Associação e valor preditivo da classificação WIfI (wound, ischemia, foot infection) com amputação maior e mortalidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alessandra Rocha Luz
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36093
https://orcid.org/0000-0003-3688-6619
Resumo: ASSOCIAÇÃO E VALOR PREDITIVO DA CLASSIFICAÇÃO WOUND, ISCHEMIA, FOOT INFECTION (WIfi) COM AMPUTAÇÃO MAIOR E MORTALIDADE Objetivo: verificar a associação e valor preditivo da classificação Wound, Ischemia, Foot Infection (WIfI) em pacientes com doença arterial periférica (DAP) e/ou pé diabético em relação à probabilidade de amputação maior e morte. Material e método: estudo coorte retrospectivo no Hospital Risoleta Tolentino Neves em Belo Horizonte-MG em pacientes com pé diabético e/ou doença arterial periférica entre janiero de 2015 e dezembro de 2017. Avaliou-se história clínica, comorbidades, revascularizações e amputações, risco nutricional, mobilidade e mortalidade. Todos os pacientes foram estratificados pela classificação Wound, Ischemia, foot Infection (WIfI) e foram classificados em estágios de risco de amputação: estágio 1: risco muito baixo, estágio 2: risco baixo, estágio 3: risco moderado e estágio 4: risco alto. Os pacientes foram seguidos pelo período médio de um ano. Resultados: foram avaliados 660 pacientes nos seguintes estágios de risco: estágio 1 -10,6%; estágio 2 - 21,3%; estágio 3 - 33,1%; estágio 4 - 34,8%. A maioria homens (62,9%) tinha como comorbidades predominantes a hipertensão arterial (84,4%), diabetes mellitus (67,1%) e tabagismo (61,9%). Dois terços (67%) dos pacientes apresentaram risco nutricional, sendo 90,5% destes desnutridos ou obesos. Revascularizações, durante a internação e taxas de amputação maior e mortalidade, aumentaram com a evolução do estágio de risco. Amputação maior durante a internação foi de 17,8%, com 36% no estágio 4; a mortalidade intra-hospitalar foi de 7,1%, com taxas maiores nos estágios 3 (6,3%) e 4 (10,8%). O tempo de internação aumentou com a evolução do estágio de risco WIfI. As revascularizações foram realizadas em 41,2% na internação e adicionais 20,9% no seguimento. Destes, 15,1% foram reintervenções. O período de acompanhamento médio foi de 428,7 dias (7-1391 dias). A mobilidade no seguimento piora com a evolução do estágio de risco WIfI. A taxa de amputação maior foi de 26,5%, com diferença estatística entre os estágios de risco 4 e estágios de risco 1, sendo 5,7% para estágios de risco 1 (OR 0,149; IC 0,053 – 0,414) e 46% para os estágios de risco 4 (OR 4,472; IC 3,103 – 6,445). A sobrevida livre de amputação maior foi de 64,3%, destes 85,7% para estágios de risco 1(OR 3,699; IC 1,856 – 7,372) e 46,5% para estágio de risco 4 (OR 0,306; IC 0,219 – 0,429). A taxa de mortalidade foi de 15,9%, com 8,5% para estágios de risco 1 (OR 0,465; IC 0,196 – 1,103) e 21,7% para estágios de risco 4 (OR 1,894; IC 1,242 – 2,889). Após análise com curvas ROC (Receiver operating characteristic curves), identificou-se que o estágio de risco 4 apresentou sensibilidade de 60,57% (IC 95%; 52-67,9) e especificidade de 74,43% (IC 95% 70,3-78,3) para amputações maiores. Conclusões: em pacientes com risco a viabilidade dos membros por doença arterial periférica e pé diabético, a classificação WIfI se associa a amputação e mortalidade. Evidenciou-se que o aumento do estágio de risco pela classificação WIfI associou-se a elevadas taxas amputação e mortalidade e também à piora clínica, laboratorial, nutricional e da mobilidade. O estágio de risco WIfI 4 possui alta especificidade e sensibilidade em predizer amputação. As taxas de amputação e de mortalidade relatadas foram semelhantes às de centro de excelência internacionais, muito abaixo da média nacional.
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Todos os pacientes foram estratificados pela classificação Wound, Ischemia, foot Infection (WIfI) e foram classificados em estágios de risco de amputação: estágio 1: risco muito baixo, estágio 2: risco baixo, estágio 3: risco moderado e estágio 4: risco alto. Os pacientes foram seguidos pelo período médio de um ano. Resultados: foram avaliados 660 pacientes nos seguintes estágios de risco: estágio 1 -10,6%; estágio 2 - 21,3%; estágio 3 - 33,1%; estágio 4 - 34,8%. A maioria homens (62,9%) tinha como comorbidades predominantes a hipertensão arterial (84,4%), diabetes mellitus (67,1%) e tabagismo (61,9%). Dois terços (67%) dos pacientes apresentaram risco nutricional, sendo 90,5% destes desnutridos ou obesos. Revascularizações, durante a internação e taxas de amputação maior e mortalidade, aumentaram com a evolução do estágio de risco. Amputação maior durante a internação foi de 17,8%, com 36% no estágio 4; a mortalidade intra-hospitalar foi de 7,1%, com taxas maiores nos estágios 3 (6,3%) e 4 (10,8%). O tempo de internação aumentou com a evolução do estágio de risco WIfI. As revascularizações foram realizadas em 41,2% na internação e adicionais 20,9% no seguimento. Destes, 15,1% foram reintervenções. O período de acompanhamento médio foi de 428,7 dias (7-1391 dias). A mobilidade no seguimento piora com a evolução do estágio de risco WIfI. A taxa de amputação maior foi de 26,5%, com diferença estatística entre os estágios de risco 4 e estágios de risco 1, sendo 5,7% para estágios de risco 1 (OR 0,149; IC 0,053 – 0,414) e 46% para os estágios de risco 4 (OR 4,472; IC 3,103 – 6,445). A sobrevida livre de amputação maior foi de 64,3%, destes 85,7% para estágios de risco 1(OR 3,699; IC 1,856 – 7,372) e 46,5% para estágio de risco 4 (OR 0,306; IC 0,219 – 0,429). A taxa de mortalidade foi de 15,9%, com 8,5% para estágios de risco 1 (OR 0,465; IC 0,196 – 1,103) e 21,7% para estágios de risco 4 (OR 1,894; IC 1,242 – 2,889). Após análise com curvas ROC (Receiver operating characteristic curves), identificou-se que o estágio de risco 4 apresentou sensibilidade de 60,57% (IC 95%; 52-67,9) e especificidade de 74,43% (IC 95% 70,3-78,3) para amputações maiores. Conclusões: em pacientes com risco a viabilidade dos membros por doença arterial periférica e pé diabético, a classificação WIfI se associa a amputação e mortalidade. Evidenciou-se que o aumento do estágio de risco pela classificação WIfI associou-se a elevadas taxas amputação e mortalidade e também à piora clínica, laboratorial, nutricional e da mobilidade. O estágio de risco WIfI 4 possui alta especificidade e sensibilidade em predizer amputação. As taxas de amputação e de mortalidade relatadas foram semelhantes às de centro de excelência internacionais, muito abaixo da média nacional.ASSOCIATION AND PREDICTIVE VALUE OF THE WIFI (WOUND, ISCHEMIA AND FOOT INFECTION) CLASSIFICATION SYSTEM WITH MAJOR AMPUTATION AND MORTALITY Objective: to verify the association and predictive value of the SVS-WIfI (Wound, Ischemia and foot Infection) Classification System with major amputation and death rates in patients with peripheral arterial disease (PAD) and / or diabetic foot. Material and Methods: a retrospective cohort was conducted at University Hospital Risoleta Tolentino Neves in Belo Horizonte-MG/Brazil in patients with diabetic foot and / or peripheral arterial disease from January 2015 to December 2017 recording clinical history, risk factors and comorbidities, nutritional status, functional mobility, revascularizations, minor and major amputations, and mortality rates. All patients were stratified according to SVS-WIfI classification system and were classified into amputation risk stages: stage 1: very low risk; stage 2: low risk; stage 3: moderate risk; and stage 4: high risk . Results: 660 patients were enrolled at the following risk stages: stage 1 -10.6%; stage 2 - 21.3%; stage 3 - 33.1%; stage 4 - 34.8%. The majority of men (62.9%) had arterial hypertension (84.4%), diabetes mellitus (67.1%) and smoking (61.9%) as predominant risk factors and comorbidities. Two-thirds (67%) of the patients were at nutritional risk (90.5% malnourished or obese). Revascularizations, major amputation and mortality rates increased as the risk stage worsened. The major amputation rate during hospitalization was 17.8% (36% in stage 4); In-hospital mortality rate was 7.1% (10.8% in stage 4). The length of stay increased as the WIfI risk stage worsened. The revascularization rate was 41.2% at the first hospitalization with additional 20.9% during the follow-up (15.1% reinterventions). The average follow-up period was 428.7 days (range 7-1391 days). Functional mobility worsened as WIfI risk stage increased. The highest amputation rate was 26.5%, with a statistical difference between risk stages 4 and risk stages 1, with 5.7% for risk stages 1 (OR 0.149; CI 0.053 - 0.414) and 46% for risk stages 4 (OR 4.472; CI 3.103 - 6.445). The longest amputation-free survival was 64.3%, of which 85.7% for risk stages 1 (OR 3.699; CI 1.856 - 7.372) and 46.5% for risk stage 4 (OR 0.306; CI 0.219 - 0.429 ). The mortality rate was 15.9%, with 8.5% for risk stages 1 (OR 0.465; CI 0.196 - 1.103) and 21.7% for risk stages 4 (OR 1.894; CI 1.242 - 2.889).The Receiver operating characteristic (ROC) curves demonstrated that the stage risk 4 had sensitivity of 60.57% (95% CI; 52-67.9) and specificity of 74.43% (95% CI 70.3-78.3) in predicting major amputations. Conclusions: in patients with chronic limb threatening due to peripheral arterial disease and diabetic foot, the WIfI classification is associated with major amputation and mortality. As the WIfI risk stage worsened, it was associated with higher amputation and mortality rates and also with the clinical, laboratory, nutritional and functional mobility worsening. The WIfI risk stage 4 has high specificity and sensitivity in predicting major amputation. The reported major amputation and mortality rates were similar to those of the international centers of excellence.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAAmputaçãoAnálise de SobrevidaDiabetes MellitusDoença Arterial PeriféricaMortalidadePé DiabéticoTabagismoTempo de InternaçãoAmputaçãoAnálise de SobrevidaDiabetes MellitusDoença Arterial PeriféricaMortalidadeAssociação e valor preditivo da classificação WIfI (wound, ischemia, foot infection) com amputação maior e mortalidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAlessandra Rocha Luz_dissertação_02_03_2020.pdfAlessandra Rocha Luz_dissertação_02_03_2020.pdfapplication/pdf1210638https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36093/1/Alessandra%20Rocha%20Luz_disserta%c3%a7%c3%a3o_02_03_2020.pdf0383d0c1f8c38e49783079215ed22c90MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36093/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/360932021-05-25 14:22:27.692oai:repositorio.ufmg.br:1843/36093TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-05-25T17:22:27Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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