissertacao_de_mestrado.pdf.txtdissertacao_de_mestrado.pdf.txtExtracted texttext/plain80830https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FRSS-BBAH9F/2/dissertacao_de_mestrado.pdf.txta9fbff771165b4873dc9173c0d5a12b9MD521843/FRSS-BBAH9F2019-11-14 11:27:54.518oai:repositorio.ufmg.br:1843/FRSS-BBAH9FRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:27:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Alterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante
title Alterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante
spellingShingle Alterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante
Ana Carolina Parussolo Andre
incontinência fecal
Fistula anal
ultrassonografia
sedenho cortante
Fístula Retal
Ultrassonografia
Incontinência Fecal
title_short Alterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante
title_full Alterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante
title_fullStr Alterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante
title_full_unstemmed Alterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante
title_sort Alterações funcionais e morfológicas da musculatura esfincteriana em pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante
author Ana Carolina Parussolo Andre
author_facet Ana Carolina Parussolo Andre
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lucia Câmara de Castro Oliveira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Rodrigo Gomes da Silva
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Sthela Maria Murad Regadas
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Sthela Maria Murad Regadas
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Rodrigo Gomes da Silva
dc.contributor.author.fl_str_mv Ana Carolina Parussolo Andre
contributor_str_mv Lucia Câmara de Castro Oliveira
Rodrigo Gomes da Silva
Sthela Maria Murad Regadas
Sthela Maria Murad Regadas
Rodrigo Gomes da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv incontinência fecal
Fistula anal
ultrassonografia
sedenho cortante
topic incontinência fecal
Fistula anal
ultrassonografia
sedenho cortante
Fístula Retal
Ultrassonografia
Incontinência Fecal
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Fístula Retal
Ultrassonografia
Incontinência Fecal
description A fístula perianal é uma doença que acomete principalmente pacientes jovens. A fistulotomia com sedenho cortante foi uma das primeiras técnicas descritas para o seu tratamento. Apesar de apresentar taxas de cura satisfatórias, seus resultados funcionais são bastante variáveis. Objetivos: Avaliar morfologicamente a musculatura esfincteriana de pacientes com fistula perianal submetidos a fistulotomia com sedenho cortante por meio de ultrassonografia anorretal tridimensional e identificar as correlações entre as alterações morfológicas identificadas com a função anal. Métodos: Quarenta pacientes submetidos a fistulotomia com sedenho cortante para tratamento de fístula perianal transesfincteriana criptogênica foram avaliados pelo escore de incontinência de Wexner e por ultrassonografia anorretal. Todas as estruturas anatômicas do canal anal e as alterações encontradas foram mensuradas e correlacionadas com o escore de Wexner. Resultados: Nos pacientes com alterações morfológicas na região anterior do canal anal, o maior comprimento do esfíncter anal externo anterior total e residual se correlacionaram com menor taxa de incontinência (p=0,009 e p=0,004 respectivamente), e o maior percentual de fibrose no esfíncter anal externo anterior e o maior ângulo de fibrose no esfíncter anal interno se correlacionaram com maior taxa de incontinência (p=0,031 e p=0,003 respectivamente). Conclusão: O tratamento da fistula transesfincteriana criptogênica anterior com sedenho cortante produz alterações estruturais no canal anal que podem comprometer a função anal.Palavras chaves: Fistula anal, sedenho cortante, incontinência fecal, ultrassonografia
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-09-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-10T05:11:11Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-10T05:11:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/FRSS-BBAH9F
url http://hdl.handle.net/1843/FRSS-BBAH9F
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FRSS-BBAH9F/1/dissertacao_de_mestrado.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FRSS-BBAH9F/2/dissertacao_de_mestrado.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 984026dac32a8948b73e69514ea714bf
a9fbff771165b4873dc9173c0d5a12b9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589201881464832