Controle e integração dos trabalhadores no cotidiano fabril: estudo para o setor eletro-mecânico e metalúrgico da região metropolitana de Belo Horizonte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1989 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/FAEC-86XNFW |
Resumo: | este trabalho teve origem na discussão sobre as relações entre a experiência na Escola e o mundo do trabalho. Inicialmente buscávamos refletir que marcas deixa na vida dos operários, sua passagem pela Escola.Com o avanço desta reflexão e da pesquisa sobre o tema, deslocamos o foco de nossa análise. Apesar de algumas referências sobre a cida no trabalho, inicialmente partimos da análise do sistema escolar. No desenvolvimento do trabalho, para compreender o processo educativo dos trabalhadores, optamos por fazer uma análise da vida cotidiana no mundo da produção. Está presente nas fábricas um projeto educativo com a estruturação de mecanismos para educar os "bons trabalhadores", dominando seu tmepo, seu espaço, seus desejos e motivações para adequá-los à produção. O objetivo deste estudo foi entender mais profundamente o processo educativo que se desenvolve na fábrica, estruturado nas políticas organizacionais. Para isto, analisamos as relações que se estabelecem no interior da indústria, as estratégias de disciplinamento da força de trabalho e de controle do processo produtivo. Investigamos o processo e a organização do trabalho em algumas empresas multinacionais dos setores eletromecânico e metalúrgico presentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, buscando compreender a estrutura organizacional e as relações estabelecidas em seu interior. Tomamos como referência, as práticas administrativo-organizacionais das empresas multinacionais no setor da indústria metalúrgica e no ramo de bens de consumo duráveis e bens de capital-mecânica, material de transporte, material eletrico e componentes, da região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Isto se justifica pelo seguinte: Na primeira parte do nosso trabalho, buscamos situar o contexto mais geral, caracterizando as organizações industriais e a população trabalhadora que se encontram nesta região. Discutimos o processo de industrialização acelerada, gerador de condições econômicas e sociais necessárias para a formação de uma nova classe trabalhadora e de novos grupos de empresários na região. O entendimento da estrutura e relações no interior das fábricas não pode estas separado da análise do contexto sócio-econômico e político em que estas se inserem. Por isto procuramos descrever o processo de industrialização e o quadro social de região pesquisada. Na segunda parte, dividida em três capitulos, descrevemos vivências cotidianas e tentamos desvendar as relações que se instauram no interior das fábricas. Discutimos as formas adotadas pelas empresas para admninistrar e organizar o trabalho quadro atual e tendência. |
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