Proposta metodológica para classificação da vulnerabilidade socioambiental: um estudo de caso de Belo Horizonte

• Autor(a) principal: Vinicius Junio de Oliveira
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/IGCM-AV3MXT
• topic: IDHM; UDH; vulnerabilidade socioambiental; inundação; risco; Inundações Belo Horizonte (MG); Índice de desenvolvimento humano; Geoprocessamento; Pobres Habitações Belo Horizonte (MG)

O crescimento abrupto das capitais brasileiras, a partir da década de 1950, causou um aumento significativo na demando por habitações. Esse fenômeno contribuiu para elevação dos preços dos terrenos nas grandes cidades. A população menos favorecida, economicamente, teve que ocupar os terrenos mais baratos, que nem sempre estavam em lugares seguros, sujeitos aos riscos ambientais. Neste contexto surge o conceito de vulnerabilidade socioambiental Situações em que justamente os grupos sociais com maiores níveis de pobreza e privação social vão residir nas áreas com maior exposição ao risco e à degradação ambiental. No presente trabalho o conceito de vulnerabilidade socioambiental é estabelecido pela junção entre duas dimensões: socioeconômica, representada pelo IDH Municipal, e risco ambiental, representada pelas áreas de risco de inundação no município de Belo Horizonte. O principal objetivo é categorizar e analisar a vulnerabilidade socioambiental utilizando ferramentas de geoprocessamento. A metodologia do trabalho está dividida em três etapas principais: levantamento de dados, tratamento dos dados e elaboração cartográfica. A vulnerabilidade socioambiental está categorizada em quatro classes: muito baixa, baixa, alta e muito alta. Os resultados demonstram que em Belo Horizonte a maioria das unidades de desenvolvimento humanos foram classificadas como de alta vulnerabilidade, 31% do total. Com baixa vulnerabilidade 30%, muito baixa 16 % e muito alta 23%. Existe um padrão claro no sentido centro periferia, com as regiões menos vulneráveis centralizadas e as regiões mais vulneráveis nas bordas da cidade.