A cena cindida e a partilha do cinema - o dispositivo tribunal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/37978 https://orcid.org/ 0000-0002-8538-1185 |
Resumo: | No filme Bamako (2006), o diretor mauritano Abderrahmane Sissako coloca lado a lado, num tribunal imaginário, o povo africano expropriado de suas formas de vida e as grandes corporações financeiras mundiais, e, assim, permite ao cinema escrever a história a contrapelo. No terreno das ficções cinematográficas, atravessado pelo real, impregnado pelo pó da terra e por rostos negros, num mundo dividido e injusto, onde só os donos do capital têm voz, reescrever a história é conceder ao outro o tempo da imagem e do verbo. É, portanto, reinventar a política. |
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No filme Bamako (2006), o diretor mauritano Abderrahmane Sissako coloca lado a lado, num tribunal imaginário, o povo africano expropriado de suas formas de vida e as grandes corporações financeiras mundiais, e, assim, permite ao cinema escrever a história a contrapelo. No terreno das ficções cinematográficas, atravessado pelo real, impregnado pelo pó da terra e por rostos negros, num mundo dividido e injusto, onde só os donos do capital têm voz, reescrever a história é conceder ao outro o tempo da imagem e do verbo. É, portanto, reinventar a política. |
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